Mais de 400 aposentações abaixo das previsões feitas por um dos anteriores governos, 2826.
O número final de docentes a conseguirem a aposentação, durante este ano civil, fixou-se nos 2401.
O dia 1 de dezembro será o dia em que passam ao “estado” de jubilados mais 26 Educadoras, 196 Professoras e 72 Professores, num total de 294 docentes. É, também, o mês de2022 em que o maior número de docentes passa à aposentação.
Amanhã apresentaremos as contas com mais pormenor.
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“O salário recebido pelos docentes da educação pré-escolar, do ensino básico e do ensino secundário – ou seja, o salário líquido – nunca atinge os dois mil euros”, assegura a Fenprof, contrariando o que foi noticiado com base em dados do Ministério da Educação que não contemplam os professores com contratados a termo.
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Pelo que tem sido possível constatar ao longo destes quatro anos, aumentou de forma significativa o intenso trabalho dos incansáveis professores de educação inclusiva (vulgo educação especial, como antes eram apelidados), enquanto os conselhos de turma, na sua generalidade, se têm limitado a preencher a extensa documentação cuja vantagem consideram, no mínimo, duvidosa. Primeiro, porque os professores sempre diferenciaram as suas práticas pedagógicas de acordo com a singularidade do seu público (dentro dos limites da razoabilidade, como veremos a seguir) e, depois, porque nunca conseguiram encontrar qualquer causa-efeito destes extensos documentos exigidos na melhoria das aprendizagens dos alunos; por último, e não menos importante, porque se o Decreto-Lei Nº 54/2018 pretendesse deveras uma verdadeira educação inclusiva, teria vindo acompanhado de um outro decreto que reduzisse, de uma vez por todas, o número de alunos por turma, o número de horas letivas e não letivas dos docentes e de uma formação específica que fosse uma mais valia prática, dada por formadores no terreno, e não uma sobrecarga teórica transmitida por pedagogos de secretária aos fins de semana. Sem ovos é difícil fazer omeletas. Contudo, as nossas políticas educativas continuam a querer obrigar os docentes a cozinhá-las assim. E as escolas, por sua vez, não conseguem fazer verdadeiro uso da sua autonomia porque, para se ser autónomo e gerir uma escola dessa forma, são necessários recursos financeiros inexistentes que o Ministério da Educação não faculta. Ou seja, estamos perante uma pescadinha de rabo na boca.
Nas declarações do Presidente do S.TO.P ouvimo-lo referir que uma das propostas do ME é a da escolha de alguns Professores por um Conselho Local de Diretores.
Até me arrepiei.
O que acontecerá nos muitos Concelhos deste país que só têm um Agrupamento de Escolas? O Diretor reunirá em frente a um espelho e decidirá, com o seu reflexo, que Professores escolher?
Já para não falar do tal perfil…
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