Se a FNE (o corpo de dirigentes, pois as bases rareiam) virasse as baterias para o MEC, no lugar de atacar a federação de longe mais representativa (será ciumeira?), tudo seria melhor e menos difícil.
Ainda alguns FNEs eram espermatozoides e já António Teodoro, Linhares de Castro, Salvado Sampaio e outros grandes dirigentes sindicais que vieram a constituir a FENPROF lutavam e negociavam o estatuto.
Lembro-me da greve sobre a grelha salarial, enquanto Cavaco batia à porta da FNE, da amiga Manuela, a Teixeira, pedindo socorro. Os professores puseram a FNE e Cavaco em sentido.
A FNE que se dedique à formação sobre o anterior modelo de avaliação de desempenho, que foi o que fez e sabe fazer, enquanto os professores (incluindo as suas poucas bases, que entretanto desertaram) lutavam nas ruas. A FNE é mais bolos.
Arlindo, desculpe mas a FNE devia ser exportada para o Zimbabwe porque a FENPROF pelo menos apresenta propostas de defesa de alguma coisa enquanto a FNE anda a ajudar à venda de escolas com a municipalização que levará à criação das escolas empresa, como já foi feito com muitos hospitais, à ultrapassagem com os externos extraordinários e à traição da classe que supostamente representavam.
E se todos nos juntássemos em prol do que verdadeiramente nos beneficiaria? A criação de uma Ordem que de forma concertada, unívoca, sem este tipo de disputas que só nos prejudica! Assim, com tantos grupos a desejar louros e protagonismo, nunca teremos força. Dividir para enfraquecer… já é antiga esta estratégia! Estes sindicatos todos em competição são muito mais perigosos para os professores do que a municipalização e …..o MEC.
Não mistures o cu com as calças. A ordem não tem atribuições sindicais e tem mais razão de ser nas profissões com um grande número de trabalhadores independentes (médicos, engenheiros, advogados). E mesmo aí, como é o caso dos médicos e da recente greve, tens sindicatos que apoiaram a greve, sindicatos que não apoiaram e uma ordem que é acusada pelo ministro de ter espírito sindical e que deveria ficar-se pela ética e coiso e tal.
No nosso caso, em que trabalhos (quem quem tem trabalho!), por conta de outrem, que me importa uma ordem que regule princípios éticos, se quando for para negociar princípios laborais continuo a ficar pendurado?
Quando ao elevado número de sindicatos (alguns em que os associados se esgotam nos dirigentes) e aos erros estratégicos de TODOS nas conduções dos processos negociais e no relacionamento com os sócios, é inegável.
Mas não te fies na Ordem. Ainda por cima, como a inscrição passaria a obrigatória (como é o caso das referidas classes profissionais), seria mais uma estrutura a alimentar. Sei que é coisa fina, mas não te fies….
Já não é a primeira vez que a fenprof dá conferências de imprensa a dizer que vai convidar TODOS os sindicatos para a unidade, mas depois contacta apenas aqueles “independentes” que não se importam de ser seus satélites. É lógico que a FNE não pode ir como subalterna do sindicalismo comunista.
A FNE só vai quando os professores a obrigam a ir e a empurram, e é obrigada a reagir ao pânico de ficar, como sempre, parada e na retaguarda dos professores.
Foi assim na avaliação de desempenho, nos titulares, na prova dos contratados e por aí fora. E, quando é obrigada a entrar, tudo faz para saltar em andamento e deixar os professores abandonados e pendurados…
Sempre foi assim. É a sua missão.
Quanto ao resto e à FENPROF, que também merece críticas, pensava que os comunistas já não comiam crianças.
6 comentários
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Se a FNE (o corpo de dirigentes, pois as bases rareiam) virasse as baterias para o MEC, no lugar de atacar a federação de longe mais representativa (será ciumeira?), tudo seria melhor e menos difícil.
Ainda alguns FNEs eram espermatozoides e já António Teodoro, Linhares de Castro, Salvado Sampaio e outros grandes dirigentes sindicais que vieram a constituir a FENPROF lutavam e negociavam o estatuto.
Lembro-me da greve sobre a grelha salarial, enquanto Cavaco batia à porta da FNE, da amiga Manuela, a Teixeira, pedindo socorro. Os professores puseram a FNE e Cavaco em sentido.
A FNE que se dedique à formação sobre o anterior modelo de avaliação de desempenho, que foi o que fez e sabe fazer, enquanto os professores (incluindo as suas poucas bases, que entretanto desertaram) lutavam nas ruas. A FNE é mais bolos.
Arlindo, desculpe mas a FNE devia ser exportada para o Zimbabwe porque a FENPROF pelo menos apresenta propostas de defesa de alguma coisa enquanto a FNE anda a ajudar à venda de escolas com a municipalização que levará à criação das escolas empresa, como já foi feito com muitos hospitais, à ultrapassagem com os externos extraordinários e à traição da classe que supostamente representavam.
E se todos nos juntássemos em prol do que verdadeiramente nos beneficiaria? A criação de uma Ordem que de forma concertada, unívoca, sem este tipo de disputas que só nos prejudica! Assim, com tantos grupos a desejar louros e protagonismo, nunca teremos força. Dividir para enfraquecer… já é antiga esta estratégia! Estes sindicatos todos em competição são muito mais perigosos para os professores do que a municipalização e …..o MEC.
Não mistures o cu com as calças. A ordem não tem atribuições sindicais e tem mais razão de ser nas profissões com um grande número de trabalhadores independentes (médicos, engenheiros, advogados). E mesmo aí, como é o caso dos médicos e da recente greve, tens sindicatos que apoiaram a greve, sindicatos que não apoiaram e uma ordem que é acusada pelo ministro de ter espírito sindical e que deveria ficar-se pela ética e coiso e tal.
No nosso caso, em que trabalhos (quem quem tem trabalho!), por conta de outrem, que me importa uma ordem que regule princípios éticos, se quando for para negociar princípios laborais continuo a ficar pendurado?
Quando ao elevado número de sindicatos (alguns em que os associados se esgotam nos dirigentes) e aos erros estratégicos de TODOS nas conduções dos processos negociais e no relacionamento com os sócios, é inegável.
Mas não te fies na Ordem. Ainda por cima, como a inscrição passaria a obrigatória (como é o caso das referidas classes profissionais), seria mais uma estrutura a alimentar. Sei que é coisa fina, mas não te fies….
Já não é a primeira vez que a fenprof dá conferências de imprensa a dizer que vai convidar TODOS os sindicatos para a unidade, mas depois contacta apenas aqueles “independentes” que não se importam de ser seus satélites. É lógico que a FNE não pode ir como subalterna do sindicalismo comunista.
A FNE só vai quando os professores a obrigam a ir e a empurram, e é obrigada a reagir ao pânico de ficar, como sempre, parada e na retaguarda dos professores.
Foi assim na avaliação de desempenho, nos titulares, na prova dos contratados e por aí fora. E, quando é obrigada a entrar, tudo faz para saltar em andamento e deixar os professores abandonados e pendurados…
Sempre foi assim. É a sua missão.
Quanto ao resto e à FENPROF, que também merece críticas, pensava que os comunistas já não comiam crianças.