O “ranking” escolar não acabou. Vem aí um novo modelo…

 

Lembro-me de andarem por aí a questionarem-se como se iria “fazer” o “ranking” de escolas sem exames no final de ciclo (1º e 2º ciclos). Chegou a resposta pela boca do Secretário de Estado.

O “ranking” não se finou, apenas mudaram os indicadores. Vamos continuar a assistir à comparação de resultados escolares entre escolas. Este indicador não vai comparar a totalidade dos alunos de uma escola com a totalidade dos alunos de outra, põe frente a frente os dados de estudantes com características semelhantes, valorizando depois a sua evolução.

 

Por exemplo: alunos que, a nível nacional, tinham uma classificação média de 10 valores em determinado momento. O ponto de partida da comparação são os resultados das provas do 9.º ano, sendo depois considerado o percurso dos estudantes (sem retenções) ao longo de dois ou três anos.

 

Este indicador não premeia a retenção e ao mesmo tempo não premeia a seleção de alunos, porque estamos a comparar alunos comparáveis.

 

Uma escola que recebe alunos de nível dez e os leva a 17 é uma escola muito melhor do que uma que recebe alunos de 15 e os leva a 17″.

 

As informações ainda são escassas. Será melhor aguardar pelas “cenas dos próximos capítulos”…

in DN

Novo ‘ranking’ escolar combina aprovações e exames nacionais

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4 comentários

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    • Agnelo Figueiredo on 23 de Novembro de 2016 at 21:17
    • Responder

    Nos casos dos 1.º e 2.º Ciclos, acabaram mesmo. As escolas ficam completamente às escuras, isto é, ficam impossibilitadas de fazerem qualquer tipo de benchmarking.

      • Rui Cardoso on 23 de Novembro de 2016 at 22:36
      • Responder

      E no 3º ciclo, só se fizerem a comparação entre a “nota” da prova de aferição do 8º ano e o exame do 9º ano. O que não me parece que venha a acontecer, pois o intervalo temporal é demasiado curto…mas…

      • pois é! on 25 de Novembro de 2016 at 10:26
      • Responder

      A minha sugestão passaria por fazer rankings no 1º ciclo como têm sido feitos agora! Simples…

      Também temos que afirmar que no 1º ciclo e no 2º ciclo os rankings têm muito menos interesse e influencia que no secundário. Por isso, pouca gente quer saber como esses rankings se processam!

    • pois é! on 25 de Novembro de 2016 at 10:27
    • Responder

    Bom, muito bom… agora todos vão querer alunos com média de 10 para poder ganhar pontos no ranking e ninguém terá muito interesse nos alunos de 19, pois basta baixarem para 18 e já estão a dar pontos negativos…

    Gostei mesmo!

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