Um bom estudo da FENPROF que faz uma análise por sector dos professores precários em Portugal.
Em breve na Assembleia da República será discutida a precariedade laboral e estes números são importantes para se conhecer a realidade no Ensino em Portugal.
Portugal tem mais de 53.000 docentes precários, muitos deles em flagrante situação ilegal
Contratação pelo ME e escolas públicas para 2015/2016
DOCENTES EM PRECARIEDADE: 16.273
Contratação para o exercício de funções
em escolas públicas das Regiões Autónomas
DOCENTES EM PRECARIEDADE: 1.180
Contratação para o exercício de funções
no Ensino Português no Estrangeiro (EPE)
DOCENTES EM PRECARIEDADE: 250
Ensino Superior Público
DOCENTES EM PRECARIEDADE: 7.160
Ensino Superior Privado
DOCENTES EM PRECARIEDADE: 3.450
Ensino Particular e Cooperativo (Colégios e IPSS)
DOCENTES EM PRECARIEDADE: 4.870
Contratação para programas de formação do IEFP
(concurso aberto em 2016)
DOCENTES EM PRECARIEDADE: 869
Escolas Profissionais
DOCENTES EM PRECARIEDADE: 4.406
Escolas particulares e cooperativas
de Ensino Artístico Especializado (EAE)
DOCENTES EM PRECARIEDADE: 2.700
Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC)
Contratação por câmaras, IPSS e empresas privadas
DOCENTES EM PRECARIEDADE: 12.000
SÍNTESE FINAL
DOCENTES EM PRECARIEDADE: MAIS DE 53.158!
8 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
E a fenprof também divulgou quantos sindicalistas estão a receber do contribuinte mas não dão aulas por se dedicarem aos sindicatos?
Experimente viver no “silenciamento” e usufrua do seu preço!
Para além de serem necessários nos sindicatos, e porque não estão a dar aulas, libertam vagas para os contratados.
Portanto, todos ganham.
Todos ganham menos o contribuinte. É fácil gerir com o dinheiro dos outros. Deveriam ser pagos com as quotas dos sócios.
Pois eu, sinto muito mais incómodo quando contribuo por mim e ainda em vez “contribuintes” que que assim se autodenominam mas pouco ou nada pagam…
Pensei que “precario” era estar com 15 anos de tempo de serviço e ganhar como no primeiro ano que entrei.
Não progredir como os restantes… pelo tempo de serviço!
Lamentavelmente, precários há muitos. Sem me esquecer dos “desgraçados” contratados a quem é retirado o direito de organizar a sua vida pessoal, colegas que muito estimo e respeito, o que se pode dizer daqueles que lecionam há vinte e três anos, (com sorte) no quadro há 20 anos, sempre que sujeitos a avaliação nada houve a apontar, numa carreira que teve início no 3º escalão, e neste momento estão no 4º escalão. Que mal terão feito estes (e muitos outros) profissionais de educação para se encontrarem nesta situação, olhando para o lado e não vendo alternativa nem de carreira nem salarial. Mas aqui os Sindicatos também não querem tocar. Não esquecer que urge clarificação do que se pretende com estes profissionais, ou então vamos todos continuar a venerar a B@$ta da M Lurdes Rodrigues.
…são ilegais, mas não são refugiados ricos!