O que disse é o que realmente se está a passar com o concurso externo, os docentes da 1ª prioridade estão a ser escrutinados um a um pelos docentes mais graduados que sentem injustiça na vinculação de docentes com muito menos graduação, mas que tiveram a possibilidade de ter 5 contratos anuais, completos e consecutivos. E como parte dessas colocações foram feitas em escolas TEIP (onde não existem dados públicos) aumenta esse escrutínio por parte de quem se sente injustiçado.
Correio da Manhã (23-04-2015)
25 comentários
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Tenho de discordar do título do post… Não se abre o que já está escancarado há anos… E por tantas, tão diversas e tão subjetivas razões… A classe (e sê-lo-a mesmo?) vive numa paz podre que, a espaços, em picos naturalmente coincidentes com concursos ou discussão/publicação de legislação, se evidencia. Mas o pior (ou a desculpa cómoda?) é que foi provocada e é continuamente alimentada pelas hierarquias e não tem havido o sentido de união necessário para lhes fazer frente. Quando o problema é no quintal alheio, continuamos a preferir não abrir o portão…
O problema é mesmo esse. A paz podre em que se vive há anos. Quando uns (
muitos) conseguem colocação, estão a borrifar-se para o que se passa. Só agora, quando temem perder o ’emprego’ é que se estão a mexer.
Injustiças?! Há décadas que existem! Professores que acederam à carreira sem estágio, professores que fizeram a profissionalização sabe-de lá como, professores que vieram dos colégios e o tempo de serviço contou para efeitos de graduação (quem não se lembra dos professores que terminavam as suas aulinhas e iam a correr para os colégios para ganhar mais uns euros), professores que nunca fizeram estágio, professores que subiram na graduação com esquemas de andarem a passar dos grupos de educação especial para outros grupos de recrutamento, etc, etc.
A falcatrua tem décadas de existência e nunca ninguém fez nada!
Dona Berta, Sr. Vaquero e Dona da Silva Ramos…
Já para não falar que os docentes do quadro opositores ao concurso interno estão impedidos de concorrer às vagas do externo, ou seja, estão tramados com as vagas negativas e depois vêm as vagas de QZP serem disponibilizadas a quem não pertence aos quadros. Desde 2013 que esta pouca vergonha se mantém e de forma impune.
E isto não vai mudar. O PSD quer que assim seja e o PS tem no documento que estrutura a a política económica do PS para a próxima legislatura o seguinte texto: “penalizando os professores que se apresentem a sucessivos concursos”.
Por isso, quem concorreu e tem um lugar é visto como caso arrumado!
Concordo, os docentes de quadro estão a ver vagas às quais deveriam poder concorrer serem-lhes vedadas. Há uma providência cautelar no sentido de impugnar este concurso masnãpo é tarefa facil.
há professores do privado em escolas sem contrato de associação que estão a concorrer na segunda prioridade em vez da terceira, tais como escolas profissionais e até professores do IEFP. Há também professores a concorrer com a avaliação de desempenho que obtiveram em escolas privadas usufruindo assim de um valor na graduação. Se se confirmar que estes professores na segunda prioridade ficam nas vagas sobrantes mais injustiças se criarão.
deixe lá que nenhum professor do iefp vai roubar vagas; se estivessem em posição disso, não andavam a recibos verdes a dar 12 horas de formação por dia. Considerando que entraram através de um concurso público para o iefp e que lhes foi exigida exclusividade (a recibos verdes!), é mais que justa a prioridade igual, que aliás existe há vários anos.
Como é que não vai? Se depois convertem o número de horas de formação em tempo de serviço?!?!?!??!? Como é que não vai?!?!??!?! E essa dos recibos verdes é para rir…coitadinhos… Tanta vigarice que há no IEFP…
Claro que não vai. Se conhecesse algo da realidade do IEFP saberia que quem lá está através do concurso não está no topo das listas e que o tempo de serviço nem sequer conta da mesma forma. Quem pode estar numa escola, não se sujeita ao IEFP, por isso é que os professores do quadro que foram destacados, na sua maioria, desistiram. Além disso, houve um concurso para professores feito em 2012, por isso, se há vigarice aí, há vigarice em qualquer contratação de escola e afins. Para terminar, se isso dos “recibos verdes” é para rir, espero que no seu horizonte profissional contacte com esta realidade cómica e agradável, e deixe o contrato de trabalho, tão cinzento e sisudo, para outros.
Avaliação de desempenho agora conta para a graduação? Mas será que esta gente do ministério é assim tão imbecil e incompetente? Então, a saber que a avaliação de quem vem do privado é mais do que certo que foi favorecida e depois no público avalia-se através de uma auto-avaliação com um relatório, é isto que consideram AVALIAÇÃO? Devem estar a gozar!!!Isto vale de mal a pior, Crato só deu tiros ao lado prejudicando quem não devia.
E tem dúvidas de que isso acontece? Consegue ‘fiscalizar’ os milhares de professores que estão no sistema e a forma como acederam aos concursos e carreira? Tanta falcatrua que há por aí…
Como é que explica, também, quando vê professores que chumbaram no estágio, conseguindo fazê-lo só à segunda tentativa, e o tempo de serviço conta por inteiro?! Dá jeito chumbar, pelos vistos. Para não falar, no meu tempo, quando o estágio era remunerado… Bela ‘chico-espertice’…
E onde estão os “dados públicos” dos professores do privado que só muito recentemente passaram a integrar o topo das listas e têm vinculado (e vão vincular)?
Esses não contam?
Pois é, a injustiça NÃO ESTÁ APENAS em quem vem das teip e passou para a 1ª prioridade. Há muitos docentes com graduações elevadíssimas a usurpar as poucas vagas que surgem. O mesmo está a acontecer este ano. É só ver nalguns grupos de onde vêm os primeiros da 2ª prioridade p.ex.
Isto é tudo VERGONHOSO e REVOLTANTE.
Sim, eu conheço alguns que saíram o ano passado do ensino cooperativo e agora vão efetivar porque são os primeiros na lista da 2.ª prioridade.
O problema é mesmo esse! Quem vem do privado, NUNCA devia poder concorrer ao público! NUNCA! Se não quiseram sujeitar-se aos concursos, desde o início, se quiseram ir para o privado (e não venham com a desculpa do emprego, de só conseguirem no privado), fizeram uma escolha! NUNCA deviam poder concorrer! É um absurdo e uma INJUSTIÇA tremenda permitirem indivíduos do privado poderem leccionar no ensino público. Ah, Salazar…
Na ninha opinião os do privado deviam concorrer em 3 prioridade …os que tivessem nos últimos dois anos 365 no publico … ai já estavam fora do privado com contrato de associação. Pq aparecem nas listas sem escolas de provimento …lá por terem concorrido no concurso anterior dá a possibilidade de irem para 2º ..mal.
Também já reparei que até aparecem na segunda prioridade alguns professores do privado sem terem sequer sido opositores ao concurso nos últimos 2 anos. Mas afinal quem é que valida as candidaturas destes professores?
As escolkas que se querem ver livres deles para não pagarem indemnização e contratarem carne fresca mais barata.
Isto é mesmo uma mamadeira! Tudo em alvoroço com medo de perder o “osso” Será que ainda não viram que há profs a mais? Portem-se bem, se não, vão ser obrigados a realizar a PACC o número de docentes passa logo para metade e deixa de haver guerras. Ah pois, o aviso está dado.
Há profs a mais? Tudo indica que sim, como é possível haver 33000 candidatos para 1300 vagas? Andam todos doidos ou quê? Isto era muito simples de resolver, só aqueles que têm mestrado ou doutoramento tinham possibilidade de concorrer e mais nada. Nem era preciso gastar dinheiro dos contribuintes para fazer a PACC resolvia-se logo o assunto assim. Quem gosta mesmo de ensinar facilmente tira um mestrado.
José…se um dia, fizessem isso, aí é que era ver os professores na rua, em manifestações. A maioria dos professores que estão na carreira sabe-se lá como é que lá chegaram.
Amigo, por eu gostar mesmo é de ensinar não quero tirar mestrado nenhum e isso não faz de mim menor. Até porque os mestrados hoje só servempara dar um dinheirinho às universidades, mais nada!
É que não tenha dúvidas, que só servem mesmo para isso. Quem gosta do que faz estuda, diariamente. Investiga todos os dias. Não anda por aí a tirar mestrados e doutoramentos e depois a fazer que faz, com os alunos.
E esta é uma profissão em q supostamente as pessoas têm formação elevada… Anormais PAH. Passam o tempo a culpar colegas em vez de culpar quem tem reduzido o n°de vagas.
Um canudo não compra inteligência… Quando se tratou da PACC mandaram bos colegas para “Auschwitz”, agora descobriram que foram tramados