Fevereiro 2016 archive

Convite | Lançamento do livro “08/03/08 – Memórias da Grande Marcha dos Professores”

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O Meu Quintal: O Alexandre É Perneta?

Parte I

Parte II

 

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Manifesto APEVT

 

Divulgação de Manifesto dos professores de Educação Visual e Tecnológica e Educação Tecnológica em defesa da escola pública universal e inclusa para todos e da recolocação das disciplinas de EVT e ET no currículo nacional e obrigatório.

 

 

Download do documento (PDF, Unknown)

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Mais Um Ministro Que Gosta de Números

… e de os fintar.

 

 

Ministro garante aumento de 300 milhões na educação

 

 

O ministro da educação garante que o Orçamento para a Educação vai crescer 303,3 milhões de euros em relação a 2015, ultrapassando um total de 6 mil milhões. Valor contrasta com o inscrito no relatório do Orçamento.

 

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Os valores referidos pelo ministro são diferentes dos inscritos no relatório que acompanha o Orçamento do Estado, onde se lê que “a despesa total consolidada do programa Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar atinge o montante de 5.843,3 milhões de euros. Verifica-se um decréscimo na despesa de 1,4% (cerca de menos 82 milhões de euros) face à execução provisória de despesa de 2015”.

Há um fator que explica parte da diferença: enquanto Tiago Brandão Rodrigues está a comparar a estimativa para este ano com a estimativa feita para 2015 no Orçamento anterior, o relatório faz a comparação não com a estimativa de despesa mas sim com a despesa efetivamente verificada. Não há, no entanto, explicação para a diferença entre o valor absoluto previsto no documento (5,843,3 milhões de euros) e o enunciado pelo governante (mais de 6 mil milhões de euros).

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Sobre a discussão do OE para a educação…

 

Não se falou de reformas, do número de alunos por turma, da escola a tempo inteiro, do combate ao insucesso, norma travão ou renovações…

Falou-se de manuais gratuitos, aumento da rede do pré-escolar, ensino artístico, contratos de associação e a grande surpresa da tarde…

 

Ao contrário do que alguns disseram, o Orçamento do Estado para Educação em 2016 cresce 303.3 milhões de euros (+ 5.3%) quando comparado com o que o governo anterior inscreveu no orçamento para 2015. De 5.716 milhões de euros para 6.019 milhões de euros.

Tiago Brandão Rodrigues

 

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Escolas multiculturais para setembro…

 

Como já não fossem… sinceramente não vejo onde está a novidade!

Será que iremos ter algum tipo de formação sobre multiculturalismo? Ou iremos aprender línguas?

 

O Governo vai arrancar no próximo ano letivo com o projeto Rede de Escolas Multiculturais, em 60 agrupamentos de escolas de todos os níveis de ensino, com vista a trabalhar e integrar nas escolas os diferentes hábitos culturais.

 

(clicar no link abaixo) in CM

Rede de Escolas Multiculturais arranca em setembro com 60 agrupamentos de escolas

 

 

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Às 15:25 Começou o Debate da Especialidade da Educação

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Começa por dizer que a aumenta o investimento na educação ao contrário do seu antecessor.

Mente bem.

 

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Quem é que nos anda a mentir?…

Se uns mentem, outros não dizem a verdade… ainda há aqueles que só dizem a verdade que lhes interessa… Mas há “coisas” que eu gostaria de ver esclarecidas. Os contratos de associação e a sua necessidade em certas localidades, são duas dessas “coisas”… outra dessas coisas seria o gráfico abaixo. Se a “linha” desce nos últimos 4 anos, porque é que ainda continuam os cortes, na Escola Pública, no OE? Nesta desculpa eu não me vou acreditar…

 

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OE para a Educação discutido hoje…

O Ministro da Educação vai hoje ao parlamento explicar o orçamento para a Educação, talvez fiquemos esclarecidos sobre a continuidade dos cortes…

Estou expectante em relação a estas explicações. De um ministro que ainda não se deu muito às falas, gostaria de ouvir muita coisa. Em cima da mesa estão as reformas, o número de alunos por turma, a escola a tempo inteiro, o combate ao insucesso, os manuais gratuitos…

Fica aqui a Noticia do DN de hoje e o link da ARTV. O debate começa Às 10H com o Ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior e às 15h com o Ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues.

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Crimes nas Escolas Sobem Há 3 Anos

Com um corpo docente mais envelhecido e menos motivado é normal que estes números se venham a agravar no futuro.

A falta de paciência para lidar com turmas cada vez maiores e a falta de capacidade para conhecer todos os alunos pelo nome ajuda a criar uma maior distância com aqueles que deveríamos estar cada vez mais próximos.

As mega-agregações são também um enorme factor para este aumento no número de crimes nas escolas.

Se até há bem pouco tempo uma direcção de uma escola conhecia todos os alunos e as suas famílias e atempadamente evitava que a maioria destes crimes ocorressem, hoje em dia uma direcção de uma escola apenas existe para cumprir as orientações da tutela e nem tempo tem para conhecer a sua população escolar.

Acabem-se com os megas e verifique-se se se os crimes não diminuem…

E já agora. Deixem as escolas funcionar para aquilo que elas foram feitas. Para ensinar.

 

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Entrevista de Paulo Guinote ao Expresso

É já no próximo dia 1 de Março que será lançado o novo livro de Paulo Guinote que retrata a manifestação de professores do dia 8 de Março de 2008.
Para quem puder estar presente na sessão de lançamento do livro fica aqui o convite para o evento.

Pela distância não poderei estar presente, mas aguardo ansiosamente a publicação do livro para o ler.

 

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“A avaliação que temos não passa de uma ficção”

 

 

paulo guinote

 

Nunca se tinha assistido a nada assim. A 8 de março de 2008, cerca de 100 mil professores saíram à rua naquela que foi a maior manifestação de uma classe profissional alguma vez realizada em Portugal. Queriam contestar a ministra Maria de Lurdes Rodrigues, que elegeram como inimigo nº 1, e acabar com o modelo de avaliação de desempenho assente na divisão da carreira em duas categorias, que acabou por não avançar. Oito anos depois, Paulo Guinote, professor de Português do 2º ciclo e autor do popular blogue “Educação do Meu Umbigo”, entretanto extinto, recorda o protesto sem precedentes no livro “A Grande Marcha dos Professores”, que será lançado esta semana. Hoje, garante, os docentes estão ainda mais desanimados do que na altura.

O que mais recorda desse dia?
Lembro-me de uma altura em que estava a meio da Avenida da Liberdade, olhei à minha volta e vi-me completamente rodeado de gente. Para quem, como eu, nunca tinha estado numa manifestação, era uma sensação bastante estranha.

Que marcas deixou nas escolas?

Vendo com esta distância, acho que deixou marcas de desânimo e alguma tristeza. Houve demasiada esperança para tudo o que não foi conseguido. Nenhuma reivindicação essencial foi satisfeita.

Mas a distinção entre professores e professores titulares não foi para a frente e o próprio modelo de avaliação foi muito simplificado.
Aquela avaliação não era possível de pôr em prática porque acarretava um tal peso burocrático e tanto tempo para ser concretizada que quase paralisaria o funcionamento das escolas. Não tínhamos e continuamos a não ter gente suficiente nas escolas com o reconhecimento pelos pares e a formação específica para proceder a uma avaliação rigorosa. Ainda hoje, não passa de uma ficção, em que as pessoas que avaliam têm a mesma qualificação daquelas que estão a ser avaliadas e que não permite detetar as más práticas docentes.

Não é possível distinguir os bons dos maus professores?

Com o modelo em vigor, os professores, e mesmo assim não os de todos os escalões, só têm duas aulas assistidas. Ora, um professor dá perto de 700 aulas por ano. Sendo as aulas assistidas marcadas previamente, mesmo um mau professor consegue dar duas aulas razoáveis. Poderá fazer imensamente mal em todas as outras, que não passará pelo crivo desta avaliação. Já na altura o modelo tinha esse erro. Uma avaliação eficaz baseia-se num acompanhamento de proximidade e de continuidade, que não existe.

Mas se os professores não reconhecem aos seus pares a qualificação e formação necessárias para o fazer, quem assumiria esse papel?
Tem de ser construído a médio prazo. Não é possível pôr um modelo de avaliação de qualidade a funcionar em dois ou três anos. Tem de existir um período de formação e de experimentação nas escolas. Todos nós sabemos quem são os maus profissionais. O que tem de haver é autoridade de alguém, reconhecida pelo grupo, e coragem dessa pessoa em confrontar quem sabemos que tem práticas menos corretas para dizer “ou alteras a tua prática, ou há consequências”. E tem de haver mecanismos de controlo sobre a própria relação entre avaliador e avaliado. Nas escolas, as pessoas prestam-se muito às pequenas vinganças e às pequenas amizades que depois se podem refletir na nota.

Isso pode acontecer em qualquer empresa e em qualquer profissão.
Entre os docentes há uma cultura muito enraizada de igualdade. Consideramos que temos todos a mesma competência para desempenhar a profissão, daí que haja dificuldade em aceitar que a avaliação seja feita pelos pares. Tem de haver um grupo de professores avaliadores, que devem continuar a dar aulas, mas que devem ter um horário para se formarem e testar o modelo. É um investimento a médio, longo prazo que nenhum Governo, com um calendário de três ou quatro anos, aceita. O sistema está contaminado pelo facilitismo e pelo amiguismo. E há outra questão: com a carreira congelada em oito dos últimos dez anos, mesmo uma má avaliação não tem consequências. Por isso, o que sentimos é que é uma inutilidade. Estimula-se a apatia e fomenta-se o desânimo.

Como saiu a imagem dos professores depois desses protestos?

Há uma enorme diferença entre a imagem pública que se retrata nos inquéritos de opinião sobre as várias profissões e em que os professores têm sempre taxas de aceitação muito altas e a opinião publicada, que foi muito negativa. Muitos opinion makers estavam contra as posições dos professores e achavam que eles não queriam ser avaliados e eram todos preguiçosos. Mas acho que não aconteceu o mesmo na opinião pública no geral.

Não sente que nos últimos anos houve uma degradação da imagem pública dos professores que se reflete na sua autoridade?
Isso já vem pelo menos desde os anos 90. Há um discurso enraizado de desculpabilização dos maus comportamentos e um discurso político de que o chumbo é um mal para a sociedade. Dizer que os exames não servem para nada transmite aos alunos a perceção de que podem fazer qualquer coisa porque têm direito ao sucesso. É extremamente nocivo porque desmobiliza os alunos bons e pode fazer da escolaridade até ao 9º ano um imenso recreio. E desautoriza o professor na sala de aula porque põe o aluno a dizer: “Não me pode tocar, não me pode chumbar, o que é que me pode fazer?”

Isso tem vindo a agravar-se?

Sendo muito impopular entre os meus colegas o que vou dizer, acredito que a introdução de provas de final de ciclo, nomeadamente do 6º ano — as do 4º poderão ser mais polémicas — trouxe às escolas um sinal de alarme. Aceitar apenas provas de aferição a meio do percurso e só monitorizar no final do ciclo funciona em países com uma consolidação da escolaridade muito anterior à nossa, nomeadamente os escandinavos, que não têm as nossas desigualdades socioeconómicas. O que acontece é que as regras dos bons colégios privados são, em muitos casos, o oposto do que temos de fazer nas escolas públicas, em questões disciplinares e de respeito pelo professor.

Dar aulas deixou de ser aliciante?

Claramente, quer do ponto de vista material, porque houve uma proletarização evidente, quer do prestígio social, que foi diminuído pelo desaparecimento de horizontes de carreira.

Que retrato traça da classe?

É uma classe envelhecida, desiludida, sem perspetivas de progressão e que está cansada de lhe serem imputadas as responsabilidades por todos os erros cometidos a nível político. É dramático, mas nos anos 70 havia melhores condições em muitos aspetos do que agora.

Em que sentido?

Lamento muito que a minha filha, que está no 7º ano, tenha turmas com mais alunos do que eu tive, há 35 anos. Os políticos acham que tudo se resolve na base dos rácios e não percebem que ter uma turma de 30 alunos é um esforço para um professor com 50 ou 60 anos que poucas pessoas são capazes de calcular. E há professores que têm dez turmas. Ainda assim, conseguimos progressos nos exames internacionais.

Que nota daria a este ministro?
Ainda não tem elementos de avaliação suficientes para eu dar uma nota. Naquilo que tem impacto orçamental, ainda não anunciou nada de relevante.

E aos sindicatos?
Têm um papel essencial, mas dificilmente me sinto representado por alguém que não exerce a minha profissão há décadas. Gostava de ver à sua frente pessoas que dessem pelo menos um ano de aulas em cada década. Não sendo assim, são profissionais do sindicalismo. Não são professores.

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Assembleia Geral Extraordinária da ANAPET

Depois da APEVT ter dado sinais da sua refundação, também agora a ANAPET convoca uma Assembleia Geral Extraordinária para a eleição dos novos órgãos sociais. Depois do recente falecimento do presidente da ANAPET é importante que estas duas associações ganhem novo fôlego e nova vida para lutarem para que as disciplinas de EVT e ET sejam reconhecidas no currículo nacional e passem a integrar esse mesmo currículo.

 

Assembleia Geral Extraordinária

 

anapet

Ao abrigo do ponto 3 do Artigo 13º dos Estatutos da ANAPET, um grupo de sócios desta Associação requer a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária para eleição dos órgãos sociais da ANAPET para o biénio 2016-18.
A Assembleia Geral está assim convocada para o próximo dia 12 de março, pelas 15h00, no Auditório da Escola Secundária da Ramada, Bons Dias, Odivelas.
De acordo com o ponto 5 do mesmo Artigo 13º, a Assembleia Geral funcionará à hora marcada com a presença de metade e mais um dos sócios e trinta minutos mais tarde com qualquer número de sócios.

Qualquer questão pode ser endereçada para: socios.anapet@gmail.com

Podem ser apresentadas listas para a eleição dos órgãos sociais no próprio dia 12 de março ou enviadas para o e-mail direcao.anapet@gmail.com

Localização da Escola Secundária da Ramada
http://www.esramada.pt/index.php/localizacao

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A Música em Estreia do Blog

The Lumineers – Ophelia

 

 

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“Animação, hoje é sexta!”

Sofia é uma menina com sete anos e que se recordo do dia em que fracturou o seu braço enquanto era perseguida através da floresta. Mais uma animação tocante na rubrica “Animação, hoje é sexta!”. Faltou dizer que esta história animada está carregada de fantasia e esconde um momento tocante na vida de Sofia.

Realizado em 2013 pela mexicana Rita Basulto, o filme Rain in the Eyes (Lluvia en los ojos, no original) é absolutamente imperdível!

Votos de bom fim de semana!

 

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Notícias Soltas do Dia de Hoje

Crianças com cancro que não podem ir à escola só agora vão começar o “ano letivo”
Alunos com cancro só agora vão começar aulas – DN

Ministério da Educação está a avaliar necessidades de funcionários nas escolas » Educare – O Portal de Educação
500 mil portugueses não sabem ler nem escrever – Entrevistas – RTP Notícias
Não há cursos de alfabetização para adultos desde 2010 – RTP Notícias
Habilitações da mãe e problemas económicos afetam o sucesso das crianças na escola – TSF Rádio Notícias
Filhos de pais pobres têm maus resultados? Nem sempre – Observador
Educação – Só 19% dos filhos de mulheres com a 4.ª classe têm sucesso escolar – DN

Estudo liga sucesso escolar ao nível socioeconómico e habilitações das mães – Renascença
Sucesso escolar: O peso da escola e da instrução da mãe
A propósito da democracia nas escolas » Educare – O Portal de Educação
12% dos alunos já adormeceram nas aulas pelo menos uma vez » Educare – O Portal de Educação

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