Pois Mário Nogueira disse-o agora, contrariando o que disse há menos de um mês.
Mais de 12 mil professores assinam petição contra cortes na Educação
Mudar o Orçamento do Estado (OE) para 2017, que já foi aprovado na generalidade, de modo a garantir verbas para a entrada no quadro de mais contratados, e descongelar as carreiras dos docentes. Estas são algumas das propostas de uma petição lançada pela Federação Nacional de Professores (Fenprof) que, segundo anunciou nesta quarta-feira, já foi subscrita por mais de 12 mil docentes.
A petição será entregue no Parlamento nesta sexta-feira. Em comunicado, a Fenprof esclarece que não só nenhuma das 10 propostas que apresentou foi acolhida no OE para 2017, aprovado por todas as bancadas da esquerda, como este prevê ainda “um corte de 281 milhões de euros em recursos humanos”, situação que pretende ver esclarecida.
Mas lembro o que disse há menos de um mês.
“É verdade que as verbas para a Educação aumentam 3,1%, correspondendo a mais 179,4 Milhões de euros, estancando e invertendo, assim, o ciclo de corte que era imposto há vários anos; contudo, se olharmos, apenas, para os últimos 5 anos, constatamos que os 179,4 Milhões de euros estão longe de se aproximar dos 554,4 Milhões de redução que a Educação sofreu de 2012 a 2016”, realça a organização liderada por Mário Nogueira.
Resumindo o que diz agora Mário Nogueira:
O corte de 281 milhões de euros para 2017 (1 ano) é mais de metade do corte que ocorreu entre 2012 e 2016 (5 anos).
2 comentários
A doutora Ferreira Leite explicou na TVI24 que esses cortes na educação podem ser devido à grande diminuição de alunos no ensino e aos cortes no apoio ao ensino privado.
Deixe-se de demagogia Arlindo.
Como sabe os primeiros dados do relatório que acompanha o OE2017 apresentavam valores de crescimento.