Eduardo foi contratado pela maior empresa de design automóvel do mundo. Barbara é médica do Serviço Nacional de Saúde. Era aluna de 20 valores. Maria faz jóias exclusivas. Algumas estão em expostas no Museu Maat. Três histórias de sucesso. O que surpreende é que todos estudaram em escolas com fama de serem más.
Catarina tem 16 anos e realizará este ano exames do Secundário pela primeira vez, enquanto Guilherme, de 17, terminará o 12.º ano em plena pandemia. Estão entre milhares de jovens que ainda não sabem como vão ser os exames nacionais e explicam o que os preocupa.
«No ano passado, fiz os exames de Matemática Aplicada às Ciências Sociais e Geografia, para melhoria da classificação interna, sem quaisquer problemas. Estava nervoso e falava constantemente com os meus colegas sobre como tudo aconteceria, mas realmente acho que não nos podemos queixar porque correu tudo bem na nossa escola. Só espero que aconteça o mesmo este ano», começa por explicar Guilherme, estudante de 17 anos do Agrupamento de Linda-a-Velha e Queijas, no concelho de Oeiras.
A Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior reuniu na passada quinta-feira, mas não tomou qualquer decisão sobre os exames nacionais, ou seja, se serão realizados a todas as disciplinas ou, tal como nos dois últimos anos, apenas às disciplinas específicas para o ingresso no superior.
A falta de decisão ter-se-á devido à não existência de qualquer proposta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
As inscrições para os exames realizam-se dentro de pouco mais que duas semanas e os alunos e professores continuam sem saber qual o cenário que terão.