Nas provas finais de ciclo e nos exames finais nacionais a aplicar em 2023, à semelhança do que aconteceu entre 2020 e 2022 para os exames finais nacionais, haverá, em cada prova, um conjunto de itens cuja resposta é obrigatoriamente contabilizada para a classificação final.
No documento já se podem conhecer as informações-prova específicas.
Os subscritores da ADSE que estão registados na plataforma ADSE Direta irão receber entre o dia 18 e 21 de novembro, por mail, o PIN para a votação que irá acontecer entre os dias 28 e 30 de novembro na plataforma CERTVOTE que será mais ou menos assim:
Quando for votar tenha em atenção (desde já): os zeros à esquerda do NUB e as letras à direita do número NÃO devem ser introduzidos!
NUB= Número de beneficiário da ADSE
Como já sabem, encabeço a Lista D que tem o programa na sua página do Facebook que tem este endereço.
A lista D candidata ao Conselho Geral e de Supervisão da ADSE é a seguinte:
Conto com o apoio de todos os leitores do Blog nesta eleição.
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O que o ministro da Educação pretende fazer com as propostas relativas a quadros e concursos é a machadada final no que resta de uma carreira docente. É uma revisão mal encapotada do respetivo estatuto. É extinguir os quadros de zona pedagógica e substituí-los por mapas de pessoal interconcelhios, eventualmente com a dimensão das CIM, para os quais ainda não deu explicações nem disse de que forma prevê fazer a transição dos atuais quadros para esses mapas interconcelhios de docentes. O que se sabe é que, no futuro, o preenchimento destes mapas é feito através da escolha direta por parte de um concelho de diretores, eliminando a graduação profissional da equação do concurso. Mesmo que pouco mais se saiba sobre este novo Regime de Recrutamento e Gestão de Professores, parece-me que apenas estas premissas já seriam o suficiente para os sindicatos interromperem as negociações em curso até que esta ideia saia de cima da mesa de negociações.
Com escárnio e intenção de diminuir a classe, o ministro da Educação disse há dias que greves em época de aprovação de Orçamento do Estado já são uma tradição. Porque teve o ministro esta ousadia? Porque na última década e meia temos assistido a uma verdadeira inépcia sindical, que nos trouxe à beira do abismo em que nos encontramos.
Como reagiram os sindicatos à insolência do ministro? Com nada de relevante! Pendurarem-se à greve “dos outros” não é propriamente uma estratégia inovadora. Considero que, depois de terem ouvido o que o ministro tinha para dizer na última ronda de negociações, a delegação da Fenprof, ao invés de ter dito que “saíram desconcertados”, deveria ter vindo dizer que, ao ter conhecimento destas intenções, a luta é necessária e, por conseguinte, iria reunir com as outras estruturas sindicais e partir para uma greve por tempo indeterminado, até que estas ideias peregrinas fossem abandonadas. Isto sim seria um sinal de discórdia e força!
Por estes dias tenho-me lembrado do ano de 2008, quando mais de 100 mil professores encheram as ruas de Lisboa em protesto. Tenho-me lembrado desse ano porque terá sido o último em que se viu verdadeira união entre professores. Depois de traídos, a desmobilização foi grande e nunca mais recuperámos.
As reivindicações dos professores não se podem reger pelos calendários políticos alheios, pois não se referem a pequenas situações pontuais, mas sim a questões sistémicas, que são verdadeiros entraves ao saudável funcionamento da Escola Pública, com repercussões óbvias no desenvolvimento das aprendizagens dos alunos.
As reivindicações, que a imprensa gosta de apelidar como sendo dos professores, são, na realidade, em prol da escola pública, em que os primeiros interessados em satisfaze-las deveriam ser os próprios encarregados de educação. Com efeito, facilmente encontramos estudos científicos que comprovam que um profissional valorizado, reconhecido e bem remunerado é mais produtivo e isto terá necessariamente resultados nos alunos.
Estamos a ser avisados daquilo que aí virá, pelo que ou agimos agora, ou ficamos entregues ao sistema da “cunha”, de que tanto nos queixámos na época das BCE.
Reivindicar não pode estar dependente da aprovação de um orçamento, de ser este ou aquele partido que governa. Reivindicar só pode estar dependente de vermos ou não satisfeitas essas mesmas reivindicações. É por isso que acredito que devemos lutar até que as nossas reivindicações sejam acauteladas. Vejamos o exemplo dos enfermeiros, dos camionistas, dos médicos, de todos aqueles que não viram as costas à luta, que conseguem olhar para lá do seu umbigo, que conseguem analisar os problemas de forma holística.
Não podemos aceitar que passem uma borracha por cima das nossas reivindicações, como se nada fosse, mostrando um enorme desrespeito e desconsideração. Não podemos baixar a guarda, não podemos abdicar daquilo que são os nossos direitos.