Tal como prometido e depois de muitos pedidos acrescentamos no Simulador RTS nesta nova versão a data de mudança de escalão em função da recuperação do tempo de serviço.
Na última linha aparece agora a data de mudança de escalão cumprindo a seguinte regra:
Tem de decorrer pelo menos 365 dias desde a última mudança de escalão.
No exemplo seguinte, a mudança ao 8.º escalão foi atrasada uns meses devido a essa condição, por isso passam a sobrar 750 dias para o escalão seguinte quando será entregue a última tranche de 598 dias.
Esta versão do simulador ainda não contempla a mudança de escalão ao 5.º e ao 7.º para quem obtém BOM. No acordo é referido que o docente muda ao 5.º e/ou 7.º escalão no dia 1 do mês seguinte. Teríamos de criar variáveis bastante complexas para considerar essa mudança neste simulador. Mas quem se encontrar nesta situação fica a saber que poderá perder até 31 dias de serviço devido a essa condição. Mas seria muito pior alguém ter o direito de mudança em janeiro e ter de esperar pelo dia 1 de janeiro do ano seguinte.
Para entrar no simulador clicar na imagem ou no seguinte link:
Aferir o nível de aprendizagem dos alunos em áreas estratégicas para o seu desenvolvimento e fornecer informações sobre o seu progresso escolar devia ser uma prerrogativa exclusiva do professor.
As provas de aferição são um instrumento de avaliação externa aplicado no Ensino Básico em Portugal que consomem inutilmente recursos humanos, tempo lectivo e tempo de aprendizagem. Não tenho memória de alguma vez, de forma demonstrada, terem contribuído para a melhoria do ensino não só de quem aprende mas também de quem ensina. O objectivo principal de aferir o nível de aprendizagem dos alunos em áreas consideradas estratégicas para o seu desenvolvimento e fornecer informações para o acompanhamento do seu progresso escolar devia ser sempre uma prerrogativa exclusiva do professor. E sempre foi até ao dia em que inventámos estas inúteis provas.
Os agrupamentos de escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida e Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, vivem momentos difíceis por falta de verbas e de pessoal não docente. Em causa está o alegado incumprimento, por parte da Câmara, na transferências de verbas nas datas previstas e na substituição de funcionários em falta.
“A situação é preocupante. Se continuar como até aqui coloca em crise o arranque do próximo ano letivo”. As palavras de José Ilídio Sá, diretor no Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida, resumem o momento que ali se vive. O responsável afirma que “não tem havido cumprimento das transferências das tranches” relativas à execução do contrato interadministrativo no âmbito de delegações de competências.
Este ano há 46 088 professores dos quadros a concorrerem ao concurso interno, para tentarem mudar de escola e ficarem colocados mais perto da residência. No último concurso, realizado em 2022, tinha havido 33 700 candidatos, pelo que estamos perante um aumento de 37% no número de docentes que procura uma transferência de estabelecimento de ensino.