Julho 2021 archive

Um País Amador quer Medalhas Profissionais

Um país que está a anos luz das infraestruturas desportivas de outros países, quer medalhas olímpicas…
Um país que só pensa em futebol, quer medalhas olímpicas…
Um país que tirou horas à disciplina de educação física, quer medalhas olímpicas…
Um país que despreza a educação física no 1º ciclo, quer medalhas olímpicas…
Um país em que os principais eventos do desporto escolar encaixotam professores e alunos em salas de aula para dormir, quer medalhas olímpicas…
Um país onde os alunos têm cargas letivas brutais e para conciliarem a prática desportiva são obrigados a chegar a casa às 20, 21, 22 horas e ainda têm que ir estudar para o teste que aí vem, quer medalhas olímpicas…
Um país onde a maioria dos professores e pais não tem cultura desportiva, onde se marca aulas e testes em cima dos treinos do Desporto Escolar, quer medalhas olímpicas…
Um país que não gosta de desporto, gosta do “palco”, da festa, do sucesso, e prefere passar horas a discutir se foi ou não penalti, quer medalhas olímpicas…
Um país em que são os pais a suportar as despesas do sonho olímpico desde tenra idade, quer medalhas olímpicas…
Um país em que os seus atletas viajam em “low cost”, dormem nos aeroportos, são completos amadores, quer medalhas olímpicas…
Olhem para a Espanha, olhem para os Estados Unidos, olhem para Inglaterra, olhem para tantos outros e depois questionem-se se realmente queremos medalhas olímpicas…
Olímpicos, ignorem a ignorância e o ruído, sois o verdadeiro exemplo de amor à pátria e cada lágrima, cada gota de suor é cristalina, pura e honesta. Sois uns heróis e quem tem dois dedos de testa tem noção do que abdicaram para chegar onde chegaram. O meu/nosso muito obrigado!
por Alexandre Henriques, em www.ComRegras.com

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Precisa-se de Professor(a) de Português

 

Professor(a) de Português

1º, 2º, 3º ano Ensino Profissional – Ensino Secundário

Escola Profissional Magestil

Avenida Almirante Gago Coutinho, nº 95, 1700-028 Lisboa

Envio de cv para  rh@magestil.pt ou gabinetecomunicacao@magestil.pt

 

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Menos alunos, mais professores e menos chumbos

 

No ano letivo 2019/2020 registou-se uma continuidade da redução do número de alunos em todos os subsistemas de ensino, com uma quebra de cerca de 15 mil alunos no último ano, de acordo com os dados do relatório ‘Educação em Números’, da Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência, divulgados pelo Governo.

Sublinhando tratar-se de uma redução “reflexo da demografia”, a tutela realça, contudo, “uma ligeira subida do número de crianças que frequentam a Educação Pré-Escolar (mais cerca de 7.300)”.

Este aumento, lê-se na nota do ministério da Educação enviada ao Notícias ao Minuto, “é acompanhado de uma subida da taxa de escolarização, consequência do esforço de valorização da importância da Educação Pré-Escolar, reconhecida cada vez mais pelas famílias e da abertura de salas na rede pública”.

Por outro lado, o Executivo destaca o “aumento progressivo do número de docentes” que não acompanha a redução do número de alunos. Segundo os dados do relatório, nos últimos cinco anos, registou-se um aumento de cerca de 7.000 professores, “fruto do investimento em medidas de apoio aos alunos, como as tutorias, a redução do número de alunos por turma ou o investimento em programas específicos”.

Este investimento em recursos humanos, frisa a tutela, leva a que se registe também uma “diminuição progressiva do rácio alunos/professor (13 no 1.º ciclo; 9,2 no 2.º ciclo; e 8,2 no 3.º ciclo e secundário).

Outro dos dados assinalados é a “melhoria global dos resultados na diminuição das taxas de retenção e desistência, com principal destaque para a queda de 4,5% no ensino secundário. “Esta melhoria tem sido consistente ao longo dos anos, sendo de destacar que, em apenas 15 anos, a taxa de retenção baixou de 30,6% para 8,4%”, destaca a nota.

Ainda de acordo com o relatório, “acompanha esta melhoria dos resultados a diversificação da oferta formativa, tendo triplicado – no mesmo período – o número de alunos que frequenta o ensino profissional”.

Por fim, no que toca aos recursos tecnológicos, o ano 2019/2020 registou uma diminuição do número de alunos por computador com internet, “uma tendência que acelerará por via da chegada às escolas, durante o último ano, de mais de cerca de meio milhão de equipamentos”.

 

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Concurso anual com vista ao suprimento das necessidades de contratação de pessoal docente, da Casa Pia de Lisboa, I.P

 

Informa-se que se encontra aberto, a partir de 5.ª feira (inclusive), 29 de julho de 2021, pelo prazo de 5 dias úteis, concurso anual com vista ao suprimento das necessidades de contratação de pessoal docente, da Casa Pia de Lisboa, I.P., para o ano escolar de 2021/2022.

 

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Assinem – PELO CUMPRIMENTO INEQUÍVOCO DA LEI N.º47/2021 de 23 de junho

 

Para: Exmo. Senhor Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues; Exma. Senhora Diretora Geral da DGAE, Susana Castanheira Lopes

No âmbito do encontro de 30 de junho com as confederações sindicais, o Ministério da Educação, representado por Inês Ramires, Secretária de Estado, fez saber que mantém a intenção, anunciada em Agosto de 2020, de levar ao próximo concurso de Mobilidade Interna apenas uma tipologia de horário.

A 27 de julho, a DGAE anunciou (mais cedo do que o expectável) a abertura da aplicação para que as escolas procedam ao pedido de horários (até 30 de julho de 2021) informando os Diretores que:
“Os horários incompletos não serão considerados para o concurso das necessidades temporárias, em particular ponto 9, subcapítulo B, II capítulo [9 — Aos docentes opositores ao concurso de Mobilidade Interna apenas serão disponibilizados horários completos, devendo os docentes manifestar as suas preferências por ordem decrescente de prioridade] e ponto 1, subcapítulo A, III capítulo [1 — Aos candidatos opositores ao concurso de Contratação Inicial apenas serão disponibilizados horários completos, devendo os docentes manifestar as suas preferências por ordem decrescente de prioridade] ambos da Parte IV do Aviso de Abertura do concurso.”

Pelo exposto, nem sequer fica totalmente claro se haverá ou não lugar a horários incompletos a opositores à Mobilidade Interna que transitem para as Reservas de Recrutamento.

E note-se que a intenção anunciada:
– não decorre de nenhuma alteração ao normativo aos Concursos (que continua a ser o Decreto Lei n.º132, de 2012);
– não decorre de nenhuma imposição Jurídica, já que o Acordão do TCA do Sul dá poder discricionário ao Governo para “adotar a solução que melhor sirva o sistema educativo, assente numa adequada gestão de recursos humanos docentes e na utilização de dinheiros públicos”;
– e nem decorre de qualquer facto ou dado objetivo apresentado pelo Governo ou Ministério da Educação.

Ora, no único ano em que esta intenção foi colocada em prática – 2017 – o caos criado nas Escolas foi evidente, com manifestações de rua, petições, ações de massa em Tribunal e colocações de professores ao longo de todo o ano letivo, que culminaram com uma ação inédita na Assembleia da República com a aprovação da Lei n.º17/2018 pelo BE, PCP, PEV, PSD e CDS-PP, que determinou a distribuição de todas as tipologias de horários no concurso de mobilidade interna de 2018, que agora finda.
Nos três anos letivos subsequentes – 2018/19, 2019/2020 e 2020/21 – não houve qualquer nota de contestação ao concurso de Mobilidade Interna.
E os dados comparativos mostram que o Governo recorreu e gastou muito mais em contratação em 2017 relativamente a 2018.

Esta insistência é portanto, para nós, totalmente incompreensível.
E não apenas para nós, muito dos quais lesados num 2017 de má memória, como:
– para as entidades sindicais e os representantes dos Diretores de Escolas, que o afirmaram publicamente ainda em Agosto de 2020;
– para os 8742 cidadãos que assinaram e foram escutados ao abrigo do direito da Petição Nº 199/XIV/2ª;
– para os Senhores Deputados do BE, PCP, PEV, PAN e PSD presentes na Comissão de Educação e Ciência, que apresentaram Projetos de Resolução com recomendações ao Governo nesta matéria;
– e para as Senhoras Deputadas Joacine K. Moreira e Cristina Rodrigues e para os Senhores e Senhoras Deputados do BE, PCP, PEV, PAN, PSD, CDS-PP e CH que, a 20 de maio de 2021, aquando da votação da Lei nº47, que determina a revisão do regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos básico e secundário, consideraram que, entre outros critérios, tal revisão se deve orientar “pela inclusão dos horários incompletos para efeitos de Mobilidade Interna”.

Publicada esta Lei, os Professores vêm apelar ao seu cumprimento célere, em respeito pela vontade e soberania da Assembleia da República, solicitando a Vossa Excelência que convoque e escute as Entidades e Confederações Sindicais com urgência, em particular ao STOP, SIPE, FENPROF, FNE e FNEI a quem confiamos as nossas razões.

Assim, os Professores aqui abaixo assinados – a esmagadora maioria dos quais conscientes de que serão, mais cedo ou mais tarde, todos lesados – vêm por este meio, demonstrar o seu claro e inequívoco apoio aos sindicatos e confederações sindicais chamados às negociações no cumprimento da Lei n.º47/2021 em particular pela inclusão de todos os horários na mobilidade interna, fator determinante na salvaguarda e respeito pela graduação profissional.

 

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As vagas para o Ensino Superior voltam a aumentar

Vagas voltam a aumentar: Porto e Lisboa são as que mais ganham

As vagas para o Ensino Superior voltam a aumentar: este ano serão 52 242, o maior número desde 2015 e mais 834 do que no ano passado. As instituições do Porto e de Lisboa são as que mais lugares ganham, graças ao reforço da oferta na área digital e dos cursos com índice de excelência (que conjuga a procura com uma média de ingresso superior a 17 valores). As candidaturas arrancam dia 6.

Só as universidades do Porto e Nova de Lisboa terão mais 233 e 146 vagas do que em 2020, respetivamente. São as instituições que mais ganham, especialmente graças ao indicador de excelência. A Universidade de Lisboa abre mais 56 vagas, que corresponde ao reforço nos cursos de excelência, nomeadamente Engenharia Aeroespacial e Engenharia Física e Tecnológica, que registaram das médias de ingresso mais elevadas.

No total, as instituições em Lisboa e Porto ganham 455 vagas (totalizando 21 463 lugares) enquanto nas regiões de menor pressão demográfica o acréscimo é de 311 lugares (sendo disponibilizados 16 087 lugares). O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Pedro Dominguinhos, admite que os números não o surpreendem. No parecer sobre a fixação de vagas, alertava para a possibilidade de o índice de excelência provocar um aumento significativo de vagas no Porto e Lisboa. As instituições do Interior, no entanto, reforçam as vagas na área do digital, sublinha.

Veja aqui as vagas de acesso ao Ensino Superior – 1ª fase

 

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Ensino básico e secundário perdem 15 mil alunos num só ano

Ensino básico e secundário perdem 15 mil alunos num só ano

 

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Medidas excecionais de acesso ao ensino superior para alunos oriundos do estrangeiro

Foi aprovado o decreto-lei que aprova medidas excecionais para garantir o acesso ao ensino superior, no ano letivo de 2021-2022, por estudantes oriundos dos sistemas de ensino secundário estrangeiros.
A emergência de saúde pública de âmbito internacional suscitada pela doença COVID-19 determinou a adoção de medidas robustas visando a contenção e mitigação da crise pandémica. Na sequência dessas decisões, em diversos sistemas de ensino estrangeiros e internacionais, foram aprovadas alterações excecionais às condições de conclusão do ensino secundário, incluindo a dispensa de realização das provas de avaliação de âmbito nacional conducentes à conclusão desse nível de ensino.
À semelhança do ano anterior, e considerando que a inexistência dos exames terminais de avaliação nos sistemas de ensino secundário estrangeiros e internacionais impede a candidatura de todos os estudantes deles oriundos, o Governo aprovou as medidas excecionais adequadas a não prejudicar o prosseguimento de estudos desses candidatos, onde têm especial relevância os candidatos emigrantes e familiares que com eles residam.

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Inquérito da FNE: maioria dos professores ouvidos regista excesso de trabalho no último ano lectivo

 

Inquérito da FNE: maioria dos professores ouvidos regista excesso de trabalho no último ano lectivo

Entre os 1295 inquiridos, 60,3% revelaram que o excesso de trabalho foi um dos aspectos que mais os preocuparam, seguido da sua saúde mental e bem-estar.

A maioria dos professores consultados num inquérito da Federação Nacional da Educação (FNE) referiu o excesso de trabalho como uma das maiores preocupações ao longo do último ano lectivo, em que a saúde mental também foi afectada.

O  ano lectivo passado, que terminou no início de Julho, voltou a ser marcado pela pandemia da covid-19. Depois de, em Março de 2020, famílias e professores terem sido apanhados de surpresa pelo encerramento das escolas, em Setembro todos antecipavam outro ano lectivo atípico.

Quase 11 meses depois, a FNE quis ouvir os profissionais das escolas sobre o decorrer desse ano, com novos desafios impostos pela pandemia, e os resultados que foram nesta quinta-feira divulgados apontam para professores cansados e que se sentiram pouco apoiados.

Entre os 1295 inquiridos, 60,3% revelaram que o excesso de trabalho foi um dos aspectos que mais os preocuparam, seguido da sua saúde mental e bem-estar.

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Aprendizagens essenciais- Raquel Varela

Não creio que as pessoas devam fazer confissões públicas individuais da sua vida pessoal, mas era importante termos um estudo, anónimo, sobre onde estudam os filhos das elites económicas, intelectuais e políticas do país? Esta é uma questão pública. Compreender se também estas crianças e jovens são cobaias e vítimas da degradação da qualidade da escola pública ou se há nichos onde se reproduzem elites com acesso ao conhecimento.
Uma escola inclusiva não é a que cria currículos aligeirados mas justamente o seu contrário, quanto mais as classes trabalhadoras e médias tiverem dificuldades mais aos seus filhos deve ser dado um currículo exigente.
O currículo é a sistematização do belo, justo e do bom, da ciência, da filosofia e da arte, do melhor que a humanidade ao longo da sua história produziu e realizou. As aprendizagens essenciais aligeiram o currículo para adaptarem uma força de trabalho a um mercado pobre, sem exigência ele mesmo.
Todo o país é turbinado nesta pobreza – a alunos poucos exigentes adaptam-se cursos de formação pouco exigentes, professores pouco qualificados, que cada vez sabem e podem ensinar menos, para uma força de trabalho barata que por sua vez arrasta para baixo todos os salários de manutenção dessa mesma força de trabalho – porquê pagar bem a um médico e a um enfermeiro que cuida e trata pessoas que ganham 600 euros e cujos a qualificação é saber carregar nuns botões de máquinas compradas ao estrangeiro? É mais barato não tratar bem essa pessoa e substitui-la. É um exemplo, podia dar mais – os salários em Portugal e no mundo são definidos pelo preço da forca de trabalho industrial, fundamentalmente. Uma escola pública degradada, para um mercado dependente e automatizado arrasta para baixo quase todo o país.
A rigor aprendizagens essenciais deveria ser o máximo, o máximo é essencial, o que Ministério propõe é o mínimo.

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Pedido de horários para contratação de escola – Ensino Artístico Especializado da Música e da Dança

Encontra-se disponível a aplicação eletrónica que permite o recrutamento de docentes para lecionação do Ensino Artístico Especializado da Música e da Dança.

Consulte a nota informativa.

Nota informativa – Contratação de Escola: Ensino Artístico Especializado da Música e da Dança

SIGRHE

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Atividades de Enriquecimento Curricular – Ano Letivo 2021/2022

Encontra-se disponível, a partir do dia 29 de julho de 2021, a aplicação para contratação de técnicos que assegurem o desenvolvimento de atividades de enriquecimento curricular.

SIGRHE

 

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Roteiros de organização de equipas educativas

Roteiros de organização de equipas educativas

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PDPSC 2021-2023

Abertura de candidatura à apresentação de planos de desenvolvimento pessoal, social e comunitário, no âmbito da promoção do sucesso e inclusão educativos e do Plano 21|23 Escola+.

 EDITAL

 

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Contra a resignação, contra a precariedade – João Costa

Começo desde já por agradecer ao professor José Seixo o texto publicado na página do P3/Público na passada 3ª Feira.
Através de um relato honesto e directo, José Seixo descreve a realidade de ainda tantos professores, ano após ano à procura não só da, cada vez mais, ansiada estabilidade mas também do reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido ao longo de anos, trabalho esse fruto da paixão, da carolice e do espírito de missão de quem escolhe dedicar, literalmente, a vida e o futuro a passar aos jovens a importância de não repetir os erros do passado e aprender em nome de um futuro, ou não fosse José Seixo professor da mais importante disciplina de todas: História.
Infelizmente, a surpresa deste relato é a mesma surpresa de quem, passados 20 anos desde a conclusão do meu curso de ensino, vem encontrar o mesmo cenário do qual fugi sem que nada, absolutamente nada, tenha mudado.
José Seixo relata a mesma incerteza anual do destino incerto à qual se soma a igual, senão maior, incerteza de um emprego, de um trabalho e de um salário para poder pagar as contas.
Entre as estatísticas e as parangonas dos jornais a apontar para a falta de professores, histórias como as deste colega entristecem-me. Poder ser professor-caixeiro-viajante já é uma sorte e a vida não é senão uma constante resignação onde as lutas de tempos passados por direitos de tempos passados estão também elas arrumadas em caixas.
Não há murros na mesa nem pontapés na mesma, não há raiva nem vontade, a injustiça e a desigualdade deixaram de existir ou são simplesmente ignoradas, comprar uma casa, viver a dois e em família são sonhos eternamente adiados e nada podemos fazer para além de, ano após ano e concurso após concurso, fazer as malas findo mais um ano lectivo.
Tal só acontece quando, neste país que é o nosso, não se conhece ninguém, não se tem o factor “c” ou um pai ou mãe para nos ajudar e empurrar e o professor José Seixo não tem. O seu caso é o caso de todos nós, a maioria dos portugueses destinados a ver os outros ao redor bem colocados na vida enquanto nos olham de lado e dizem que já são “do quadro”. Do quadro da empresa, claro, mas tentas vezes do quadro da própria escola.
Empatia, zero, união de classe também zero ou não estivesse o colega “de passagem”. Não pertencemos a uma profissão, somos cartas descartáveis, carne para canhão, rebotalho. Ironia das ironias, nunca seremos parte da História.
Gostava de poder dizer ao professor José Seixo que a vida não tem de ser assim. Gostava de poder dizer ao professor José Seixo que há alternativas. Gostava de poder dizer ao professor José Seixo que é válido apontar o dedo, tomar uma posição, comprometermo-nos, sair à rua e gritar como nós saímos à rua e gritamos ano após ano.
As alternativas existem e, no meu caso, encontrei-as lá fora, cá fora entre uma vida, uma casa, carreira, pertença a uma classe e futuro. Sem ajudas nem factor “c”, apenas trabalho e o reconhecimento do mesmo.
Parece mentira e é mentira, pelo menos agora depois do Brexit e do egoísmo dos britânicos. A luta é hoje muito mais difícil e não, eu não fiz bem, não saí na altura certa nem tive sorte: não tive alternativa e a fuga foi mesmo para a frente.
E talvez porque a luta é hoje tão mais difícil se explique a resignação a que de repente nos vemos sujeitos entre o baixar dos braços e a aceitação incondicional das migalhas que a custo esgravatamos do chão.
Estaremos a condenar uma geração inteira de professores à deriva não só nacional mas continental? Será esta uma política propositada independentemente do número de professores reformados de modo a denegrir ainda mais o ensino público em favor do ensino privado?
Se assim for, casos como o deste professor são um claro sinal de alarme.
Agradeço ao professor José Seixo a chamada de atenção, a qual replico, em nome da luta e de um futuro melhor não só para os professores mas para os alunos e todos os filhos deste país.

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Desistência total ou parcial CI/RR

Encontra-se disponível a aplicação eletrónica que permite ao docente proceder à desistência total ou parcial de contratação inicial (CI) e da reserva de recrutamento (RR), das 10:00 horas do dia 28 de julho até às 18:00 horas do dia 30 de julho de 2021 (hora de Portugal continental).

Consulte a nota informativa.

SIGRHE

Nota Informativa

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PROFESSORES, OS PILARES DA SOCIEDADE -António Galopim de Carvalho

PROFESSORES, OS PILARES DA SOCIEDADE

Quem não vir esta realidade ou é “cego” ou “tapa os olhos”.
Devo começar por afirmar que não estou aqui para agradar ou desagradar a quem quer que seja. Estou apenas a revelar a análise que faço de um problema nacional que sempre me preocupou. Em tempo de férias e a meio de uma pré-campanha eleitoral sem qualidade no conteúdo e na forma, desejo saudar os professores (sem esquecer os educadores) das nossas escolas e reafirmar que os considero os importantes pilares da sociedade e, uma vez mais, dizer a governantes e governados que é necessário e urgente restituir-lhes a atenção, o respeito e a dignidade que a liberdade e a democracia lhes retiraram.
Ao longo destes anos, verifiquei que:
– a preparação científica e pedagógica dos professores não tem sido devidamente testada, através de processos de avaliação a sério, criteriosamente regulados, por avaliadores devidamente credenciados.
– como no antigamente, a par de bons, muito bons e excelentes professores, muitos deles desmotivados, há outros, francamente maus, instalados na confortável situação de emprego garantido até à reforma;
– os sindicatos, nivelando, por igual e por baixo, os bons e os maus professores, têm grande responsabilidade numa parte importante da degradação do nosso ensino público;
– as sucessivas tutelas parecem estar mais interessadas nas estatísticas do que na qualidade do ensino;
– os programas oficiais amarram os professores, não lhes dando tempo para, como alguém disse, “divagações desnecessárias”, sendo, por assim dizer, obrigados a “amestrar” os alunos a acertar na perguntas dos exames, algumas delas, autênticas charadas;
– os professores estão sobrecarregados com tarefas administrativas e outras de que deveriam estar rigorosamente libertos;
– os professores estão mal pagos e muitos deles vivem longe das famílias ou perdem horas nos caminhos diários de ida e volta a casa e a contarem os tostões.
Em finais de 2015, na cerimónia de entrega do Prémio Manuel António da Mota, no Palácio da Bolsa, no Porto, o Primeiro-Ministro, disse: “De uma vez por todas, o país tem de compreender que o maior défice que temos não é o das finanças. O maior défice que temos é o défice que acumulámos de ignorância, de desconhecimento, de ausência de educação, de ausência de formação e de ausência de preparação”. Palavras sábias, mas que não passaram disso. A verdade é que continuamos na mesma, cada vez com mais futebol e, agora, entretidos a tempo inteiro, dos pais aos filhos crianças, a dedilharem nos telemóveis
É, pois, urgente olhar para esta realidade e haver vontade política (despida de constrangimentos partidários) para promover uma profunda avaliação e consequente reformulação de uma “máquina ministerial” poderosa e nebulosa, de há muito, instalada.

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Pensamentos sobre a minha classe ao ver o Sol no meu terraço – Luís Braga

 

Acho muita graça a quem diz “precisamos que os sindicatos façam isto e aquilo”. “Era preciso unidade”. “Se fossemos todos?!.”

A propósito de quase tudo na carreira docente, ou na Add, ou nas questões das escolas, se ouve isso.
Acho graça e rio muito.
Para não chorar.

Alguns têm problemas, muito específicos e limitados a grupos pequenos e, em vez de confiarem na própria luta e ação, aceitam a sua diluição nos grandes temas sindicais, onde questões de 100, não subordinam negociações de milhares.

Publicam nas redes sociais frases bonitas, às vezes mal atribuídas, de Salgueiro Maia, Mandela, Churchill ou Gandhi (ou outros), mas esquecem que esses fizeram a diferença, não porque esperaram o contexto bom de unidade, mas porque agiram, mesmo isolados.

Salgueiro Maia teve medo e chegou a ter uma granada no bolso para o caso de ser derrotado. Mandela era minoritário e um “terrorista”, cujas ideias, antes de ser preso, eram mal vistas.
Um dos heróis da História foi o juiz que praticou o ato individual de não o condenar à morte, quebrando a unidade.
Churchill defendeu guerra a Hitler, quando a maioria unida queria negociar a rendição. E Gandhi começou a Marcha do Sal com umas dezenas de companheiros, que eram os que estavam disponíveis para levar porrada. Consequência que não ajudava muito à unidade.

Unidade é uma abstração. Agir é a questão.

Muitos dos que se queixam estes dias das vilanias das vagas do 5o e 7o escalões roeram há uns anos a corda à greve às avaliações, festejaram a “brilhante negociação”, que as criou para extinguir os titulares ou acharam boa ideia emprestar os seus bens pessoais, sem contrapartidas, para o madraço turista desportivo, que faz figura de ministro, não ter uma crise para gerir à vista do povo.

Há uns meses, foi lançada uma petição para ajudar a atacar a ADD pela via da discussão da sua falta de transparência. Não chegou às 2000 assinaturas.

Estes dias, anda meio mundo confiante na fantasia de que os sindicatos já têm tudo negociado com o governo para os problemas se resolverem no contexto eleitoral.
Fantasia delirante, como as queixas da UGT de que o governo não negoceia, ou os recursos do governo ao tribunal constitucional contra nós, provam.

Um sindicato lançou uma minuta para pedir acesso às avaliações dos concorrentes na quota e provocar uma crise de entupimento burocrático na avaliação. Quantos aderiram, dos que se lamentam e queixam para o ar?

Quantos dos que se queixam de ser avaliadores, ou terem de aplicar quotas nas SADD, que dizem, a bater no peito, ser imorais, já pensaram em simplesmente demitir-se?
Se fosse em massa, acham que o Governo podia gerir a coisa?
O governo inglês começou a achar o Gandhi uma ameaça quando percebeu que não podia prender todos os que o apoiavam. Nem tinha quem os prendesse.
E o governo Sul africano libertou Mandela, depois de anos de luta, porque eram milhões a agir individualmente a pedir a sua libertação.

Quando vejo os habitantes de Hong Kong a lutar pela liberdade contra o poderio chinês tenho tanta vergonha da minha classe profissional.

Quantos estão a reclamar das quotas? E aderiram a uma tentativa de atacar judicialmente a lista das vagas?

Quantos, dos que acham as quotas imorais, declararam prescindir de muito bons mesmo em risco de não subir? Se houvesse essa solidariedade, a ferramenta de salamização que os governos usam ficava inútil. Não se pode corromper com uma vantagem se todos a recusarem.

Muitos dirão, falar é fácil.
Estou no 4o escalão e já declarei que, quando for avaliado para o ano, não quero mais de Bom e que vou prescindir e requerer que, em caso algum, seja beneficiário da quota. Se é imoral e injusta, não quero o benefício.

Fui muito bom aluno toda a vida e acho que sou um pouco melhor que bom professor.
Mas esse “bom” que vou reclamar, mesmo que me tentem dar mais, vai ser a nota de que me vou orgulhar mais, de todas as que tirei.
Porque a minha solidariedade não se vende por 50 paus por mês.
E os 50 euros são roubados de muitas centenas que me vao ficar a dever e continuo a querer reaver.

E os que reivindicam unidade podiam começar o discurso por aí. Que pensam fazer naquilo em que agem por si?

Avaliador externo não posso ser e, se for, impugno a nomeação até ao limite legal.
E, quem me conhece, sabe como sou picuinhas para gerar um efeito desses.
E ensino a quem quiser, porque exige persistência.

E numa SADD não posso estar pois não sou coordenador (uma das razões porque aceitei ser subdiretor da minha escola foi por ser caminho para me afastar da execução da ADD dado que corria o risco de ser eleito coordenador).

Mas se estivesse numa SADD havia de entupir o ministério (e os tribunais e outras entidades) com requerimentos e dúvidas. Até à paralisia, mas dentro da lei.

Se há coisa que aprendi em 31 anos a lidar com a administração pública é como é fácil paralisá-la, dentro da lei, a quem tiver energia e conhecimento.
E como os boys dos gabinetes ficam à nora com coisas dessas bem feitas.

Essa é a única via que nos resta.
Já que os professores, classe aburguesada, apática e politicamente passiva, deram em não fazer greves, faltam às manifestações, ligam pouco a petições, acham a ação política pornográfica e esperam que alguém, ou um milagre, resolva o que só a sua ação pode mudar.
Porque somos tão passivos e estamos ainda parados?

A minha mãe dizia sempre:” fia-te na Virgem e não corras…”
Não temos corrido e milagres não se têm visto.

 

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Organização do tempo de trabalho docente – SPZC

Organização do tempo de trabalho docente

Para a FNE, a promoção do respeito pelos docentes e pela sua profissão integra necessariamente a organização e o conteúdo do seu tempo de trabalho, com clara definição da sua duração e, portanto, dos seus limites.

No atual contexto, em que as aprendizagens dos nossos alunos são claramente afetadas pelos efeitos da pandemia e das interrupções e incertezas que ficaram a marcar os dois últimos anos letivos, ainda mais fortemente se assinala a necessidade de que o trabalho docente se concentre no desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem, para o que se torna essencial que se respeitem os tempos indispensáveis de planificação e de avaliação.

Já desde há muito tempo que a FNE tem vindo a defender que se devem produzir alterações no Estatuto da Carreira Docente, nas matérias que dizem respeito à determinação da duração da componente letiva e da componente não letiva do trabalho docente, para além de se promover uma clarificação do conteúdo de cada uma dessas componentes.

Temos consciência de que, em relação ao próximo ano letivo, já não há condições para se promover as alterações legislativas que seriam necessárias para se obterem as mudanças que se revelam indispensáveis.

Entendemos, no entanto, que nas atuais circunstâncias, se podem determinar orientações que sirvam de base para a organização do tempo de trabalho docente e que tenham em linha de conta as especiais exigências que hoje se levantam aos docentes.

1. Desde logo, crê-se que é de elementar bom senso e sinal de respeito pela organização da vida de cada um que seja conhecido desde o início do ano letivo, quer o horário semanal, com a distribuição das componentes letiva e não letiva de estabelecimento, mas também o calendário das reuniões ordinárias dos diferentes órgãos e departamentos que cada um integra. É desta forma que se contribui para assegurar que todos possam planificar adequadamente o seu trabalho e que os docentes assegurem um equilíbrio satisfatório entre o trabalho e a sua vida pessoal.

2. É indispensável que os educadores e professores possam dedicar o seu tempo de trabalho essencialmente às tarefas que são necessárias para permitir a continuidade das aprendizagens, assegurando-se que sejam respeitadas condições de condições de saúde e segurança sanitária de todos.

3. Devem eliminar-se todas as práticas que contribuam para o excesso de carga de trabalho dos docentes, nomeadamente aquelas que puderem ser evitadas em termos de planeamento e dados de avaliação sem caráter de urgência e que não tenham a ver com o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, bem como candidaturas e projetos que não tenham caráter inadiável e que não sejam imprescindíveis para a qualidade do processo educativo.
3.1. Deve ser assegurado que os docentes não podem receber correspondência eletrónica emitida pela Direção da escola, nem podem ser chamados a responder a solicitações da Direção, também por via eletrónica, fora dos seus períodos normais de trabalho.

4. Os docentes com atividade letiva presencial em horário completo atribuído não devem ser chamados a assegurar a substituição dos colegas ausentes, o que só poderá ocorrer em situações imprevistas e com caráter pontual, com a concordância do próprio, e com direito às respetivas compensações.
4.1. Preferencialmente, para que se assegurem as substituições, deve recorrer-se a contratação de docentes, em termos a definir;

5. A haver necessidade ao recurso ao ensino a distância ou em regime híbrido deve ter em linha de conta o seu impacto na carga de trabalho que lhe é associada, devendo assegurar-se a conveniente conversão em termos da definição das respetivas dimensões em termos letivos e não letivos, para efeitos da contabilização horária do efetivo tempo de trabalho do docente, sem sobrecargas, assim como a disponibilização de equipamentos e ferramentas digitais que permitam de uma forma eficaz e fluida, sem perdas de tempo, na sua utilização;

6. O apoio a grupos de alunos, no sentido de ultrapassar dificuldades de aprendizagem ou potenciar o desenvolvimento de capacidades, ou a situação de coadjuvação têm de integrar sempre a componente letiva.
6.1. Só pode ser integrado na componente não letiva de estabelecimento o apoio eventual e pontual a um único aluno.

7. Por outro lado, considera-se que deve haver uma orientação no sentido de que a componente não letiva de estabelecimento seja fixada até ao limite de 4 horas semanais destinadas:
• ao desenvolvimento de atividades colaborativas e de articulação pedagógica, atividades colaborativas de desenvolvimento do projeto educativo da escola, no limite de uma por semana, com a duração máxima de 90 minutos;
• a reuniões internas do estabelecimento de ensino previstas no horário do docente, as quais não devem ultrapassar uma por semana, com a duração máxima de 90 minutos;
• ao atendimento dos encarregados de educação;
• a ações de formação contínua, para a qual é reservada 1 hora das 4 horas semanais a gerir pelo docente.
7.1. Para o exercício de cargos de natureza pedagógica, não pode exceder-se os 25% da redução da componente letiva, sendo o restante assegurado por redução da componente letiva.

8. O número de horas atribuídas e distribuídas pela componente letiva e não letiva não pode exceder as 7 horas diárias.
8.1. A distribuição do serviço docente letivo e não letivo – incluindo as reuniões de índole pedagógica – não pode compreender mais do que dois turnos diários.

9. As horas da componente para a atividade pedagógica do crédito horário destinam-se à implementação das medidas ou de desenvolvimento de projetos de promoção do sucesso escolar e de combate ao abandono escolar.

10. As reuniões pedagógicas terão a duração máxima de 90 minutos, excetuando as do conselho pedagógico que podem ter a duração máxima de 120 minutos;

11. Todo o tempo de serviço prestado, inclusive reuniões convocadas, para além do tempo definido, semanalmente, para a componente letiva e não letiva de estabelecimento, deve ser pago como serviço extraordinário nos termos legalmente previstos.

12. A componente não letiva individual, que não pode ser inferior a 9 horas, destina-se a atividades de planificação, preparação e avaliação.

Redução do horário de trabalho letivo por idade e tempo de serviço

A FNE considera imprescindível que se corrijam os termos em que atualmente decorre a redução da componente letiva pela conjugação da idade e do tempo de serviço.

Em concreto, os docentes da educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico devem ser dispensados da atribuição de turma e de atividades com alunos e com carácter regular, por pelo menos um ano letivo, a partir dos 45 anos de idade e 15 anos de serviço, em termos a regulamentar, e aos 60 anos, por opção do docente, poderão ver garantida a dispensa total da componente letiva, ficando apenas com funções não letivas.

Os docentes do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário devem ter direito a reduções da componente letiva, a partir dos 45 anos de idade e 15 anos de serviço, em termos a regulamentar, e aos 60 anos, por opção do docente, dispensa total da componente letiva, ficando apenas com funções não letivas.

A redução da componente letiva determina o acréscimo correspondente da componente não letiva de trabalho de estabelecimento e de trabalho individual, não podendo o acréscimo da primeira ser superior a metade da redução da componente letiva determinada.

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10 Dicas de Antivírus Que Vão te Ajudar a Salvar seu PC Contra Ataques de Ransomware 

 

Um ataque de ransomware tem poder de literalmente acabar com vidas, fechar empresas e destruir reputações. 

Como um ataque tão devastador, saber como evitar ransomware é uma habilidade essencial não só para qualquer equipe de segurança cibernética, mas também para usuários comuns.

Neste artigo, vamos te dar dicas para evitar ataques deste tipo, seja por ações diretas performadas por você, ou pelo seu antivírus. 

Mas, antes de tudo…

O que é exatamente um Ransomware?

Ransomware é um tipo de malware que criptografa ou bloqueia os dados da vítima

Os invasores então exigem um resgate em troca de uma chave exclusiva para descriptografar ou desbloquear os arquivos. 

Como todo malware, um ataque de ransomware começa quando uma carga maliciosa entra no sistema, o que normalmente acontece por meio de:

  • Um link ou anexo corrompido.
  • Um anúncio que leva a um site com um kit de exploração.
  • Uma peça de hardware infectada.

Tome muito Cuidado com E-Mails Recebidos

Pois, o método mais comum de iniciar um ataque de ransomware é com um e-mail de phishing. 

O e-mail normalmente depende da engenharia social para incentivar o destinatário a clicar em um link ou baixar um anexo. 

Se o usuário cair na fraude, o malware será instalado silenciosamente no dispositivo.

Uma vez que o malware está dentro da rede, o programa se espalha para os sistemas conectados e procura dados valiosos. 

Se o programa criptografar os dados, a vítima recebe uma nota que exige o pagamento em criptomoeda em troca da chave de descriptografia. Caso contrário, os invasores ameaçam destruir a chave ou vazar informações confidenciais.

Abaixo estão os métodos mais eficazes para garantir que você não seja vítima de ransomware.

Configure um Firewall

Um firewall é a primeira linha de defesa baseada em software contra ransomware. 

Os firewalls verificam o tráfego de entrada e saída em busca de riscos potenciais, permitindo que a equipe de segurança monitore sinais de cargas maliciosas.

Para oferecer suporte a sua atividade de firewall, considere configurar:

  1. Marcação ativa de cargas de trabalho.
  2. Caça de ameaças.
  3. Avaliação consistente de tráfego para aplicativos, dados ou serviços de missão crítica.

Idealmente, seu firewall deve ter a capacidade de executar inspeção profunda de pacotes para examinar o conteúdo dos dados. Esse recurso identifica automaticamente os pacotes com software infectado.

Tenha um Antivírus Forte

Poderíamos fechar a seção aqui, pois um antivírus decente nem te permitiria abrir um link contaminado ou algo do tipo. 

Existem vários no mercado, e felizmente, o mercado brasileiro vem forte com antivírus 100% brasileiros para sua maior proteção. Normalmente, os antivírus gratuitos são bem limitados, por isso, dependendo de sua situação, vale sim a pena investir em uma ferramenta paga.

Use backups imutáveis

Um backup imutável opera como qualquer backup de dados, mas não permite que ninguém altere ou exclua informações. 

Este tipo de backup é a proteção ideal contra a corrupção de dados, seja ela maliciosa ou acidental. 

Se você for vítima de um ataque de ransomware, um backup imutável garante que:

  1. Você não precisa pagar o resgate para obter seus dados de volta.
  2. Sua empresa não sofre uma paralisação prolongada.
  3. Os hackers não podem criptografar dados, mesmo que alcancem o armazenamento de backup.

Segmentar sua rede

Depois que o ransomware entra em seu sistema, o malware precisa se mover lateralmente pela rede para alcançar os dados de destino. 

A segmentação da rede evita que invasores se movam livremente entre sistemas e dispositivos

Certifique-se de que cada subsistema na rede tenha:

  1. Controles de segurança individuais.
  2. Políticas de acesso restritas e exclusivas.
  3. Um firewall e gateway separados.

Se os invasores comprometem uma parte da sua rede, a segmentação os impede de alcançar os dados de destino. Os invasores precisam de tempo para invadir cada segmento, o que dá à equipe de segurança mais tempo para identificar e isolar a ameaça.

Execute testes de segurança regulares

As avaliações de vulnerabilidade permitem que você verifique os pontos fracos de um sistema. 

Normalmente, esta opção está sempre disponível através de antivírus. 

Mais uma vez, é importante ressaltar que apesar de ser possível fazer uma varredura do sistema com antivírus gratuitos, os mesmos são limitados, sendo a melhor opção os pagos. Descubra mais sobre internet mais segura.

Configure uma Sandbox

As Sandboxes são ambientes isolados que podem executar programas e arquivos sem afetar o dispositivo host ou a rede. 

Embora normalmente faça parte do teste de software, uma sandbox também pode ajudar as equipes de segurança cibernética a testar software potencialmente malicioso.

O uso de uma sandbox para detecção de malware adiciona outra camada de proteção contra diferentes tipos de ataque cibernético, incluindo ransomware.

Tenha Senhas Fortes

É necessário que você tenha consciência da importância de se ter senhas fortes. 

Infelizmente, as práticas comuns de senha são, em sua maioria, fracas.

Jamais tenha senhas “bobas” como “123456”, ou “123abc”. 

Não ter a mesma senha para várias contas também ajuda. 

Certifique-se de que todas as suas contas tenham senhas fortes, e que sejam atualizadas regularmente. 

Caso contrário, os invasores podem violar seu sistema com um simples ataque de força bruta.

Melhore a segurança do seu e-mail

As práticas recomendadas de segurança de email são cruciais para combater o phishing e outras armadilhas de engenharia social. 

Essencialmente, seu antivírus deve te fornecer serviços como:

  • Filtrar e-mails recebidos com arquivos com extensões suspeitas, como .vbs e .scr.
  • Rejeitar endereços de spammers e malware conhecidos automaticamente.

Configurar bloqueadores de anúncios

Certifique-se de que todos os dispositivos e navegadores dos funcionários tenham plugins e extensões que bloqueiam automaticamente os anúncios pop-up. 

O marketing malicioso é uma fonte comum de ransomware e o bloqueio de anúncios é uma maneira simples de limitar a superfície de ataque. 

Conclusão

Apesar de ataques maliciosos e hackers estarem continuamente em evolução, acreditamos que seguindo estas práticas, com certeza você estará protegido. 

Novamente, voltamos a reforçar que a escolha de um antivírus forte será essencial para um melhoramento de sua segurança online. Por isso, faça suas pesquisas, escolha bem, e navegue com segurança! Leia mais sobre segurança cibernética aqui.

 

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CONCURSOS 2021/2022 – RAM – AFETAÇÃO

CONCURSOS 2021/2022 – RAM – AFETAÇÃO

LISTA DE CONTINUIDADE DE FUNÇÕES

https://www.madeira.gov.pt/Portals/16/Documentos/Docente/Concurso/ListaContinuidadeFuncoes20212022_20210727.pdf?ver=2021-06-29-145248-487

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E Quando Pensava Ver-me Livre Disto…

EPIS para o 1.º Período – Ano letivo 2021/2022

 

 

Exmo.(a) Senhor(a) Diretor(a)/Presidente de CAP,

 

No atual contexto em que vivemos é fundamental continuar a garantir condições para que o ano letivo 2021/2022 decorra num ambiente de segurança e confiança. Assim, importa trabalhar para que os AE/ENA possam contar com máscaras, luvas, aventais e SABA (solução alcoólica desinfetante).

 

Com o objetivo de agilizar e dar maior eficiência ao processo de aquisição destes equipamentos/produtos, continuará o mesmo a ser concretizado pelos AE/ENA, nos exatos termos em que aconteceu no ano letivo anterior, sendo para isso reforçados os seus orçamentos. O valor desse reforço, atribuído por período letivo, é comunicado e disponibilizado pelo IGeFE, I.P.. A requisição desse valor deve ser realizada após receção desta informação, de acordo com as orientações que o IGeFE, I.P. vier a emanar.

O AE/ENA deve, desde já, dar início aos procedimentos aquisitivos, de forma a garantir que à data do início das atividades letivas do 1.º período os equipamentos/produtos estejam disponíveis.

 

As opções de tipologia de equipamentos/produtos a adquirir, que abaixo se caraterizam (nomeadamente as relativas às máscaras comunitárias, aventais e luvas), tiveram na sua base preocupações de proteção individual e de nível ecológico, e a previsão de custos foi realizada tendo por referência valores médios de consulta ao mercado. As opções de aquisição devem, assim, respeitar a tipologia definida, bem como as quantidades de referência indicadas, podendo a escola, no uso da sua autonomia e atendendo às suas especificidades, usar de alguma flexibilidade, desde que não se coloque em causa o objetivo de garantir os equipamentos/produtos nas quantidades necessárias para o 1.º período, bem como os níveis de qualidade/certificação exigíveis legalmente. Chamamos especial atenção para a verificação das exigências de certificação das máscaras.

 

Na aquisição, deverão ser tomadas por referência as seguintes características/quantidades:

– 1 Kit de 3 máscaras sociais/comunitárias por cada aluno (incluindo os alunos do 1.º ciclo do ensino básico), professor, técnico, assistente técnico e assistente operacional, por período, laváveis 20 a 25 vezes (certificadas de acordo com o legalmente exigível – ver nota 1, abaixo);

– Aventais laváveis para assistentes operacionais, considerando a necessidade da sua utilização em tarefas específicas e não de forma permanente;

– Luvas laváveis para assistentes operacionais, considerando a necessidade da sua utilização apenas em tarefas mais específicas e não de forma permanente;

– SABA (Solução antisséptica de base alcoólica, de acordo com os critérios legais aplicáveis).

 

Nota 1

Existem listas de empresas com produção de máscaras certificadas, no âmbito das avaliações de conformidade para efeitos de prevenção do contágio da doença COVID-19, de várias entidades certificadoras. Critérios de consulta: máscaras certificadas reutilizáveis 20/25 lavagens, Nível 2 “Máscaras destinadas à utilização por profissionais que não sendo da saúde estão expostos ao contacto com um elevado número de indivíduos”, com nível de filtração de partículas de 90% ou superior. Nas encomendas podem ser definidos diferentes tamanhos de máscaras comunitárias. “

 

 

Com os melhores cumprimentos,

 

João Miguel Gonçalves

Diretor-Geral dos Estabelecimentos Escolares

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Resumindo as Próximas Colocações

  • Em meados de agosto, na Mobilidade Interna e na Contratação Inicial, apenas vão sair horários Anuais e Completos.
  • Na Reserva de Recrutamento 1, que deverá sair no início de Setembro, saem horário Anuais, Completos e Incompletos.
  • Na Reserva de Recrutamento 2, que deve sair antes do arranque do ano letivo, sairão horários Anuais e Temporários, Completos e Incompletos.

 

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Confirmado o Pior Receio

Nenhum horário incompleto será atribuído na Mobilidade Interna e na Contratação Inicial.

Apenas nas Reserva de Recrutamento 1 esses horários anuais serão disponibilizados.

 

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Indicação da Componente Letiva (2.ª fase) / Necessidades Temporárias (pedido de horários)

Encontra-se disponível a aplicação que permite às escolas procederem à atualização da identificação dos docentes aos quais já é possível atribuir componente letiva (retirá-los da situação de ausência de componente letiva), bem como proceder ao pedido de horários, das 10:00h do dia 27 de julho até às 18:00h de Portugal continental do dia 29 de julho de 2021.

Consulte a nota informativa.

SIGRHE

Nota Informativa

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Indicação da Componente Letiva (2.ª fase) / Necessidades Temporárias (pedido de horários)

Indicação da Componente Letiva (2.ª fase) / Necessidades Temporárias (pedido de horários)

 

Encontra-se disponível a aplicação que permite às escolas procederem à atualização da identificação dos docentes aos quais já é possível atribuir componente letiva (retirá-los da situação de ausência de componente letiva), bem como proceder ao pedido de horários, das 10:00h do dia 27 de julho até às 18:00h de Portugal continental do dia 29 de julho de 2021.

Consulte a nota informativa.

SIGRHE

Nota Informativa

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