São as Prioridades nos Concursos Que Mais Dividem os Professores

As prioridades existentes no concurso são as que mais dividem os professores.

Se analisarmos as respostas pelo tipo de candidato sobre as diferentes prioridades nos concursos: Interno, Externo/contratação inicial e de Mobilidade Interna verificamos que as respostas dadas variam conforme o tipo de professor.

Sobre o concurso interno a maioria dos docentes concorda com as prioridades existentes, independentemente de serem Quadro de agrupamento, QZP ou contratados.

Já no que respeita ao concurso Externo/Contratação Inicial o grupo de professores que concorrem à contratação discorda dessas prioridade. Aqui podemos consideram que há uma discordância relativamente à norma-travão ou ao facto de docentes das escolas com contrato de associação concorrerem igualmente na 2ª prioridade (mais para a frente será analisado em pormenor esta discordância).

É curiosa a diferença de opiniões entre os docentes Quadro de Agrupamento e QZP no que respeita à Mobilidade Interna.

60% dos docentes dos quadros de escola/agrupamento discorda das prioridades existentes na Mobilidade Interna e facilmente se compreende a razão. Estes docentes concorrem em 2ª prioridade para aproximação à “residência”.

Com opinião diferente estão os docentes QZP que concordam com a prioridade que existe na Mobilidade Interna que os colocam à frente de quem pretende apenas por sua iniciativa mudar de escola. Aqui existem 75% de docentes a concordar com as prioridades nesta fase de concurso.

Sem sombra de dúvida que a questão das prioridades é a que mais dividem os professores e que será  difícil de agradar todos na mesa de negociações. Já apresentei a minha solução para haver um equilíbrio entre docentes QA e QZP de forma a minorizar o problema das ultrapassagens quando existem horários em concurso até ao último dia do prazo para o início das actividades lectivas.

 

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35 comentários

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    • Isabel Cruz on 28 de Setembro de 2016 at 11:33
    • Responder

    Bom dia!
    Apesar de concordar consigo 95% das vezes, não queria deixar passar sem comentar a expressão que usou aqui neste texto sobre as prioridades, quando diz: “Com opinião diferente estão os docentes QZP que concordam com a prioridade que existe na Mobilidade Interna que os colocam à frente de quem pretende apenas por sua iniciativa mudar de escola”. É evidente que os colegas em QZP concordam com o facto de estarem na 1.ª prioridade, mas os colegas dos QA, como eu, não queriam estar na 1.ªprioridade para “apenas por sua iniciativa mudar de escola”…Querem é estar perto de casa…Eu continuo, 22 anos depois, a ter que ter duas casas e a só estar com a família ao fim de semana. E porquê? Porque sou quadro de escola e sou sempre ultrapassada pelos colegas QZP, que, apesar de muito menos graduados, acabam sempre perto da sua residência.
    Não seria mais justo colocar todos os professores num mesmo saco e colocá-los pela sua graduação nas escolas da sua preferência, independentemente do tipo de vínculo que têm? É assim complicado?

      • Ana Maria Fernandes on 28 de Setembro de 2016 at 11:51
      • Responder

      Estou na mesma situação, Isabel. concordo a 100% consigo. Haver uma única lista á apenas uma questão de bom senso e justiça. Será que é assim tão complicado?

        • Maria on 23 de Janeiro de 2017 at 21:36
        • Responder

        á apenas?!

      • fdoc on 28 de Setembro de 2016 at 13:50
      • Responder

      Isso para estabilidade do corpo docente seria um espectáculo!

        • António Cruz on 28 de Setembro de 2016 at 13:57
        • Responder

        fdoc, será melhor manter os professores longe de casa (um vez que antes era obrigatório (imposto) concorrer a todas as escolas do QZP nos concursos internos), em nome de uma estabilidade “fictícia”. A estabilidade do corpo docente a que preço?

          • fdoc on 28 de Setembro de 2016 at 14:05

          O tipo de concurso que propõem já existe, chama-se Concurso Interno e este ano vamos ter um. Exijam que sejam abertas as vagas reais, é aí que reside o problema e não na MI.

          • António Cruz on 28 de Setembro de 2016 at 14:20

          Importa-se de fazer uma declaração de interesses? Eu sou QA, colocado numa escola que não escolhi longe de casa (colocado por imposição legislativa num concurso interno, o que já não acontece com o actual diploma). E você?

          • fdoc on 28 de Setembro de 2016 at 14:27

          Eu não sou docente, mas posso dizer-lhe que para o seu caso já aqui defendi diversas vezes que deveria ser-vos dada a opção para passarem de QA/QE para QZP (sem limite de vagas para o caso em que o QZP escolhido seja o mesmo da escola de provimento)

          • Zé Manel on 28 de Setembro de 2016 at 18:03

          Olha-me este melro! Se não é docente o que anda aqui a fazer? Sei que é docente e que é QZP… não seja aldrabão!

          • fdoc on 28 de Setembro de 2016 at 18:09

          É livre de pensar o que quiser mas já que partiu para o insulto apresente provas.

          • Zé Manel on 28 de Setembro de 2016 at 18:11

          Prove que não é docente…

          • Ama on 29 de Setembro de 2016 at 8:35

          Deve viver no reino da utopia. E que tal exigir que as poucas vagas que surgem sejam distribuas de forma justa? First ones first….!

          • fdoc on 29 de Setembro de 2016 at 12:53

          Aguarde umas semanas e verá quem é que anda no reino da utopia.

      • Maria on 28 de Setembro de 2016 at 18:28
      • Responder

      Concordo Isabel.
      “apenas (…) mudar de escola” é, por exemplo, vir do Porto para Viana e poupar 300 euros mensais em gasóleo e portagens. Não percebo porque os QA querem aproximar-se de casa ! (Momento de ironia, para quem não perceber)

    • marco on 28 de Setembro de 2016 at 14:47
    • Responder

    A questão da prioridade na mobilidade interna resolve-se dando apenas prioridade aos QZP que concorrem ao seu próprio QZP e aos QA que pertençam a esse mesmo QZP, para tal basta que para tal se elaborem listas de ordenação por QZP, como já foi feito em anos anteriores, como p.ex., nos concursos extraordinários. Quem estiver a concorrer para fora do seu QZP (seja QZP ou QA), poderá fazê-lo, mas neste caso, apenas em segunda prioridade. Poderá nas suas ordenações dar 1º preferência a colocação em 2ª prioridade, por ser mais perto da sua residência, p.ex.

      • Ama on 29 de Setembro de 2016 at 8:56
      • Responder

      Resolve-se?Então, o Marco não quer colegas de outros qzp a ocuparem uma vaga que não lhes pertence? É justo!
      Vejamos: o qzp foi criado e ainda existe para suprir as vagas não permanentes que surgem na sua zona pedagógica.
      Mas depois, a questão de um qzp ocupar uma vaga que por direito podia pertencer a um QA, melhor graduado, e que tem direito a ir a concurso na MOBILIDADE INTERNA, já não é problema!? Esses que concorram em 2ª prioridade!!!???
      Isto já anda assim há tantos anos que os qzp se convenceram que estão acima de todos os outros professores do sistema.
      Mas dentro do seu grupo (qzp) não gostam de ver a subversão da graduação ou a traição do princípio que rege a sua posição ( que é o de pertencer a uma determinado qzp e não a outro….).

        • marco on 29 de Setembro de 2016 at 19:46
        • Responder

        Não foi isso que eu disse. QZP e quadros de agrupamento da mesma área geográfica desses mesmo QZP em 1ª prioridade. Quem quiser concorrer a fora dessa área geográfica segunda prioridade. E porquê isso, porque os QZP foram criados para suprirem vagas numa dada geográfica, logo o Estado tem o dever apenas de oferecer emprego nessa dada área geográfica a um dado QZP, minimizando, no entanto deste modo, a colocação dos QA, que estão colocados nessa mesma área geográfica e são melhor graduados. Quem quisesse concorrer a QZP diferente do seu concorreria então em segunda prioridade, assim como, os quadros de agrupamento que quisessem concorrer a uma área geográfica diferente da sua. Isso minimizaria o atual problema das prioridades de que nós QA nos queixámos, pois sobrariam vagas para segunda prioridade, coisa que atualmente, não acontece. É natural que quem seja horário zero possa concorrer em primeira prioridade, seja QA ou QZP. O que não é natural é que o possa fazer para qual zona do país, ultrapassando outras pessoas que estão também longe. Compreendeu agora a minha posição? A minha posição é exatamente a mesma do anónimo.

          • Maria on 29 de Setembro de 2016 at 21:09

          Não, não é. O anónimo não fala em horário zero. Leia os exemplos e não deturpe a informação para voltar à 1 prioridade para QZP (pseudo-horário zero que fica sempre colocado, nem que seja com 6 horas ).
          Menos hipocrisia, mais equidade.

          • marco on 29 de Setembro de 2016 at 22:33

          E eu também não, desde que QA esteja a concorrer na mesma área geográfica de onde é efetivo. Caso contrário concorre em 2ª prioridade. Concordo em pleno com o anónimo.

          • marco on 29 de Setembro de 2016 at 22:39

          Se ler tudo o que eu escrevi lerá que concordo que QA e QZP horários zero devem concorrer em primeira prioridade, sim, mas também escrevi antes, como o deverão fazer e quem, mais deverá concorrer em primeira prioridade, se é que me fiz entender. Convém ler tudo, interpretar e só depois, comentar.

    • lia on 28 de Setembro de 2016 at 15:54
    • Responder

    E da prioridade dos contratados, ninguém fala? Os contratados têm sido sistematicamente ultrapassados por professores do ensino privado, quer nos concursos para contratação, quer nos concursos extraordinários (em que se verificou uma elevada vinculação destes docentes). Colocar os professores do privado (muitos já efetivos) na mesma prioridade dos contratados das escolas públicas é empurrar docentes com imensos anos de serviço para a eterna contratação e para o desemprego. Espero que esta situação seja revista, caso contrário, as poucas vagas que surgirem no próximo concurso extraordinário serão ocupadas apenas por docentes dos colégios.

      • marco on 28 de Setembro de 2016 at 16:07
      • Responder

      Sugiro que o todo o tempo de serviço de escolas não públicas seja contado apenas metade. O tempo de serviço das escolas com contrato de associação também contado a metade. A meu ver seria mais justo que a atual 1ª, 2ª e 3ªs prioridades.

    1. A tua última argumentação é errada já que na primeira prioridade nunca podem entrar no quadro docentes dos colégios.

        • liahdfhdd@gmail.com on 28 de Setembro de 2016 at 18:29
        • Responder

        Arlindo, mas a 3ª prioridade é uma prioridade de “passagem” dos professores do privado para alcançarem, logo a seguir, a 2ª prioridade e ultrapassarem todos os contratados com 1 e 2 décadas de serviço precário pelo país. Os professores do ensino particular e/ou com contrato de associação chegam a subir 800 lugares depois de terem passado pela 3ª prioridade, colocando-se no topo das listas de quase todos os grupos de recrutamento. O MEC nunca tentou resolver a situação dos “eternos contratados”, abrindo um nº de vagas muito reduzido para estes,mas permite e permitiu que (repito alguns já efetivos no privado) vinculassem no ensino público apenas com 365 dias no mesmo.

          • Marmelo on 28 de Setembro de 2016 at 19:26

          E para isso basta terem obtido uma colocação na “defunta” BCE ou em OE onde a prioridade não existe…

        • lia on 29 de Setembro de 2016 at 8:17
        • Responder

        Não me estava a referir à 1ª prioridade nem à norma- travão, mas à 2º prioridade que passou a absorver e a vincular (nos concursos extraordinários) os docentes do privado.

          • anónimo on 30 de Setembro de 2016 at 19:54

          Claro que não há professores do privado na 1ª prioridade,. Não estão para fazer esforços para a alcançarem. Só os contratados mais jovens do ensino público, habituados à precariedade é que ainda fazem a loucura de concorrer a nível nacional e ilhas para obterem os 5 anos consecutivos, deixando para trás a sua vida pessoal e familiar. Mesmo assim, se não tiverem sorte, esse esforço pode ir por “água abaixo” por meia dúzia de dias, por terem ficado em horários incompletos ou por terem sido colocados noutro grupo ao qual concorreram. É o que temos.

    • Maria on 28 de Setembro de 2016 at 16:50
    • Responder

    É claro que as opiniões divergem, cada um defende o seu interesse. É assim tão difícil perceber a injustiça das prioridades?
    Tanto tenho ouvido falar no desgaste e envelhecimento da profissão docente. Quando se tem 30 anos e se corre o QZP é normal (eu também o fiz), mas quando se aproximam os 50 e continuamos vinculados a 75 km (150 ida e volta) ou mais já custa! E lembro que quem tem menos de 50 tem zero (repito ZERO) horas de redução.
    Claro que também há QZP nessa faixa, mas esses estiveram sempre perto (conheço vários); também têm ótima graduação,é verdade, mas os QA não pedem prioridade, pedem equidade. Por isso não compreendo porque não se usa a lista graduada para todos os concursos. Também não compreendo porque não abrem as vagas reais das escolas, essa seria a verdadeira estabilidade para todos (professores e escolas) e, quando não houvesse horário, o professor iria a mobilidade interna, que é o que já acontece (sendo QA ou QZP).

      • anónimo on 28 de Setembro de 2016 at 19:17
      • Responder

      Pelo simples facto que uns não têm horário – os horários zero. E esses devem ter uma primeira prioridade, dentro da área geográfica em que estão colocados. Mas se ao mesmo tempo se permitir que um QA/QE vague a sua vaga dentro desse QZP nessa mesma prioridade, mesmo não sendo horário zero, então se esses colegas QA/QE tiverem mais graduação ocuparão lugares mais perto de casa, deixando na mesma vagas para quem é horário zero. Por sua vez, quem for QZP de outra área geográfica apenas terá 1º prioridade na sua área geográfica, ficando em todas as restantes, igualmente, graduado como todos os colegas QA/QE que se encontram efetivos longe de casa. Assim, promove-se que na área geográfica em que se é efetivo, quer se seja QZP quer se seja QA/QE haja equidade e, emprego. Fora da área geográfica de onde se é efetivo também todos são ordenados com equidade.

        • Maria on 28 de Setembro de 2016 at 19:53
        • Responder

        Se na mesma área geográfica forem ordenados APENAS por graduação os QA (sejam horário 0 ou não) e QZP concordo, acho que há equidade. Como disse, um QA liberta vagas que podem interessar a um QZP.
        Os restantes, serão ordenados sem prioridades, apenas por graduação. Parece nocivo para os QA, mas é menos do que ser ultrapassado por todos os QZP, mesmo os que vincularam recentemente noutro QZP.

          • anónimo on 28 de Setembro de 2016 at 21:32

          É a isso mesmo que me refiro, desde que esse QA/QE também pertencessem à mesma área geográfica. Os restantes QZP e QA/QE passariam a concorrer em segunda prioridade no caso de quererem concorrer a diferentes áreas geográficas.

          • anónimo on 28 de Setembro de 2016 at 21:45

          1º Exemplo da minha proposta: QZP07 a concorrer ao QZP07 – 1ª prioridade; QA/QE com componente letiva de uma escola pertencente ao QZP07 no concelho de Almada que pretende escola no concelho de Lisboa – 1ª prioridade – ordenados ambos os candidatos segundo a sua graduação em 1ª prioridade; 2º Exemplo da minha proposta: QZP07 a concorrer ao QZP07 – 1ª prioridade; QZP07 a concorrer ao QZP09 – 2ª prioridade, sendo também obrigado a concorrer em primeira prioridade ao QZP07, em 1ª prioridade, podendo ordenar em 1ª opção o QZP09, ficando apenas lá, se sobrar vaga para o QZP09; QA/QE com componente letiva de escola pertencente ao QZP09 que pretende colocação em escola do QZP07 – 2ª prioridade para escolas do QZP07; QA/QE com componente letiva de escola pertencente ao QZP07 que pretende ficar em outra escola do QZP07 – 1ª prioridade. Para isso, as listas de ordenação e de colocação têm que ser por área geográfica ou seja por QZP, como já houve concursos em que assim aconteceu.

    • Do Contra on 28 de Setembro de 2016 at 20:32
    • Responder

    As pessoas que responderam a esta “espécie” de inquérito eram todas docentes ou supõe-se que o sejam?
    Supõe-se, não é?!! Pois!!…
    Eu também suponho que os resultados deste inquérito valem o que valem, ou seja: pouco ou mesmo nada.
    Servem só para acentuar clivagens, acicatar os ânimos e para denegrir (ainda mais) a já rota imagem do professor deste país!
    Tenham juízinho e façam aquilo que sempre fizeram bem: informar e esclarecer os professores. Deixem-se de pseudo-inquéritos e de querer aparecer na pobre imprensa portuguesa. Remetam-se ao vosso papel.
    Saudações, sim?!

    • Alexandra on 28 de Setembro de 2016 at 22:08
    • Responder

    Este inquérito só revela que cada um só olha para o seu umbigo. Tb mostra que estamos no ” salve-se quem puder”. A razão principal é que os alunos diminuíram e vão continuar a diminuir e foram retiradas horas, das disciplinas que foram retiradas. Porém o bom senso devia imperar por mt que os tempos sejam de crise. Ninguém devia de passar à frente de ninguém. Só mentes mesquinhas e pouco éticas, para não lhes chamar outros nomes, é que não conseguem/querem entender.

    • Ama on 29 de Setembro de 2016 at 8:32
    • Responder

    Há anos que se comete esta injustiça das prioridades. Gostem ou não gostem, a graduação profissional deve ser aquilo que dita a colocação na mobilidade interna. Por outro lado, pergunto: porque foram criados os QZP? Que espécie de concurso é este em que um chamado qzp concorre na primeira prioridade, até para outra zona que não aquela em que está colocado? Isto sim é um belo destacamento por aproximação à residência e uma ultrapassagem para os que pertencem a esse QZP e desejam essa vaga! É um concurso perverso e cheio de injustiças!
    Há anos que estou na mesma escola com outros tantos colegas na mesma situação : somos QA porque a legislação assim o determinou; estamos longe de casa; não conseguimos destacamento por APROXIMAÇÃO à Residência porque colegas menos graduados (na sua maioria) arrecadam as vagas todas na primeira prioridade. Já lá vão uns longos anos. Está na hora de rodar o palco. Até porque esta mobilidade permite novas dinâmicas com libertação de vagas.

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