Em 2017, passam a ser receitas do subsistema de saúde as contribuições “dos familiares dos trabalhadores das administrações públicas, beneficiários do sistema de saúde ADSE”. Ou seja, filhos maiores de idade que até agora usufruíam desta assistência sem qualquer desconto passam a pagar para poderem aceder aos cuidados de saúde comparticipados. Nem tudo são rosas…
O diretor-geral da ADSE garantiu que só os cônjuges e os filhos maiores que adiram no futuro à ADSE serão chamados a pagar uma contribuição para poderem usufruir do sistema de saúde da função pública. Os familiares que atualmente não pagam e já beneficiam do sistema continuarão isentos.
A ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos, vai passar a ser um instituto público de gestão participada, com a representação dos beneficiários, e voltará a ter a dupla tutela da Saúde e das Finanças.
Os familiares dos funcionários públicos que queiram beneficiar da ADSE vão passar a pagar uma contribuição, ao contrário do que acontece actualmente. No decreto-lei que cria o instituto público da ADSE, a que o PÚBLICO teve acesso, o Governo alarga o leque de receitas que alimentam o subsistema de saúde da função pública, passando a contar com as contribuições dos familiares dos trabalhadores do Estado e com as prestações de serviços realizadas pela ADSE para outras entidades públicas.
(clicar na imagem) in Público
1 comentário
Alargar para acabar com a ADSE é o que vai acontecer. Vai deixar de ser uma sistema para funcionários públicos mas outra coisa bem diferente. É inadmissível.