…se somarmos a este número os 20352 candidatos que têm até à data uma colocação, percebemos que mais de 64% dos candidatos a concurso já obteve colocação este ano letivo.
O quadro seguinte faz a distribuição das candidaturas pelos diferentes grupos de recrutamento. Na última linha os valores referem-se a candidatos (eliminado as candidaturas duplicadas).
NOTA: Neste quadro não estão contemplados os candidatos que ficaram colocados em ofertas de escolas, os que desistiram ou foram excluídos. Essa contagem está feita neste post do Arlindo.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) propôs nesta sexta-feira ao Ministério da Educação que resolva, até Janeiro, “os problemas de ilegalidades” das carreiras de 7500 professores, nomeadamente no que toca à correspondência de salários com anos de serviço.
“Em relação às carreiras, propusemos que a partir de 1 de Janeiro os problemas de ilegalidade estejam todos resolvidos”, anunciou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, no final do encontro com o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, no âmbito das reuniões trimestrais, criadas pela tutela, para debater os problemas do sector.
Segundo Mário Nogueira, existem cerca de 7500 profissionais em situação ilegal: são 4200 docentes que entraram para os quadros para o 1.º escalão, apesar de terem muitos anos de serviço; três mil professores que estão há seis anos sem progredir nos escalões e “mais algumas dezenas” que estão há nove anos com novos graus académicos — doutoramentos ou mestrados —, mas não viram essa formação académica reflectida no vencimento.
A Fenprof afirma que estas situações são ilegais, mas o ME “considera que, até agora, não há ilegalidades”, sublinhou Mário Nogueira, que defende, por isso, um recurso à Procuradoria-Geral da República (PGR) para saber quem tem razão. “Acataremos a decisão da PGR, mesmo que seja contrária à dos nossos advogados”, garantiu em declarações aos jornalistas, sublinhando que “não se pode manter esta indefinição”.
Após a publicação da Reserva de Recrutamento 12 existem apenas 10.586 docentes por colocar.
O próximo quadro apresenta o número de candidaturas por colocar e a percentagem em relação ao número de candidatos ordenados nas listas de ordenação definitivas de Agosto.
Há apenas 3 grupos de recrutamento que ainda faltam colocar mais de 50% dos candidatos e encontram-se assinalados no quadro a cor de laranja e são os seguintes:
100 – Educação Pré-Escolar
260 – Educação Física
620 – Educação Física
Mais de metade dos 34 grupos de recrutamento têm menos de 20% dos candidatos iniciais por colocar e dos três grupos com menos de 10% de candidatos por colocar assinala-se o grupo 420 – Geografia por ser um grupo com cerca de mil candidatos iniciais e que apenas tem por colocar 79 docentes.
No ano lectivo 2014/2015 havia por esta altura 46% dos candidatos iniciais por colocar e 11 grupos de recrutamento tinham por colocar mais de metade dos candidatos iniciais.
As 15.250 candidaturas por colocar são de 10.596 docentes como se verifica na imagem seguinte depois de eliminar as candidaturas duplicadas.