Iniciativa interessante da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), em colaboração com a Direção-Geral da Educação (DGE), o Alto Comissariado para as Migrações, I.P. (ACM, I.P.) e o Conselho Nacional de Juventude (CNJ) para levar a cabo em todas as escolas no próximo dia 6 de Abril.
Todos os anos aparecem, como por magia, este tipo de noticias acerca de professores. Saem sempre em alturas propícias, concursos a decorrer ou início de ano letivo. O problema é que continuam a ser notícia e continuarão a ser notícia. Haverá sempre professores deslocados, de casa às costas.. com a agravante que, cada vez vemos mais professores de faixas etárias mais “avançadas” nesta vida de “caixeiro viajante”. Hoje, já não encontramos só professores com vínculo precário nesta vida…
Com futuros incertos, os professores do nosso país continuam a lutar por filhos que não são os seus…
Há doze anos de «saco às costas», Cristela optou por adiar a maternidade por nunca saber onde vai dar aulas e Estela não conseguiu acompanhar o crescimento do filho porque ficou sempre longe de casa.
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Cristela Rodrigues tem 35 anos e nos últimos doze deu aulas em escolas do Porto, Leiria, Covilhã, Coimbra ou Madeira.
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Já Estela Esteves, 47 anos, tem um filho de 18 anos e admite que sofre por não ter conseguido acompanhar o seu crescimento de perto.
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A distribuição dos gostos da página do facebook é maioritariamente feminina e a faixa etária que mais acompanha o blog situa-se entre os 35 e os 44 anos.
Os hábitos escolares sempre se apresentaram como um fator essencial para o sucesso escolar. As crianças beneficiam não só nessa área, mas também na socialização…
A frequência do pré-escolar faz a diferença? Olhando para a percentagem de chumbos registada entre quem andou num jardim-de-infância durante um ano ou mais e quem só se estreou na escola aos 6 anos tudo indica que sim.
Os investigadores do projeto Aqeduto, apoiado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, cruzaram vários dados do PISA e concluíram que 29% dos alunos com frequência de um ano ou mais de pré-escolar chumbaram pelo menos uma vez até aos 15 anos. Mas essa taxa dispara para os 46% entre os estudantes da mesma idade que não andaram no jardim-de-infância. Ou seja, concluem os investigadores, “estes resultados parecem suportar a ideia de que a influência do pré-escolar se torna mais visível quando as crianças o frequentam por um período mais prolongado”.
Um bom estudo da FENPROF que faz uma análise por sector dos professores precários em Portugal.
Em breve na Assembleia da República será discutida a precariedade laboral e estes números são importantes para se conhecer a realidade no Ensino em Portugal.