3 de Junho de 2024 archive

Ministro da Educação Não Estará Presente na Reunião Suplementar de 6 do 6

Sindicatos dos professores pediram nova reunião sobre reposição do tempo de serviço. Ministro da Educação não estará presente

 

Cinco sindicatos pediram uma reunião negocial extraordinária sobre reposição do tempo de serviço. O ministro, que garantiu não haver margem para negociar novo acordo, estará ausente esta quinta-feira.

Há duas semanas o Governo chegou finalmente a acordo com organizações sindicais de professores sobre a reposição do tempo de serviço, mas cinco optaram por não assinar o documento e pedir uma reunião negocial suplementar. O Ministério da Educação volta a sentar-se esta quinta-feira frente a frente com os professores, mas pela primeira vez desde que o executivo atual tomou posse, o responsável pela pasta, Fernando Alexandre, estará ausente. Em entrevista ao Observador, o governante já tinha garantido que não há margem para negociar um novo acordo.

De 12 sindicatos dos professores, cinco recusaram-se a assinar o acordo proposto pelo Governo para assegurar a recuperação dos 6 anos, 6 meses e 23 dias congelados aos professores, que passa pela devolução total até 2027 em tranches de 25% a iniciar a 1 de setembro deste ano. Foram estes a Fenprof, ASPL (Associação Sindical de Professores Licenciados), SEPLEU (Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados), Pró-Ordem e S.TO.P (Sindicato de Todos os Profissionais da Educação).

Após a última ronda negocial, a 21 de maio, todos estes sindicatos informaram que iriam pedir uma reunião suplementar, indo além das rondas negociais inicialmente previstas e que deviam ter terminado ao ser atingido um acordo entre as duas partes. Esta quinta-feira o Ministério da Educação será palco de nova discussão, mas pela primeira vez o responsável pela pasta não vai estar presente. Neste frente a frente extraordinário com os professores estarão o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Homem Cristo, o secretário de Estado da Administração e Inovação Educativa, Pedro Dantas da Cunha, e a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido, lê-se na nota enviada pelo Ministério às redações.

 

A Fenprof não concorda com a reposição do tempo de serviço até 2027 (mas sim até 2026, em três tranches de cerca de 33%), nem com a existência de vagas para aceder ao 5.º e 7.º escalão. E critica o facto de os professores que estão no topo da carreira e perto da reforma ficarem fora da reposição do tempo de serviço congelado: “Este é um acordo que exclui professores”, nomeadamente 25.400, apontou Mário Nogueira. Destes, “12.000 estão no 8.º e 9.º escalão — sendo que neste último ninguém terá direito à recuperação e no oitavo apenas metade terá essa oportunidade”. Esta informação foi entretanto desmentida por Fernando Alexandre, que, em entrevista ao Observador, garantiu: “Os que estão no 8.º e 9.º todos eles podem beneficiar.”

 

É este ponto que mais desagrada aos restantes sindicatos que optaram por não assinar o acordo. “Não está nada previsto relativamente aos professores que estão a poucos anos de chegar à aposentação“, salientou o dirigente da Pró-Ordem. Filipe do Paulo falava em representação da ASPL e SEPLEU. Já o S.TO.P argumentou que não assinou nenhum acordo porque essa decisão “está sujeita ao sufrágio nas escolas”. “Vamos organizar plenários nas escolas para que digam se é um acordo bom ou não para os docentes”, disse o dirigente André Pestana.

Fernando Alexandre já referiu várias vezes que não há margem para negociar um novo acordo com os sindicatos que não quiseram apoiar a proposta do Governo, repetindo o que disse em entrevista ao Observador. “Não [há margem para negociar]. O acordo foi fechado com sete organizações que representam os professores e o governo apresentou uma proposta que permite que no primeiro ano, ou seja até 1 de julho [do próximo ano], os professores recuperem 50% do tempo de serviço que tiveram congelado na sua carreira… Esse problema, do nosso ponto de vista, está ultrapassado.”

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Calendário do Concurso 2024/2025 (Atualizado)

… com a fase da validação da reclamação.

Segue-se depois a notificação da reclamação uns dias antes de ser publicada a Lista Definitiva.

Decisão

5 — Os candidatos cujas reclamações forem indeferidas são notificados desse indeferimento devendo, para o efeito, aceder à aplicação a disponibilizar na página eletrónica da Direção-Geral da Administração Escolar.

6 — As reclamações dos candidatos cujas decisões não forem notificadas consideram-se deferidas

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Estranhamente, a Rede Min Edu Aguentou bem na Minha Escola

Sem uso dos hotspot, nem da rede off line.

O único problema foi mesmo descarregar o ficheiro Áudio do site do IAVE, que crashou.

 

Provas de aferição arrancam com alunos sem internet após fim dos contratos. Há escolas a pedir routers emprestados aos professores

 

Contratos do Ministério da Educação, Ciência e Inovação com as operadoras para o fornecimento de internet nos kits digitais da generalidade dos alunos terminou no fim do mês de maio. As provas de aferição arrancam em massa esta segunda-feira, com o exame de Português do oitavo ano, e vão ser realizadas em formato digital

 

A generalidade dos alunos ficou sem internet nos kits digitais fornecidos pelo Ministério da Educação Ciência e Inovação (MECI) na última sexta-feira, com o fim dos contratos com as operadoras de telecomunicações fornecedoras do serviço. Só os professores e os alunos beneficiários de ação social escolar vão continuar a ter acesso ao serviço até 31 de agosto. O fim dos contratos surge poucos dias antes da realização das provas de aferição de índole teórica, que arrancam esta segunda-feira com o exame de Português do oitavo ano.

Os diretores escolares foram confrontados com esse esclarecimento enviado por email. “No âmbito da Escola Digital, nomeadamente no que concerne ao serviço de conetividade, reiteramos a informação presente na Lei de Orçamento de Estado, Artigo 143.º ‘Até ao final do ano letivo 2023/2024, é assegurada a gratuitidade do serviço de conetividade aos professores, bem como aos alunos dos ensinos básico e secundário beneficiários da ação social escolar posicionados nos 1.º, 2.º e 3.º escalões do abono familiar’”, pode ler-se num email a que a CNN Portugal teve acesso.

A CNN Portugal sabe também que há escolas que receberam queixas de pais e encarregados de educação de que o serviço teria sido cancelado ainda antes do fim do mês de maio. “Há contratos que já tinham terminado e há miúdos que já não tinham internet ainda antes do final do mês”, relata Rui Cardoso, diretor do Agrupamento de Escolas do Viso, em Viseu, reiterando que, no seu caso, “a internet na escola é péssima”: “Continuamos com rede totalmente obsoleta.”

No caso da escola em que trabalha o diretor Rui Cardoso, a própria rede de telemóvel apresenta problemas. Enquanto conversava com a CNN Portugal, a chamada caiu. Quando foi retomada, o professor brincou com a situação: “Aqui é assim. Dentro da sala tenho rede, ponho um pé no corredor e a chamada cai.”

Equidade em causa, alertam diretores

Filinto Lima, presidente da direção da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), mostra-se preocupado com a situação. Até porque o ano letivo ainda tem mais duas semanas de duração.

“Esta mudança de paradigma no final do ano letivo pode pôr em causa a equidade no acesso aos recursos digitais e só se compreende por questões orçamentais. Há alunos que não têm escalão, mas a vida deles em termos financeiros é difícil e passam por grandes necessidades. Entendemos a medida se a justificação for razões orçamentais, mas esperamos que seja só uma fase de transição e que a partir de 1 de setembro todos os alunos e todos os professores tenham acesso aos recursos digitais sem limitações”, diz à CNN Portugal.

“E coloca-se ainda a situação dos alunos com manuais digitais, que ainda têm 15 dias de aulas. Com o fim dos contratos podem deixar de ter acesso aos manuais em casa. Gostaríamos que a partir do próximo ano não houvesse estes constrangimentos”, alerta ainda Filinto Lima.

O também diretor do Agrupamento de Escolas Doutor Costa Matos, em Vila Nova de Gaia, sublinha que a qualidade da rede WI-FI das escolas continua a ser muito deficitária, apesar dos alertas e pedidos feitos “aos sucessivos ministros da Educação”.

“A rede das escolas precisa urgentemente de ser reforçada. Nos dias de hoje é essencial o acesso à internet. É fundamental. Não é um luxo! A rede é tão má, que, no dia a dia, obriga os professores a levarem para a escola dois planos de aula: um em suporte digital e outro com recurso a papel, caneta e o tradicional quadro branco e marcadores”, assegura Filinto Lima.

Provas podem ser offline, mas precisam de internet

Os representantes dos diretores escolares e os representantes das associações de pais mostram-se relativamente tranquilos quanto ao decorrer das provas de aferição esta semana, já que há a possibilidade de serem realizadas offline e só depois serem carregadas no sistema.

“Temos da DGESTE (Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares) a indicação de que os contratos para a generalidade dos alunos terminam no final do mês de maio. Mas temos também a garantia de que está tudo assegurado para as escolas funcionarem dentro da normalidade durante as provas de aferição. Não temos razões para duvidar disso”, refere Manuel Pereira, presidente da direção da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE).

“Estas provas de aferição que vão começar em massa a partir desta segunda-feira à partida podem ser feitas offline e depois carregadas online. Portanto, à partida não teremos grandes problemas”, espera também Filinto Lima.

Mariana Carvalho, reeleita presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) no último dia 25 de maio, também se mostra confiante. “Das reuniões que tivemos no IAVE [Instituto de Avaliação Educativa], ficou a garantia de que não seria necessário que todos estivessem online. Já percebi que os diretores de agrupamentos e os diretores das escolas estão a precaver tudo isso”, acrescenta a dirigente.

Mas o facto de as provas serem realizadas offline não as isenta da necessidade de acesso à internet e até podem sobrecarregar a rede da escola. Uma professora de Tecnologias de Informação e Comunicação, responsável pelo departamento de informática da escola onde leciona, explica à CNN Portugal que, nas escolas que optem por fazer as provas offline, têm de ser criados vários servidores no próprio estabelecimento de ensino, onde serão armazenadas as provas resolvidas pelos alunos, antes de serem depois carregadas no servidor do IAVE. Cada servidor desses pode acolher cerca de uma centena de utilizadores.

“Temos de fazer a sincronização com 24 horas de antecedência e temos de carregar as provas no prazo de 12 horas após a sua realização. Se forem realizadas offline, a diferença é que os alunos, em vez de estarem ligados a um servidor de Lisboa, vão estar ligados ao servidor da escola. Vamos estar ligados na rede Minedu. E se me perguntar se acho que a rede das escolas tem condições para suportar isso e que vai correr tudo bem, eu respondo que não, não acho”, explica a mesma fonte à CNN Portugal.

Se forem feitas online, ou seja, com os alunos diretamente ligados ao servidor do IAVE, podem recorrer à rede das escolas ou à rede dos routers dos alunos ou mesmo à partilha de dados dos telefones dos alunos. Mas sem os routers do MECI, Rui Cardoso teme pelo sucesso da realização das provas. “Se perdermos estes routers, está em causa a digitalização”, afirma.

Escolas pedem routers aos professores

A CNN Portugal sabe que há escolas a pedir routers emprestados aos professores, cujos contratos só terminam a 31 de agosto, para fazer frente ao acréscimo de necessidade de rede de internet fiável nos dias das provas. A denúncia é feita pelo movimento cívico de professores Missão Escola Pública, que, “à semelhança do que aconteceu nas provas finais de 9.º ano, o MECI deveria ter recuado e definido que tivessem lugar no formato em papel”.

“Não estão reunidas condições para a aplicabilidade no formato digital nem será garantida a equidade no que respeita à preparação dos alunos, pois muitos não dispuseram dos kits informáticos que lhes permitiria o treino para a prova neste formato. No que se refere às escolas, também não dispõem dos recursos necessários. Chegou, inclusive, informação à Missão Escola Pública que existem escolas cujas direções estão a solicitar aos professores, a título de empréstimo, os routers que acompanharam os seus kits informáticos de modo a conseguirem dar resposta aos recursos necessários para a execução das provas”, esclarece o movimento à CNN Portugal.

Filinto Lima, da ANDAEP, diz não ter conhecimento dessas situações, mas admite que existam. E reitera: “A rede das escolas é tão fraca que admito que haja escolas a pedir routers emprestados aos alunos e aos professores.”

O Missão Escola Pública teme que os resultados das provas de aferição, que servem para avaliar o bom funcionamento das escolas e dos programas educativos, fiquem “condicionados pela forma como vão decorrer as provas” e questiona precisamente a legitimidade desses resultados. “O MECI considerou não existirem condições para as provas de 9.º ano. Ora, se não existiu para uns também não existem para os restantes. Estamos apenas a justificar as verbas de PRR? Serão os nossos alunos um meio para se atingirem objetivos financeiros?”, questiona.

O Missão Escola Pública sugere ainda que, “mantendo o MECI a decisão das provas em formato digital, pelo menos deveria ter ponderado a hipótese de selecionar uma amostra de alunos, à semelhança do procedimento adotado no estudo PISA”. “Cada escola aferia o número de equipamentos em condições de responder e selecionava esse número de alunos”, exemplifica.

As provas de aferição de índole teórica arrancam esta segunda-feira, com os exames de Português do oitavo ano. Na terça-feira realizam-se as provas de Matemática e Ciência do quinto ano e, na quinta-feira, dia 6 de junho, realizam-se as provas de Inglês do oitavo ano. Nas próximas semanas, é a vez das provas de Português e Estudo do Meio do segundo ano, dia 11 de junho, e de Matemática e Estudo do Meio, também do segundo ano, que se realiza dia 18 de junho.

Além dos problemas com as condições de rede das escolas, a realização das provas promete ficar ensombrada também pela greve dos professores à sua vigilância.

Ministério responsabiliza anterior Executivo

Em resposta à CNN Portugal, o gabinete de Fernando Alexandre atribui a responsabilidade da situação ao anterior Executivo: “O Governo anterior teve a possibilidade de autorizar a aquisição de conectividade para disponibilizar durante todo o ano de 2024. Decidiu não o fazer, tendo inscrito na Lei do Orçamento para 2024 que essa disponibilidade ocorreria apenas até 31 de agosto de 2024, tendo circunscrito o âmbito exclusivamente aos alunos ASE e aos docentes.” O Governo diz ainda que as “insuficiências e fragilidades” da conectividade nas escolas se devem a “um atraso muito significativo na concretização de um dos projetos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), cuja meta inicial era dezembro de 2023”.

O Ministério da Educação recorda ainda que foi por essa razão que tomou a decisão de recuar e realizar os exames do nono ano em formato tradicional, sendo que também estes estavam previstos em formato digital. O gabinete de Fernando Alexandre considera ainda que as provas de aferição em formato digital vão permitir “ também identificar as fragilidades da conectividade nas escolas”.

De acordo com a Lei do Orçamento do Estado, todos os alunos e também os docentes vão ficar sem conectividade nos kits digitais a 31 de agosto, o que significa que, se nada for feito, o próximo ano letivo vai arrancar com todos os kits digitais sem acesso à Internet. Contudo, o MECI garante à CNN Portugal que “o atual Governo está a preparar o lançamento de um concurso público internacional para disponibilização de conectividade pós 31 de agosto de 2024”.

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Só Abrindo as Portas à Emigração…

… é que se vai arranjar tanta gente para trabalhar.

 

Empréstimo de 1.700 milhões para obras em escolas fechado ainda este ano

 

O Governo disse hoje estar convencido de que “ainda este ano” terá fechado com o Banco Europeu de Investimento um empréstimo de 1.700 milhões de euros para alargar as obras de reabilitação e recuperação de 75 para 400 escolas.

empréstimo será assumido pelo Estado central, sendo as verbas cedidas a fundo perdido aos municípios responsáveis pelas obras.

“Estou convencido de que nós vamos, ainda este ano, ter o acordo assinado [com o Banco Europeu de Investimento] e logo que haja esse acordo assinado vamos poder completar os contratos com as câmaras municipais para fazer as demais escolas [não abrangidas pelo PRR], no mesmo regime de totalmente não reembolsáveis, ou seja, financiadas a 100%”, adiantou hoje, no Porto, o ministro-adjunto e da Coesão Territorial.

Manuel Castro Almeida falava na cerimónia de assinatura dos contratos com os 16 municípios do Norte com candidaturas aprovadas no âmbito do concurso do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “Escolas Novas ou Renovadas” dirigido às escolas dos 2º e 3º ciclos e secundário.

Na região Norte, o programa vai abranger um total de 22 escolas de 16 municípios, num investimento global de cerca de 130 milhões de euros.

Reconhecendo que as candidaturas apresentadas são “de valor muito superior” aos contratos assinados hoje no Porto, Castro Almeida revelou que estão em curso negociações com o Banco Europeu de Investimento para financiar intervenções nos estabelecimentos de ensino que não foram abrangidos no âmbito do PRR.

Este investimento, esclareceu, “vai permitir financiar todas as candidaturas que foram feitas ao abrigo de um acordo estabelecido pelo anterior Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP)”.

“Os senhores presidentes que estão aqui hoje são os primeiros a ter a escolas, os demais vão ter outras escolas e os que têm hoje poucas escolas vão ter mais na fase seguinte”, garantiu.

Para Castro Almeida, este investimento de cerca de 1.700 milhões de euros na construção e renovação de escolas pode ser transformador do panorama do parque escolar nacional no caminho por uma melhor educação.

“É de facto uma aposta muito importante para mudar o panorama do nosso parque escolas. Creio que daqui a dois anos são será por falta ou incapacidade de infraestruturas físicas que não podemos ter uma excelente educação em Portugal”, defendeu.

Perante uma plateia de autarcas, o governante dirigiu ainda um apelo ao poder local a quem cabe avançar com as empreitadas, sublinhando que estas têm de estar concluídas até junho de 2026.

“O que eu peço aos senhores presidentes é que se empenhem em avançar imediatamente com os concursos para adjudicação das obras e por estas obras no terreno (…). Há urgência em avançar com estes trabalhos”, avisou.

Para Castro Almeida não haverá extensões de prazo, pelo que, sublinhou, estas obras “tem de estar no terreno no outono deste ano”.

“Para isso, as que não foram a concurso tem que ir já neste verão e quando digo este verão, não amanhã que é sábado, mas segunda-feira deviam estar a lançar os concursos”, voltou a alertar.

Na cerimónia, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte (CCDR-N), António Cunha, destacou também o papel das autarquias no processo de modernização do parque escolar do Norte, cujo investimento de 130 milhões de euros vai contribuir para reduzir assimetrias e reforçar a coesão territorial.

“Tivemos 104 candidaturas, 55 municípios, correspondendo a investimentos de 750 milhões de euros. Neste primeiro lote conseguimos apoiar 22 escolas de 16 municípios, que representam todas as nossas entidades intermunicipais, um investimento de quase 130 milhões de euros, financiado a 100% pelo PRR e que vai permitir apoiar ou criar condições para cerca de 15 mil alunos da região”, revelou.

Nesta primeira fase foram abrangidos os municípios de Barcelos, Chaves, Esposende, Maia, Mogadouro, Monção, Paços de Ferreira, Penafiel, Penedono, Sabrosa, Santo Tirso, Trofa, Viana do Castelo, Vila do Conde, Vila Nova de Famalicão e Vila Nova de Foz Côa.

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Falta de assistentes operacionais: “As escolas não são lugares seguros”

Falta de assistentes operacionais: “As escolas não são lugares seguros”

 

Diretores escolares, pais e encarregados de educação apontam a falta de assistentes operacionais como um dos potenciadores de insegurança nas escolas e querem que a portaria que define o rácio do número de funcionários seja revista.

 

O Relatório Anual de Segurança Interna 2023 (RASI) traça um cenário negativo no que se refere à segurança nas escolas públicas. Segundo o documento junto a estes estabelecimentos, e no seu interior, observou-se um “aumento global de ocorrências (+12,4%)” e de “ocorrências de natureza criminal (+16,1%)”, comparativamente a 2022. Em causa estão furtos, roubos e tráfico de estupefacientes de menor gravidade, tendo sido registadas 6821 no total, em 2023. A delinquência juvenil, também aumentou 8,7%.

Dados que justificam o alerta dos assistentes operacionais (AO), pais e diretores escolares, que dizem serem as escolas lugares cada vez menos seguros. Na base dessa insegurança está a falta de AO, o que leva à quase inexistência de vigilância nos recreios, principalmente nas escolas básicas e secundárias.

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Recomendações pela suspensão e avaliação do projeto MAIA

 

 

Projeto de Resolução 141/XVI/1 [L]

Recomenda a garantia de mais tempo para a prática pedagógica e a suspensão do projeto MAIA e respetiva avaliação externa

 

Projeto de Resolução 135/XVI/1 [BE]

Pela suspensão e avaliação do projeto MAIA

 

Projeto de Resolução 126/XVI/1 [PAN]

Pela suspensão e revisão do Projeto MAIA

 

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Recomendação para o reforço do Programa Escola Segura e das ações de sensibilização contra a violência em meio escolar

 

Neste sentido, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os/as
Deputados/as do Grupo Parlamentar do PSD, abaixo-assinados, propõem que a
Assembleia da República recomende ao Governo as seguintes medidas:

– O reforço do programa “Escola Segura”, através do aumento dos meios humanos que
lhe estão afetos, e das ações junto da comunidade escolar (alunos, professores, pais,
encarregados de educação, auxiliares de ação educativa) de forma a promover uma
maior sensibilização para a segurança e prevenção da criminalidade;

– A promoção de estratégias junto da comunidade escolar, com vista ao reforço em
termos de responsabilidade social, para a prevenção e disseminação de ações que
apelem à violência;

– A recolha e a análise integrada de dados no âmbito do Programa Escola Segura (dados
dos Estabelecimentos de Educação e Ensino e das Forças de Segurança), de forma a
garantir a sua monitorização e respetivo acompanhamento;

Projeto de Resolução 130/XVI/1 [PSD]

Recomenda ao Governo o reforço do Programa Escola Segura e das ações de sensibilização contra a violência em meio escolar

 

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Provas de aferição arrancam com alunos sem internet após fim dos contratos. Há escolas a pedir routers emprestados aos professores

Contratos do Ministério da Educação, Ciência e Inovação com as operadoras para o fornecimento de internet nos kits digitais da generalidade dos alunos terminou no fim do mês de maio. As provas de aferição arrancam em massa esta segunda-feira, com o exame de Português do oitavo ano, e vão ser realizadas em formato digital

Provas de aferição arrancam com alunos sem internet após fim dos contratos. Há escolas a pedir routers emprestados aos professores

A generalidade dos alunos ficou sem internet nos kits digitais fornecidos pelo Ministério da Educação Ciência e Inovação (MECI) na última sexta-feira, com o fim dos contratos com as operadoras de telecomunicações fornecedoras do serviço. Só os professores e os alunos beneficiários de ação social escolar vão continuar a ter acesso ao serviço até 31 de agosto. O fim dos contratos surge poucos dias antes da realização das provas de aferição de índole teórica, que arrancam esta segunda-feira com o exame de Português do oitavo ano.

Os diretores escolares foram confrontados com esse esclarecimento enviado por email. “No âmbito da Escola Digital, nomeadamente no que concerne ao serviço de conetividade, reiteramos a informação presente na Lei de Orçamento de Estado, Artigo 143.º ‘Até ao final do ano letivo 2023/2024, é assegurada a gratuitidade do serviço de conetividade aos professores, bem como aos alunos dos ensinos básico e secundário beneficiários da ação social escolar posicionados nos 1.º, 2.º e 3.º escalões do abono familiar’”, pode ler-se num email a que a CNN Portugal teve acesso.

A CNN Portugal sabe também que há escolas que receberam queixas de pais e encarregados de educação de que o serviço teria sido cancelado ainda antes do fim do mês de maio. “Há contratos que já tinham terminado e há miúdos que já não tinham internet ainda antes do final do mês”, relata Rui Cardoso, diretor do Agrupamento de Escolas do Viso, em Viseu, reiterando que, no seu caso, “a internet na escola é péssima”: “Continuamos com rede totalmente obsoleta.”

No caso da escola em que trabalha o diretor Rui Cardoso, a própria rede de telemóvel apresenta problemas. Enquanto conversava com a CNN Portugal, a chamada caiu. Quando foi retomada, o professor brincou com a situação: “Aqui é assim. Dentro da sala tenho rede, ponho um pé no corredor e a chamada cai.”

Filinto Lima, presidente da direção da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), mostra-se preocupado com a situação. Até porque o ano letivo ainda tem mais duas semanas de duração.

“Esta mudança de paradigma no final do ano letivo pode pôr em causa a equidade no acesso aos recursos digitais e só se compreende por questões orçamentais. Há alunos que não têm escalão, mas a vida deles em termos financeiros é difícil e passam por grandes necessidades. Entendemos a medida se a justificação for razões orçamentais, mas esperamos que seja só uma fase de transição e que a partir de 1 de setembro todos os alunos e todos os professores tenham acesso aos recursos digitais sem limitações”, diz à CNN Portugal.

“E coloca-se ainda a situação dos alunos com manuais digitais, que ainda têm 15 dias de aulas. Com o fim dos contratos podem deixar de ter acesso aos manuais em casa. Gostaríamos que a partir do próximo ano não houvesse estes constrangimentos”, alerta ainda Filinto Lima.

O também diretor do Agrupamento de Escolas Doutor Costa Matos, em Vila Nova de Gaia, sublinha que a qualidade da rede WI-FI das escolas continua a ser muito deficitária, apesar dos alertas e pedidos feitos “aos sucessivos ministros da Educação”.

“A rede das escolas precisa urgentemente de ser reforçada. Nos dias de hoje é essencial o acesso à internet. É fundamental. Não é um luxo! A rede é tão má, que, no dia a dia, obriga os professores a levarem para a escola dois planos de aula: um em suporte digital e outro com recurso a papel, caneta e o tradicional quadro branco e marcadores”, assegura Filinto Lima.

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Validação da Reclamação da candidatura ao Concurso Interno/Externo/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento 2024/2025

 

Aplicação eletrónica disponível entre o dia 3 de junho e as 18:00 horas de 4 de junho de 2024 (hora de Portugal continental) para efetuar a Validação da Reclamação da Candidatura ao Concurso Interno/Externo/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento 2024/2025.

Nota Informativa – Validação da Reclamação das candidaturas ao Concurso Interno/Externo/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento 2024/2025

SIGRHE – Validação da Reclamação

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O IAVE Desconhece a Realidade da Internet das Escolas Portuguesas

… pois quando diz que estará disponível apenas às 9:00 de hoje o ficheiro áudio, quando os alunos já estão nas salas, desconhece que todas as escolas acederão ao mesmo tempo ao seu Extranet e nenhuma conseguirá fazer download do referido ficheiro.

 

  1. Nas provas de aferição de Português e Estudo do Meio (25), Português (85) e Inglês (81), os alunos têm de ter auscultadores com fio e sem Bluetooth para avaliação do domínio de compreensão do oral. No entanto, tal como previsto na comunicação anteriormente enviada, caso ocorra algum constrangimento, deverá a escola, como recurso, ter previamente as salas de realização destas provas equipadas com um sistema de reprodução de ficheiro áudio. Como se trata de uma medida de recurso, o áudio só será disponibilizado na Extranet do IAVE às 9h do dia em que a prova se realiza;

 

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Hoje é Dia de Prova de Aferição Digital de Português do 8.º Ano

Começa hoje a prova de aferição de Português para os alunos do 8.º ano que é realizada de forma digital.

No programa do governo está prevista a anulação das provas de aferição para os 5.º e 8.º anos, passando as mesmas ser realizadas em final de ciclo, mas até lá foram mantidas este ano a realização destas provas, ou não fosse um dos secretários de Estado um dos responsáveis pelo ensacamento das provas. Dizem que as provas se realizam este ano para comprovar os fundos pedidos a Bruxelas para a aquisição dos portáteis.

Podem deixar relatos de como as provas decorreram nas vossas escolas.

 

 

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Estudo da UTAO sobre reposição do tempo de serviço na função pública pronto em Junho

 

Coordenador da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) conta que estudo que avalia impacto orçamental do descongelamento de carreiras da função pública esteja pronto no próximo mês.

Estudo da UTAO sobre reposição do tempo de serviço na função pública pronto em Junho

Depois de assinado o acordo com professores e com outros profissionais da função pública a perfilarem-se para exigirem também a reposição do tempo de serviço em que as suas carreiras estiveram congeladas, o Governo terá em Junho uma noção do impacto que a recuperação do tempo perdido terá nos orçamentos do futuro. A data é avançada ao PÚBLICO pelo coordenador da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), que está a ultimar o estudo sobre a avaliação do impacto orçamental da contagem do tempo de serviço das carreiras dos funcionários públicos.

 

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