“O potencial de risco nas escolas é muito grande”, avisa o director da Escola Básica e Secundária de Canelas, em Vila Nova de Gaia. Com apenas 15 funcionários de serviço, para um universo de 1342 alunos, esta escola tornou-se num “monstro impossível de controlar”.
Com um telefone portátil no bolso que não pára de tocar e outro encostado ao ouvido, Maria da Luz não tem muito tempo a perder. “Estou a fazer ‘dez em um’. Não há champô que me acompanhe”, atira, à laia de cumprimento, quando o PÚBLICO pergunta o que faz no PBX da escola se a sua função é a de supervisora dos assistentes operacionais. E a explicação assenta em contas de subtrair, que qualquer aluno conseguiria desenrascar: “Tenho seis funcionárias de atestado médico, duas com licença de vencimento e duas tarefeiras foram desviadas para outra escola cuja funcionária também está de baixa…”.
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Jan 12 2019
Reportagem – Nesta escola o director chega a fazer de porteiro
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