6 de Novembro de 2016 archive

Confissões de um pai… com os TPC como assunto.

 

Para que se possa tomar uma posição, convém conhecer a opinião de todos os intervenientes.

Os TPC são um (não) assunto para muitos, mas que interferem na vida de toda a comunidade educativa. Todos são “afetados” por eles. Por isso achei pertinente reproduzir a opinião deste pai. Confessa-se e vai apontando o dedo. Muitas mais opiniões poderiam ser tidas em conta. Por agora fica esta…

 

Eu, pai, me confesso

Os professores acham-nos insuportáveis. Eles acham insuportáveis os professores. Os pais confessam-se. Impotentes.

Uma greve aos trabalhos para casa (os TPC), como a promovida até final do mês em Espanha, parece carregada de sentido. Qual a validade de massacrar crianças e famílias sem tempo de qualidade, para repetirem tarefas que já fazem durante tantas horas na escola? E que efeitos tem a lista infindável de cópias, tabuadas e palavras difíceis na motivação de alunos esmagados por horários e rotinas?

Os trabalhos de casa, desde que moderados e adequados, estimulando tarefas simples e criativas, são um fator importante para que um aluno crie hábitos de estudo. Hábitos esses que não nascem de forma espontânea e que mais tarde, no percurso escolar, vão fazer-lhe falta. São um meio de ganhar autonomia, de aprender a fazer pesquisa, de envolver os pais ou irmãos mais velhos quando necessário.

Desde que sem exageros, os TPC não estão errados. O que está errado é a sobrecarga. O que está errado é que as crianças tenham um horário de trabalho superior a 40 horas semanais. Para acompanhar o horário de trabalho dos pais. Mas discutir isso, claro, dá muito mais trabalho do que criticar e pedir para eliminar os TPC.

Eu, pai, me confesso. A culpa dos TPC é não haver TPC. A culpa dos professores é não perceberem os pais e os alunos. A dos pais, não perceberem os professores e os filhos. Só os filhos não têm de perceber nada. São crianças. Têm de ser percebidas.

 

(clicar na imagem) in JN

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Entrevista de Nuno Crato ao Sol

Com algum ressabiamento por não ser tão fofinho como Tiago Brandão e de não ter tido o apoio da Fenprof.

 

 

Nuno Crato: ‘Houve quase uma fatwa da Fenprof contra mim’

 

 

Acredita que em muitos casos a tensão entre ministério e professores era encenada pelos sindicatos. E não reconhece o que Brandão Rodrigues está a fazer no programa do PS.

 

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Passa cada vez mais tempo no estrangeiro e tem evitado criticar o seu sucessor Tiago Brandão Rodrigues. Mas vê no Ministério da Educação uma «política de negação» em relação ao que fez. E acredita que o que mais o separa do atual ministro é a sua consciência da importância da avaliação de alunos e professores. Acha que em breve as reformas de docentes vão levar a grandes necessidades de contratação e lamenta que essas entradas se façam sem uma prova de avaliação de conhecimentos aos candidatos a professor.

Como é que é a primeira semana a seguir a deixar de ser ministro?

É de um grande alívio. É pensar: vou ter tempo para descansar, vou ter tempo para mim, para pensar.

Há um sentimento de missão cumprida?

Sim, claro. Uma missão cumprida. Acabou. Só houve até agora quatro ministros da Educação que fizeram o mandato completo. E o meu foi dos mais longos.

Foi dos poucos ministros que não transitaram para o Governo que acabou por ser dos mais curtos da História…
Eu tinha dito de início que não queria ficar. Nem seria muito normal que ficasse. Seria a primeira vez na História que um ministro da Educação teria dois mandatos seguidos (risos).

Não ficaria em nenhuma circunstância?

Não. Se não o disse de uma maneira muito decidida e muito determinante foi porque acho que são coisas que cabe ao primeiro-ministro dizer. Mas já tinha dito ao primeiro-ministro várias vezes.

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Entrevista de Mário Nogueira ao JN

Depois do Orçamento de Estado aprovado na generalidade, foi lançado o líder da Fenprof para o palco antes do debate na especialidade.
Não sei se para fazer prova de vida ou se lançado para dar mais alguma força negocial ao PCP para o seu pretendido aumento de 10€ em todas as reformas.
 

Mário Nogueira: “Este ministro da Educação está no Purgatório”

 

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O líder sindical admite que os professores possam voltar à greve nas avaliações do primeiro período.

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