A escola e a viola – José Afonso Baptista

 

A minha tia Narcisa apaixonou-se pela sua escola onde foi colocada na sua juventude, e onde permaneceu até ao limite de idade. O mais estranho é que era uma escola numa aldeia periférica de Vila Velha de Ródão, a dois quilómetros da sua residência, que ela fazia a pé, ir e vir, todos os dias. Adorava fazer aquele caminho pela encosta da serra, entre o arvoredo verde, com vistas deslumbrantes, e sentia que era esta caminhada de ar puro que lhe dava força, vida e resistência. Com a idade, poderia ter ocupado a vaga na escola central da Vila, a escassos metros de casa, mas era ali, na pequena aldeia, que estavam os seus amores, as suas crianças, a população que a adorava, pela dedicação com que se entregava aos filhos dos outros, preenchendo o vazio dos filhos que não teve. Revivi com a minha tia o que era uma boa escola primária.
A tia Narcisa era casada com o meu tio Chico, chefe da estação de caminhos de ferro de Vila Velha, o irmão mais velho de meu pai. Moravam numa bela residência sobranceira à estação e tinham uma vida confortável no plano financeiro. Dois vencimentos, sem filhos, tinham um bom nível de vida. Mas vim ao mundo para lhes dar sorte: no ano em que nasci, saiu-lhes a taluda de natal. E aprendi aqui a diferença entre pai e tio.
De vez em quando visitava os meus tios, casa grande, o quarto onde dormia já era o meu quarto, com belas vistas sobre o rio Tejo. Um dia, já próximo do fim da licenciatura, a minha tia desafiou-me a passar o dia na sua escola com as suas criancinhas. Hesitei, receei, mas acabei por aceitar. Surpresa! A escola da minha tia, em termos de organização e funcionamento, era o retrato fiel da minha escola numa aldeia distante, no tempo e no espaço.
Se eu tivesse de indicar a escola mais eficaz entre as muitas que frequentei, apontaria sem hesitar a minha escola primária, agora replicada na escola da minha tia, porventura com algumas melhorias. Eficácia significa elevado nível de competências dos alunos, excelentes resultados escolares.
Uma turma, uma professora, quatro classes, a rondar ou mesmo ultrapassar os 50 alunos. Quais os segredos do sucesso? Essencialmente três:
1. O fim da lição, impossível com 4 classes de níveis diferentes;
2. O trabalho centrado nos alunos, individualmente, por pares e em grupos;
3. A disponibilidade do professor para acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos e para acorrer às dúvidas e dificuldades emergentes.
Em síntese: a centração no aluno, permitia ao professor ficar disponível para acudir às necessidades individuais.
No dia que acompanhei a minha tia Narcisa na sua escola, julguei que ia apanhar uma seca, mas não, ela era uma mulher prática, simplificou tudo: cumprimentou, apresentou-me e passou-me a palavra para cumprimentar. Tudo rápido, que o tempo é curto. Deu início aos trabalhos, os programas de atividades estavam definidos em quatro colunas no quadro, uma para cada classe, todos leram, não havia dúvidas. Deu um tempo para que as crianças se concentrassem nas tarefas, propôs-se acompanhar a 3ª e 4ª classes e pediu-me para acompanhar as duas primeiras.

A tia Narcisa tinha um modo muito interessante de combinar o trabalho individual e o trabalho por pares e por grupos. Naquele dia, para a 4ª classe, tinha previsto uma atividade de escrita de manhã e várias operações de matemática para a tarde. Como atividade de escrita individual, o tema era: “Planifica o teu fim de semana. Pensa no que tens de fazer, no que gostarias de fazer, no que não gostavas de fazer e no que podes fazer. Define o teu programa e justifica as tuas escolhas”. Neste ponto, pretendia abrir espaço à imaginação e ao sonho, em confronto com a realidade, entre o gostar e o poder. Concluída esta atividade, pretendia desencadear a negociação e a conciliação: “Em grupos de 4, cada um apresenta o seu programa, conversam, discutem, a seguir selecionam as atividades de consenso e definem um programa comum”. O programa comum foi aceite e escrito por todos. Se puderem levá-lo à prática, tanto melhor.
Achei esta atividade o máximo. É uma atividade de escrita, mas é sobretudo um desafio à imaginação, à criatividade e à iniciativa; um desafio ao saber estar e saber conviver com os outros; um desafio à cooperação e ao trabalho em equipa. Se a escola não for isto e for apenas uma luta de galos, não é uma boa escola.
O meu diálogo com as crianças das primeiras classes foi tudo menos o que eu esperava. Julguei que ia apoiar na leitura, na escrita e por aí adiante, mas não, não me conheciam e faziam questão de saber quem eu era, as perguntas tinham a ver com a minha pessoa e a minha vida: se eu era filho da senhora professora, ainda se usava a palavra senhora, se eu também era professor, se era casado, se tinha filhos, porque é que ainda era estudante sendo tão “velho”, o que é uma universidade, o que é que se aprende na universidade, se eu era rico… Eu estava desapontado porque afinal não tinha ido ao encontro das aprendizagens programadas. A minha tia, professora de verdade, tranquilizou-me: foi ótimo, puderam falar livremente, satisfazer a sua curiosidade, aprender coisas novas para os guiar no futuro e fugir às rotinas, que os liberta e às vezes é bom quebrar. Adorei acompanhar a minha tia.
O meu tio tinha duas violas, fez questão de me mostrar o seu talento. Achei que só podia tocar uma de cada vez e tive o descaramento de lhe pedir a outra. Foi peremptório, não e não, são recordações que guardo comigo. Nem a taluda de natal chegou para me comprar uma nova. Percebi aí qual é a diferença entre um pai e tio.

José Afonso Baptista

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/06/a-escola-e-a-viola-jose-afonso-baptista/

14 comentários

Passar directamente para o formulário dos comentários,

    • Jorge Pires on 24 de Junho de 2022 at 9:24
    • Responder

    Esta nova lei , tem varios erros , que não tiveram em conta ME , e de uma forma desumana e prejudicar os docentes com doenças incapacitantes.
    Além os docentes que concorreram em 2021/22 , por MDP das suas Escolas de Origem, para novas Escolas na área das suas Habitações Permanente, e Centro da Saúde.
    Vão ser prejudicados este ano , e os vai obrigar a sair da sua área de Residência Permanente e Centro de Saúde, para uma Escola a 20 kilometros, ou a 50 kilometros , e com várias doenças incapacitantes ex :
    – Docentes oncológicos
    – Docentes Invisuais
    – Docentes com Deficiência física.
    – Docentes com várias doenças incapacitantes.
    – Docentes com perda de mobilidade por acidentes em serviço.
    – Docentes com princípios de Alzheimer
    Etc.
    E onde esta lei vai provocar , que os docentes com doenças incapacitantes
    , vão ficar a 20 kilometros do seu Centro de Saúde, e terão dificuldade de conseguir tratamentos médicos e enfermagem. E deixarão de estarem perto dos seus Familiares, e das suas Habitações Permanente , onde seus familiares podem os ajudar os docentes
    com várias doenças , em várias necessidades , das suas doenças incapacitantes.
    É necessário os sindicatos se unir , e levarem este caso aos direitos Europeus, pela defesa da classe docente com doenças incapacitantes, e que pode esta lei por em risco de vida , as distâncias de 20 kilometros diariamente, e fora de Escolas das suas Habitações Permanente e Centro de Saúde.

    Além os docentes com doenças incapacitantes, maior parte nem tem meios de transporte , para se deslocar 20 kilometros para lecionar numa Escola , longe das suas Habitações Permanente e Centro de Saúde.

      • ZÉ DAS DOCAS on 24 de Junho de 2022 at 12:52
      • Responder

      BEM …..
      camarada SE ALGUM MEDICO ESCREVER princípios de Alzheimer , ESSE MÉDICO É UM IDIOTA .
      NEnhum medico escreve semelhante parvoice.
      OU TEM OU NAO TEM ESSA INFELIZ DOENÇA .
      PRINCIPIOS SERÁ INDEFERIDA A MOBILIDADE.
      CLINICAMENTE ESSE TERMO NAO EXISTE .
      O MEDICO DEVE ESCREVER A CLASSIFICAÇÃO CID DA DOENÇA
      CID , ENTENDES ?
      JA TE LI VARIAS VEZES CAMARADA COM UMA RETORICA AFINADA MAS ANDO A FICAR COM DUVIDAS
      1- QUEM TEM DOENÇAS DE ARTROSES ANQUILOSANTES PODE ANDAR TACÃO ALTO?
      2- Docentes com perda de mobilidade por acidentes em serviço.
      ESSE COLEGA QUE TEVE ESSE ACIDENTE DEVIA TER PEDIDO O ATESTADO MULTIUSOS , E SERÁ AÍ ATESTADO QUAL O GRAU DE INCAPACIDADE;
      3-Docentes com Deficiência física.
      – Docentes com várias doenças incapacitantes.
      ESCVEU ISTO CAMARADA ;
      O DESPACHO CONJUNTO É MUITO CLARO .
      NUNCA LA DIZ DOENÇAS INCAPACITANTES , ISSO É ABSTRATO DEMAIS , LÁ DIZ QUAIS AS DOENÇAS INCAPACITANTES , UMA A UMA.
      DEVE O MEDICO SABER ESCREVER O RELATORIO .
      DEFICIENCIAS FISICAS; UGUAL AO QUE ESCREVEI ACIMA, QUAIS DEFICIENCIAS , ENQUADRAM-SE NO DESPACHO CONJUNTO?
      CAMARADA ESCREVER SEMPRE A MESMA COISA POR VEZES NAO ADIANTA.
      NA SUA ESCOLA ONDE ESTEVE EM MPD LECIONOU ?
      SE O FEZ FEZ BEM .
      SENAO O FEZ DEVIA O TER FEITO POORQUETENHO AQUI UMA NOTA QUE A DGAE ME ENVIOU A MEU PEDIDO E72 EM QUE DIZ QUE NEHUM DOCENTE É DISOENDSADO DA COMPONENTE LETIVA , NENHUM NEM QUE ELE SEJA O PORTADOR DA DOENÇA QUE DEIU ORIGEM Á MPD.
      AS DIREÇOES COMETEM ILEGALIDADES.
      NA MINHA ESCOLA TODOS DOCENTES EM MPD TEM COADJUVANCIAS, TUTORIAS VÁRIAS , APOIOS INDIVIDUAL A ALUNOS E A DIREÇAO OBRIGA -OS A ESTAREM NAS REUNIOES DE AVALIAÇAO .
      A DGAE DIZ -ME AQUI QUE SE O DOCENTE NAO PODE LECIONAR DEVE PEDIR ATESTADO MEDICO INCAPACIDADE E MESMO ASSIM SER+A MELHOR METER BAIXA MEDICA
      MAS OS DOCENTES METEM BAIXAS MEDICAS DE 55 DIAS
      FOGEM Á JUNTA ADSE TEM MEDO
      PASSADO 2 DIAS VOLTAM A METER BAIXA MAIS 55 DIAS E ESTAMOS NISTO

      QUEM NAO DEVE NAO TEME
      TODOS QUE NAO METEM MPD DEVEM TE-LA SE ESTIVER DEVIDAMENTE COMPROVADO ESTOU ACORDO
      ÃGORA IR AO MEDICO VEZ NO ANO PARA TRAZER O RELATORIO PARA MPD….. CALMA
      ISSO É BATOTICE.
      MUITA BATOTICE .
      AÍ DEFENDO A CRIMINILAZAÇAO DO MEDICO E DOCENTE E NAO SO APENAS DO DOCENTE .
      O MEDICO É O RESPONSAVEL DIRETO PELO QUE ATESTA NAO O DOCENTE LOGO OS 2 RESPONDEM CRIMINALMENTE .
      MAS OS MEDICOS SAO INTOCAVEIS
      ATE VAO GANHAR 60 EUROS HORA NAS URGENCIAS.


      1. Desde quando a nota da DGAe é lei?
        Abusos e ilegalidades cometem os diretores que pedem atestados médicos aos professores mesmo depois de deferida a mpd!
        Acham-se no direito de julgar a privacidade e de devassar o que é do foro íntimo e sigiloso colocando em causa a dignidade de quem sofre, o profissionalismo de médicos e o próprio sistema. Quanta moral!
        É o que resulta deste sistema de gestão que os faz mais eternos que os presidentes da República e os governos. Prepotência, abuso de poder, assédio laboral!
        Prestam-se a cada serviço estes pequenos!

          • ZÉ DAS DOCAS on 24 de Junho de 2022 at 15:16

          EXMA SENHORA PROFESSORA
          A PRIVACIDADE QUE ESCREVEU É AUTORIZADA PELO PACIENTE AQUANDO DA ENTREGA E SUBMISSÃO PARA A MPD.
          QUEM QUER MANTER TAL DESIGNIO NAO OCNCORRE MPD.
          OS MEDICOS SAO UNS CHARLATOES
          DUVIDO QUE ALGUNS TENHAM SEQUER ESTUDADO 12 ANOS PARA TEREM A TAL ESPECIALIDADE E ATE O POSSOPROVAR.
          NAO SABE NEM CONHECE A TIPIFICAÇAO DE ABUSO DE PODER CONSULTE O C CODIGOS CP E PROCESSO PENAL.
          FICOU MUITO IRRITADA ?
          MANTENHO A PROVA TEM QUE SER FEITA POR QUEM ESTÁ DOENTE É ASSIM EM QUALQUER ESTADO DE DIREITO DEMNOCRATICO.
          PELA SU A FORMA DE RESPONDER NAO ESTÁ DOENTE E AINDA BEM.
          LAMENTO MAS MIUDAS DE LAÇO JA TIVE
          AGORA QUANTO AO E72 PERCEBO QUE NAO PERCEBA NADA .
          OS PROFESSORES COMETEM ILEGALIDADE LOGO AS DIREÇOES COMETEM ILEGALIDADES PORQUE SAO PROFESSORES LOGO ESTUDARAM MUITO POUCO ALGUNS PROFESSORES , LOGO COM 3 ANOS DE MAGISTERIO SAO INUTEIS.
          FICO ME POR AQUI
          VOU POR O LAÇO Á MINHA NETA , …..
          CONCLUINDO NAO QUEREM TRABALHAR ALGUNS PROFESSORES , ESCREVI ALGUNS

        • Estásnerbioso on 24 de Junho de 2022 at 17:34
        • Responder

        Óh Zé docas,s, não sabes o que dizes. És falacioso. Desde quando pode um diretor sobrepor-se aquilo que já foi demonstrado a quem de direito. Se dúvidas houver há que levar a JM e mais nada!
        E já agora, o laço deves colocá-lo no sítio certo.

    • Albino Marcelino Antunes Vaz on 24 de Junho de 2022 at 11:14
    • Responder

    Adorei.🎶👍🙏

      • ZORRO on 24 de Junho de 2022 at 15:23
      • Responder

      DEVES TRABALHAR E NAO ANDAR AENCOSTADO AS ESQUINAS NA ESCOLA …..

      OS PROFS ATE SAO DEMAIS .
      O PROBLEMA É QUE EFETIVAM NOS QZP7 E POR AÍ ENAO QUEREM IR PARA LÁ …
      EU BATI CU AAS COSTAS DURANTE 5 ANOS NA ZONA 3 NEM SABES O QUE ISSO É CROMITO

      MAIS . NEM DEVERIA SER PERMITIDO EFETIVAR EM, QZP E PELO MENOIS ATE NOVO CONCURSO INTERNO PEDIR MOBILIDADES É UMA VIGARICE ISSO.
      OS PROFESSORES QUE VINCULAM LONGE SABEM QUE PODEM IR PARA LA
      —-
      ESTA DE VINCULAR ALGARVE E VIR A CORRER PARA A TERRINHA ….. FAZ RIR
      VAI VER COMOERA ANTES DE 2000 , ATE IAS A TROPA ETC E TAL
      VOCES SAO UNS MIMADOS UMA GERAÇAO RASCA UMA GERAÇAO DE CUNHAS E COPIANTES.
      GANHEM JUIZO .
      VIRÁ EM BREVE NOVO DIPLOMA DE CONCURSOS E VERAS ARTISTAS
      VAI ACABAR A MOINA………..
      TRABALHAR OS ALUNIOS SEM AULAS E OS QZPZ CHEIOS DE PROFS E TODOS DESTACADOS A LIMPAR ESQUINAS.

    • Maria on 24 de Junho de 2022 at 12:43
    • Responder

    Artigo patrocinado por MAIA, a abelha distópica. Fazer isto com 50 alunos, talvez. Esperar que se faça isto com 170 alunos ou mais, como há tantos professores a ter, é de doidos ou de quem nunca deu aulas na vida, ou de quem fugiu da escola para se refugiar nos gabinetes do ME ou numa universidade.


  1. Cala a boca, Baptista!

    • ZÉ DAS DOCAS on 24 de Junho de 2022 at 15:26
    • Responder

    Só um burro segue aquele belo testamento MAIA .
    MAIA teRRa via norte……
    ademais nos exames nacionais secundario nao vi qualquer grelha da minha disciplina com aqueles criterios do MAIA , CURIOSOOOOOOOO…
    falhou o IAVE …AHAHAHAHA

    • guitarrista on 24 de Junho de 2022 at 15:29
    • Responder

    BOA, malha na guitarra;
    NEM sei, nem quero saber o que é o MAIA .
    Isso fica para os sapeintes da escola em matematica nao se lê isso(12ºano).
    Só li os MAIAS.

    • Guitarrista on 24 de Junho de 2022 at 15:31
    • Responder

    BOA, malha na guitarra;
    NEM sei, nem quero saber o que é o MAIA .
    Isso fica para os sapeintes da escola em matematica nao se lê isso(12ºano).
    Só li os MAIAS.

    • Enganemqeugosto on 24 de Junho de 2022 at 18:33
    • Responder

    Vê-se mesmo que este é um blog de diretores. Há comentários que são retirados. Bela liberdade de expressão, bela inclusão e o caneco a 4!
    Sim, para quê dar lustro aos maiatos com as vulgaridades deste texto de fazer lavagem a cérebros de galinha!

    • Calves on 25 de Junho de 2022 at 11:26
    • Responder

    Colegas,
    Não estabeleço qualquer relação entre o texto “A escola e a viola” e os V. posts!
    E… Jorge Pires, engoliu uma cassete também?
    E… já agora, quantas “doenças incapacitantes” o senhor apresenta!
    Reafirmo que nenhum aluno merece ser conduzido na aprendizagem por um docente assim tão doente como “pinta”!
    Os doentes tratam-se e cuidam-se!
    Os verdadeiros doentes “arrastam-se” nas suas atividades mais simples do quotidiano. Não aguentam os conteúdos funcionais da docência!
    Há doentes e doentes!E há “doentes” que até adoecem para poder tomar conta do seu negócio ATL quando apertam as explicações para os testes e outros que “adoecem” para viajar um mês pela Índia ou irem à Sardenha, por exemplo!
    Já não se aguenta a teimosia na hipocrisia!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: