Todos os anos por esta altura são denunciados fenómenos anómalos nas escolas portuguesas. A dias de terminar mais um ano letivo, não é difícil começarmos a ler nas diversas redes sociais a indignação de muitos, a conivência de outros tantos e o conformismo dos restantes perante as avaliações.
No ano letivo 2021/2022 a Mobilidade por Doença começou no dia 5 de abril e terminou em 28 de abril. Este processo de candidatura demorou 24 dias.
Ao dia de hoje ainda não foi publicado o Decreto-Lei que regula a nova Mobilidade por Doença e se os prazos forem semelhantes apenas em meados de julho termina a candidatura.
Nessa altura as escolas já fizeram a distribuição de serviço dos professores que mantém a continuidade para 2022/2023.
Como podem as escolas saber que professores ficam colocados em MPD para a atribuição de um mínimo de 6 horas letivas? É impossível.
Nem se consegue planear o próximo ano com tantas incertezas.