9 de Junho de 2021 archive

Sobre a Reutilização dos Manuais Escolares

De acordo com a informação disponível no portal dos manuais escolares sobre a reutilização dos manuais escolares para 2021/2022 os alunos que pretendam ter acesso aos manuais gratuitos têm de fazer a devolução dos manuais que receberam em 2020/2021.

Contudo, a informação no portal refere que os manuais devem ser devolvidos, em data e condições a especificar futuramente. Estamos no fim do ano letivo e parece que ainda ninguém sabe como se vai processar esta devolução.

E seria importante esclarecer esta situação, visto que as condições para acesso gratuito aos manuais passam pela devolução do manual em condições de reutilização.

 

Não. Na sequência da aprovação do Orçamento Suplementar para 2020, no Parlamento, no dia 3 de julho, ficou “suspensa a obrigatoriedade de devolução dos manuais escolares gratuitos entregues no ano letivo 2019/2020, a fim de serem garantidas as condições para a recuperação das aprendizagens dos alunos”.
Assim sendo, a reutilização será retomada no ano letivo 2021/2022, nos moldes em que funcionou no ano letivo 2018/2019. Desta forma, no final do ano letivo 2020/2021, os manuais escolares devem ser devolvidos, em data e condições a especificar futuramente. A devolução terá de ser feita à escola onde o(s) aluno(s) estava(m) matriculado(s), no momento do resgate dos vales.

 

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Até Meados de Setembro É Obrigatório o Uso de Máscara em Espaços Públicos

Ainda tenho esperança que o ano letivo arranque em meados de setembro sem a obrigatoriedade do uso de máscara e com a tão prometida imunidade de grupo concluída.

 

Renovada até meio de setembro obrigação de usar máscara na rua – só PS, CDS e deputada não inscrita Cristina Rodrigues votaram a favor

 

 

O Parlamento aprovou esta quarta-feira o projeto-lei do PS que renova por mais 90 dias a obrigatoriedade de usar máscaras em espaços públicos, medida que vigora em Portugal desde 28 de outubro e que terminaria em 13 de junho.

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Após a Notificação da Reclamação…

…nos últimos anos as listas definitivas foram publicadas entre os 7 e os 16 dias após esta notificação.

Continuo no entanto a achar que as listas definitivas serão publicadas entre o dia 14 e 18 de junho, mas agora inclino-me mais para que seja apenas no fim da próxima semana, com um prazo de diferença entre os 7 e os 9 dias após a notificação de hoje.

 

Em 2020 a notificação foi publicada em 23 de junho e as listas foram publicadas no dia 7 de julho (decorreram 14 dias).

Em 2019 a notificação foi publicada dia 22 de maio e as listas foram publicadas no dia 6 de junho (decorreram 16 dias).

EM 2018, no dia 13 de julho com as as listas a serem publicadas no dia 23 de julho (10 dias).

Em 2017, no dia 6 de julho, com as listas a serem publicadas no dia 18 de julho (13 dias).

Em 2016, no dia 23 de junho, com as listas a serem publicadas no dia 30 de junho (7 dias).

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Notificação da decisão da reclamação

Encontra-se disponível para consulta, a notificação da reclamação.

SIGRHE – Aceder à notificação da decisão da reclamação

Nota informativa – Notificação da decisão da reclamação

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Serviço sujo em nome da pandemia

 

Já se sabe que tudo o que vem de grupos de trabalho constituídos por independentes (nomeados pelo Governo e compostos por prosélitos seus) é bom e tem selo prévio de qualidade oficial. Numa escola da Amadora, António Costa e Tiago Brandão Rodrigues certificaram essa qualidade, protagonizando um lance de propaganda, com a designação cínica de “Plano 21/23 Escola+”. O ministro da Educação, lendo um discurso mal feito mas manipulador, anunciou uma dotação de 901,3 milhões de euros para o plano (140 milhões para recursos humanos, 43,5 para formação, 47,3 para digitalização e 670,5 para equipamentos e infra-estruturas). António Costa fechou a festa evocando “o triângulo de sucesso nas escolas”: descentralização, autonomia e flexibilidade.
O que se retira de toda esta narrativa enganadora é a inexistência de medidas para combater os problemas de sempre, agravados agora. Nenhuma referência para a redução do número de alunos por turma, a medida que mais sentido faria para responder às dificuldades e particularidades de cada aluno e melhorar as suas aprendizagens. Nenhuma intenção eficaz para prevenir a prevalência da indisciplina, fenómeno que mais impede o trabalho em sala de aula. Nem um ténue reconhecimento sobre a falência de uma inclusão que excluiu ainda mais os que careciam de apoio específico e prejudicou enormemente o trabalho dos restantes e dos professores. Nenhuma alusão ao indispensável reforço das equipas de intervenção precoce, depois de termos tido cerca de 90 mil crianças com necessidades educativas especiais abandonadas durante os períodos de suspensão do ensino presencial. Nenhum sinal de reconhecimento de que a autonomia profissional de cada professor é fulcral para promover a diferenciação pedagógica que a situação actual requer. Nada quanto ao tão reclamado alívio do trabalho burocrático que recai sobre os docentes, para que se pudessem concentrar nas tarefas exclusivas de ensino. Silêncio quanto à necessidade imperiosa de, no primeiro ciclo do ensino básico, não constituirmos turmas onde coexistam anos diferentes de escolaridade. Em contrapartida, mais formação inútil e causticante para os professores, entregue aos bonzos do regime, mais tutorias em grupos (cuja dimensão mata o conceito), mais tretas pedagógicas (clubes de ciência, recuperações com artes e humanidades e oficinas de escrita). Em resumo, assistimos a um enunciado de intenções, para dar fôlego às medidas que o Governo vem desenvolvendo desde 2015, relativamente às quais a maioria dos professores percebeu, de há muito, que dão resultados contrários aos pretendidos.
Atirados ao ar, os números sugestionam os incautos. Ponderados com os contextos a que respeitam, podem esvaziar-se facilmente. Como irão ser relacionados com as verbas consignadas à Educação, em cada um dos dois OE a aprovar, os 901,3 milhões agora referidos para dois anos? Vão somar-se às dotações previsíveis ou irão, outrossim e ao invés, aliviar o esforço do Estado com a Educação, em sede de orçamentos? Os 670,5 milhões destinados a equipamentos e infraestruturas somam-se ao que já foi anunciado para a transição digital ou foram, agora, simplesmente desagregados dessa verba? Porque não relativizaram, António Costa e Tiago, os 3300 docentes, que disseram que serão contratados, com o número dos que sairão para a reforma, mais de 2000 só neste ano? Que leitura política pode ser feita quando comparamos o que se consigna à Educação com os milhares de milhões que vão ser transferidos para outras áreas da economia, ou quando verificamos que para o que é critico para o funcionamento do sistema (as pessoas) apenas se reserva 15,5% do total?
Como ousam pedir mais empenho e esforço a professores que, com trinta anos de serviço e elevadas classificações de desempenho, permanecem absurdamente retidos no 4º escalão da carreira? Como ousam pedir mais empenho e esforço a professores submetidos à arbitrariedade que preside à atribuição das menções de mérito, com todo o cortejo de opacidade que as serve?
Substituir o apuramento sério das carências dos alunos e a intervenção educativa para as superar por compra de mais computadores e meios digitais, porque é esse o investimento dominante do plano, é fazer serviço sujo em nome da pandemia.

In Público de 9.6.21

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Sobre a autonomia curricular

 

 

 

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