O sistema de videovigilância das escolas está a funcionar em pleno. Até aí tudo bem. O que me causou um pouco de estranheza, foi que o concurso para que esse serviço fosse prestado ter, sido ganho por empresas dirigidas, desde 2015, por Jorge Silva Carvalho, antigo dirigente do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa. Segundo a imprensa nacional, o tribunal deu como provados os crimes atribuídos a Jorge Silva Carvalho, antigo “espião, de violação do segredo de estado, abuso de poder, devassa da vida privada e acesso ilegítimo a dados pessoais, condenando-o a 4 anos e meio de prisão com pena suspensa. Por essa razão não me parece muito ético, mas o mundo dos concursos públicos funciona com base em orçamentos e não em valores éticos…
Ministério garante videovigilância nas escolas pelos próximos três anos
in Público
As empresas que ganharam este concurso, no valor de cerca de três milhões de euros, são dirigidas, desde 2015, por Jorge Silva Carvalho, antigo dirigente do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa. Silva Carvalho foi condenado na semana passada, a quatro anos e seis meses de prisão, com pena suspensa, por violação do segredo do Estado e já fez saber que irá recorrer da sentença.
O presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima, mostrou-se convicto da operacionalidade do sistema. “Ainda na segunda-feira à meia-noite recebi uma chamada da empresa por causa de uma situação ocorrida na minha escola. É um bom serviço e congratulamo-nos pelo facto de os bens e a segurança dos alunos estarem salvaguardados pelos próximos três anos.”