Mas será que a DGAE entende que o tempo de serviço também tem de ser retirado nestas situações?
E como está a data de início de contrato dos vossos contratos na aplicação SIGRHE para horários pedidos ou colocações feitas até ao último dia do início das actividades lectivas?
O meu nome é XXXXX XXXXX, professora contratada colocada este ano em BCE,
Fiquei colocada e aceitei o horário a 04/09/15, tendo inicialmente a data de início de contrato a 01/09 na plataforma da DGAE.
Qual não é o meu espanto que há 2 semanas, entro na minha plataforma e reparo que me mudaram a data de início de contrato para 07/09/15.
Na escola, interroguei a Secretaria que não sabia de nada. Já tinham visto, mas colocam no Registo biográfico o que lá está: 07/09. O Sr. Diretor não sabe de nada e da DGAE não respondem.
Gostaria de saber se tem conhecimento de outros casos em que esta situação esteja a ocorrer ou se tem alguma explicação lógica (que eu não tenho) para esta súbita modificação.
Desculpem-me a tradução livre que fiz do texto, mas achei importante divulgar. Os problemas na educação e no que isso representa para a vida pessoal de cada professor não está circunscrito ao nosso país, mas…
O texto foi retirado do “theguardian” e é o testemunho de uma professora inglesa.
Hoje é um bom dia. Levantei-me e lavei a louça e talvez, se hoje continuar a ser um bom dia, vou tomar um banho, lavar meu cabelo e trocar de roupa. Poderia até ir buscar os meus filhos à escola. Estas podem parecer pequenas tarefas, mas nas últimas três semanas tenho vivido numa névoa provocada pela medicação que comecei a tomar para a ansiedade aguda e depressão. À medida que o nevoeiro levanta, a realidade acena e decisões terão que ser tomadas. Estou paralisada de medo, mas não posso continuar com minha vida assim. Preciso ser corajosa, olhar profundamente para dentro de mim e aceitar o que me está a tornar doente. Eu já decidi – nunca mais porei um pé numa sala de aula. Já não sou professora. Estou farta. Porque é que os professores devem falar sobre saúde mental com os alunos e colegas? Há três semanas, considerava o suicídio. Estava disposto a acabar com a confusão, dúvidas e inutilidade que sentia. Não queria ir – ou assim eu pensava. Durante meses, uma nuvem escura de depressão tinha sido pendurada sobre a minha cabeça. Não conseguia dormir; não conseguia comer; eu duvidava que tudo o que fiz; fui esquecida; estava confusa; e, o mais preocupante, estava perdendo a minha confiança dentro da sala de aula. Como a depressão piorou, comecei a ter ataques de pânico. Eu levantava-me às 4 da manhã, realizando determinados rituais, antes de conseguir encontrar a coragem para conduzir até ao trabalho. No dia em questão, tive duas aulas terríveis. Eu não conseguia controlar a turma e sentia que não poderia continuar. Mas, em determinado ponto, num frio e cinzento momento, tive uma epifania. A realidade era, que eu queria viver. Eu sou uma mãe, sou uma mulher, sou uma filha, sou uma irmã, sou uma amiga para muitos. O que eu não quero, é ser professora.
.Ao longo da minha carreira de professora de 13 anos, foi-me dito por colegas professores, inspetores de Ofsted, alunos e pais que eu sou uma boa professora – uma “natural”. Tenho obtido excelentes resultados, sentia entusiasmo ao falar sobre a matéria, e interessei-me apaixonadamente em relação ao bem-estar dos meus alunos. Apenas algumas semanas antes, o nosso gerente de comportamento, tinha transferido um “difícil” estudante de 11 anos para a minha turma. No final da aula, o rapaz disse-me que tinha acabado de ter a aula mais interessante e agradável da sua vida e desejou ter escolhido estudar sobre os assuntos abordados nessa aula. Quando saiu da sala de aula, acrescentou: “Você é uma excelente professora.” No entanto, o ensino tem arruinado minha vida. Ele rasgou a minha alma, comeu-me e cuspiu-me. Eu já não sou uma pessoa despreocupada, tagarela, como já fui. Ele roubou-me a saúde, roubou-me a minha auto-estima e, o mais importante, quase me roubou a vida.
Cientistas desenvolvem método de aprendizagem que no futuro irá acabar com a escola…
Quando aprende alguma coisa, o seu cérebro muda fisicamente», explica Phillips. «Conexões são realizadas e multiplicadas, num processo chamado ‘neuroplasticidade’. O que acontece é que algumas funções do cérebro, como a fala e a memória, ficam localizadas em regiões muito específicas do cérebro, do tamanho do nosso dedo mindinho. O que o nosso sistema faz é accionar essas mudanças em regiões específicas do cérebro enquanto se aprende.
O Ministério da Educação informa que, após um intenso trabalho de finalização do respetivo concurso e de inscrição orçamental que não tinha sido anteriormente acautelada, foram esta semana assinados os contratos com os 130 docentes que ensinam em português em Timor Leste, no quadro do maior projeto de cooperação deste Ministério: Centros de Aprendizagem e Formação Escolar (CAFE).
O Governo de Timor Leste, parceiro deste projeto, encontra-se neste momento, e após conclusão deste processo da parte de Portugal, a organizar a logística correspondente à viagem destes para Dili e para os restantes 12 municípios timorenses, todos dotados de uma destas escolas CAFE.
Trata-se de um projeto de cooperação importante para ajudar a desenvolver o ensino, a fala e a escrita do português em Timor Leste, formando alunos e também docentes que, num futuro próximo, assumirão eles a docência da língua de Camões e de Pessoa para as novas gerações timorenses, representando um esforço financeiro deste Ministério na ordem dos três milhões de euros anuais.
Neste momento, o projeto CAFE contra-se já presente nas capitais dos 13 municípios timorenses, envolve 80 docentes estagiários timorenses e 130 docentes portugueses que trabalham para mais de 5000 alunos timorenses que, assim, aprendem português e em português nos diferentes anos de escolaridade.