Distribuição dos docentes retirados – Mobilidade por doença

O quadro seguinte apresenta a distribuição dos 570 docentes que constam na lista de retirados na Mobilidade por Doença.

Percebe-se que os grupos 100, 110 e 240 são aqueles onde mais docentes foram colocados nestas circunstâncias…
distr_ret_mpd

Houve muito mais colocações neste âmbito, mas grande parte desses docentes já tinha uma escola atribuída, por isso não constam na lista de não colocados.

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9 comentários

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    • Marta on 10 de Setembro de 2016 at 18:07
    • Responder

    Já se sabia que a mobilidade por doença afetava sobretudo o qzp2 e agora ficamos a saber que afeta sobretudo os grupos 100 e 110 (nos outros grupos é quase residual à exceção de EVT (porque será)), por sinal os grupos que têm candidatos com menos habilitações profissionais e também os que mais se queixam aqui no blog.
    As melhoras para quem está doente para os outros 90% era interessante que os agrupamentos deixassem de os proteger e que ficassem a fazer alguma coisa de útil, dentro ou fora da escola já que são funcionários públicos e estão a, ser pagos a 100%.

    • Lena Santos on 10 de Setembro de 2016 at 19:40
    • Responder

    Enquanto não mudarem as regras da mobilidade por doença, cada vez mais colegas dos grupos 100 e 110 vão continuar a pedir este destacamento porque é uma forma de ficar perto de casa e muitas vezes com turma…. enquanto os horários zero ficam sem condições de aceder às vagas disponíveis, mesmo as vagas temporárias. A solução seria os concursos para a mobilidade por doença começarem entre maio e junho, para depois em julho e 1ª quinzena de agosto serem chamados às juntas médicas (alargarem para cada capital de distrito para dar vazão aos pedidos) para ser dado o deferimento ou não. Ao ser concedida a mobilidade o docente só deverá ficar com turma caso não haja horário zero (seja QA, seja QZP), como proposto este ano, mas que infelizmente as direções dos agrupamentos teimam em contrariar. Não é de estranhar que metade da lista dos não colocados do fim de agosto tenha desaparecido, tem sido sempre assim nos últimos anos. Saíram da lista cerca de 80 colegas até ao meu número no QZP2 ( a maioria por MPD) e quantas saíram do QZP 2 por colocação nas 14 vagas existentes na RR1? Só uma colega. Por isso vai ser difícil a colocação no grupo 100 do QZP2.

      • Vanda on 10 de Setembro de 2016 at 20:50
      • Responder

      Não deveriam ficar com turma? Quem paga o salário se não há trabalho? Então os professores que não estão doentes mas estão em MPD devido aos descedentes e ascendentes não deveriam ter turma? Quem paga o salário? Se não querem ter turma e não estão doentes têm que pedir Licença sem Vencimento e não MPD. Normalmente os do 100 e 110 não ficam com turma, devido à monodocência, por isso é que abusam deste pedidos ao contrários dos outros grupos.

        • Lena Santos on 10 de Setembro de 2016 at 21:18
        • Responder

        Deveriam estar nos apoios…. não acho correto os docentes da MPD ficarem com turma enquanto há tantos horários zero por colocar… Há muitos casos de colegas que agora foram destacados e vão ficar com turma… essas vagas deveriam ter ido a concurso para os horários zero. Ainda tenho 42 colegas à minha por colocar no meu qzp e esse número já deveria estar mais reduzido se as vagas fossem todas a concurso e não guardá-las para os destacamentos… Que solução quer dar aos horários zero? Na sua opinião a quem deveriam ser dadas as turmas que ainda não tem docente titular? A quem é deferido o destacamento, ou a quem está em horário zero?

          • Vanda on 10 de Setembro de 2016 at 22:08

          Estão os 2 em horário 0. Não deveriam antes ser revistas as condições da MPD e o nº de MPD por escola.

      • Ana Caetano on 12 de Setembro de 2016 at 8:07
      • Responder

      Bom dia Lena..gostaria que me explicasse essa história dos colegas que vêm deferido o seu pedido na MPD e que ficam com turma… bom transcrevo a sua frase : “Ao ser concedida a mobilidade o docente só deverá ficar com turma caso não haja horário zero (seja QA, seja QZP), como proposto este ano, mas que infelizmente as direções dos agrupamentos teimam em contrariar. ” Na minha escola não há turma alguma para um docente colocado em MPD. ”

      Exponho a situação que conheço. E se houvesse, por exemplo, 2 turmas, numa escola? E se existir uma colega com doença grave ( falo em linfoma para ser mais específica ) que está efetiva nessa escola há anos e que não pode recorrer à MPD porque , por Lei, já está na escola da área de residência, e tem que ter obrigatoriamente horário completo? E se a escola achar que pode aproveitar o docente da MPD para ficar com as 2 turmas e ainda coadjuvar com a colega que tem, neste moemento, 6 turmas e 3 níveis de ensino? Olhe que a culpa não é da direção da escola..é a Lei que obriga a colega a trabalhar estando com um linfoma, ou outra doença ainda mais grave!! Ela já esgotou todas as possibilidades existentes por Lei..a apartir deste momento desconta em tempo de serviço.Também nãose pode aposentar..tem 2 filhos e é nova ( 53 anos). E se vem a Inspeção sobra para a direção…

      Lena…cada caso é um caso. E estes casos, como o da minha colega, existem e são surreais. Conheço um colega com 60% de incapacidade comprovado por certificado multusos e que tem sempre horário completo porque a Lei assim o obriga! E mais uma vez, esgotou todas as possibilidades. E ninguém fala destes casos…que são tão poucos….ninguém os ouve,ninguém os defende..e nem forças têm para se fazerem ouvir…porque, estando na escola efetiva, da área de residência, não há nada que os valha! Quem lhe vale são os colegas…e graças a Deus há colegas com qualidades humanas e solidárias.

    • Sónia on 10 de Setembro de 2016 at 23:58
    • Responder

    Certo é que, à conta de certos abusos nos pedidos de mobilidade por doença, se as regras forem alteradas, pessoas que realmente precisam vão “levar por tabela” e vai pagar o justo pelo pecador.

      • Ana Caetano on 12 de Setembro de 2016 at 8:08
      • Responder

      Tem razão Sónia…há sempre injustiças…e tantas.

    • Isabel on 11 de Setembro de 2016 at 1:03
    • Responder

    O problema do QZP 2 é só um, não há lugares porque cada vez mais a população é envelhecida cada vez existem menos alunos e cada vez mais há horários zero, as vagas não chegam para tanto horário zero.

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