É noticia, no JN, o Primeiro relatório do Grupo de trabalho para a revisão do ensino especial. As primeiras conclusões não são muito animadoras para os docentes, tanto os de Ensino Especial como para qualquer outro que tenha que trabalhar com crianças com Necessidades Especiais de Educação. Querem remeter os docentes de Educação Especial para um papel de “conselheiros”, dando prioridade ao aconselhamento.
Em relação ao trabalho destes docentes, também há propostas. O apoio prestado deve ser realizado no contexto de pequenos grupos, evitando o apoio individualizado.
Está-se a ver o objetivo destas medidas, ou não? Não estará a ser preparada uma redução dos deste grupo de docentes? É que parece. Assim de repente…
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Mas quem é este Grupo de Trabalho? Isto é precisamente o contrário daquilo que deverá ser feito. Está visto que o objetivo de qualquer Governo, seja ele qual for, é reduzir o número de professores, a qualquer custo.
O que está a dar é o grupo 910
Anda tudo a tirar ESPECIALIZAÇÕES em Educação Especial (muitos dos quais sem o mínimo de vocação para o efeito) para poderem entrar no Sistema pela Porta 910
Esta PORTA (Grupo 910) foi o que mais Docentes recrutou ultimamente e como a malta não tem colocação em grupos normais de docência vai tudo para Educação Especial…
Concluindo…um REGABOFE
Coitadinho!
Caro Jorge, não faz a mínima ideia do que está a dizer, mas, independentemente disso, o que está em causa são os alunos com NEE e não os professores.
Já sei quais os elementos deste grupo de trabalho: burocratas, tachistas e políticos. Ninguém com conhecimento de causa: professores e pais de alunos com NEE.
O costume.
Caro George, o que são grupos normais de docência? Na minha escola à grupos de professores de Matemática, Português, História, etc que só se aguentam porque os colegas estão a dar apoio individualizado a alunos com NEE e PIT. Sem o apoio individualizado lá vão aparecer mais umas centenas de horários zero. Noutro agrupamento da minhacidade todos os contratados que entraram com horário incompleto nos seus grupos, viram o horário completado assim que entraram na escola com apoio a alunos com NEE porque tinham especialização. Pode ser que para o ano concorram à sua frente para um grupo normal, seja lá o que isso for.
Eu próprio também já estou a tirar a ESPECIALIZAÇÃO na Universidade Fernando Pessoa para ter acesso à Porta 910 (digo Grupo 910).
E perguntam os ilustres colegas porque razão ando eu a fazer a ESPECIALIZAÇÃO para a Educação Especial!… Pela simples razão de que prefiro estar com um grupinho de NEEs a estar com 30 bestas quadradas (digo alunos ditos normais) de cada vez em Sala de Aula.
A Porta 910 é uma MARAVILHA.
xiuuuuuuuuuuuuuuuuu….não digam nada porque os Cursos de Especialização estão cheios de malta….
Não sabes o que dizes… olha que ter 25 ou mais nees no teu horário, às vezes em várias escolas do agrupamento, com problemáticas heterogéneas… é mesmo um relax… zen… para não falar da carga burocrática.
Boa sorte. Vai ter o que merece!!!
Este Ministro é um Porreiraço ….ele não abriu …ele escancarou a Porta 910…
Para ser franco, por muito eficiente que seja o professor do especial uma hora semanal, salvo casos específicos, não faz o aluno evoluir. Alguns serão excelentes conselheiros, outros (mais os de última hora) é melhor que voltem a lecionar com turmas. Este estudo até faz sentido na minha maneira de ver.
Ou seja, o estudo diz que temos que andar de costas viradas para o que se faz no resto da Europa. É um estudo ou é a opinião encomendada disfarçada de estudo? Em que paises da união europeia (não me interessa a India, a China, nem o Jãpão) está a ser adotado este sistema, e quais os resultados??? É que na criação dos mega-agrupamentos haviam estudos, as coisas iam ficar melhores, a racionalização e tal, mas a realidade é outra. A verdade é que faz falta dinheiro para as progressões na policia, nas forças armadas, gnr, etc. Seguindo a lógica, se os alunos com NEE não precisam de apoio especializado, também os outros alunos com baixo nível a Matemática e a Português não precisam de aulas de apoio ao estudo, se não aprendem o professor procura conselho no prof de Ed especial, faz os materiais que este lhe indicar, elabora toda a burocracia, com apoio morar como é evidente e no final do quarto ou sexto ano coloca a criança num PCA ou noutro GUETO..
Não devemos acreditar em tudo o que sai cá para fora como sendo a única verdade sem analisar a propaganda. O melhor é utilizar a cabeça e ler o raio do estudo. Já agora, onde se encontra? É que estudos há muitos.
Não sei se acontece o mesmo em outras escolas mas, na nossa, as requisições de professores de EE para substituir colegas doentes estão a ser indeferidas pela DGEsTE.
Penso que não estão a ver as coisas na prespetiva correta. A prioridade são as crianças e o tempo que passam com os docentes de enino especial é precioso.
São muitas das vezes crianças que precisam de apoio e atenção individual para conseguirem atingir os objectivos mínimos.
Como mãe de uma menina especial, sou a favor da inclusão na turma e o apoio individual com os docentes de NEE , pois só a professora titular com mais 26 na sala, não faz nada deles!
Na escola da minha filha existem ainda crianças totalmente dependente de outros, sem autonomia e uso de cadeira de rodas. E agora pergunto se a professora titular vai parar a aula para mudar lhes a fralda??Vai perder a sua hora de almoço para ficar a alimentar à boca o seu aluno especial? ? Para a turma quando a criança tem um surto de violência? ?
Faz todo o sentido as salas de ensino multidisciplinar para apoiar os NEE.
Tantos cortes todos os anos, lutas a todos os níveis para ter mais profissionais e todos os anos ameaças de mais cortes!!
É este o país que andamos a criar , sem futuro.
[…] que diz esta posição do SINAPE/FEPECI é um pouco diferente da notícia publicada hoje no Jornal de Notícias com declarações do […]