Mas o Caos Apenas Existe com essa Descentralização

E com as sucessivas tentativas de transferir a competência das colocações para as próprias escolas.

 

Querem acabar com os caos das colocações? Eu digo como

 

O caos na colocação de professores não é a melhor razão para demitir o ministro. O que está mal no Ministério é outra coisa, é um sistema centralizado de colocações em vez de o poder estar nas escolas

 

 

E José Manuel Fernandes erra de imediato quando procura justificar que foi este ano que começaram os problemas. Provavelmente não se lembra do último ano em que muitas colocações nas escolas TEIP foram igualmente consideradas ilegais pelo próprio MEC, mas que em muitos casos não resultaram em anulações de colocações.

Se calhar também não se lembra que nos anos anteriores milhares de professores tinham de se deslocar centenas de quilómetros para marcarem presença numa entrevista que mais não servia do que cumprir calendário.

 

Primeiro: porque é que este ano houve problemas quando, nos anos anteriores, nada de semelhante aconteceu? Sem responder a esta questão não percebemos a origem da crise.

 

E qual a solução de JMF para acabar com o caos?

 

passar para as escolas a responsabilidade total por estas contratações. Quem tem competências internas para ter ganho estatuto de autonomia, tem de ter a liberdade, e a competência, para contratar os seus professores e ser responsabilizado por isso. Cada escola deve fazer o seu concurso, com as suas regras, pois as necessidades em Almodôvar não são as mesmas de Boticas ou da ilha do Corvo

Ou seja, o mesmo discurso de Nuno Crato quando dizia que o MEC não devia colocar um professor de Lisboa em Bragança.

Será que JMF não percebe que é quando mais escolas têm o poder para a contratação que os problemas se agravam?

 

Um sistema assim, descentralizado, deslocaria o problema da burocracia da 5 de Outubro para cada escola. Nessas os directores deixariam de ficar à espera da próxima circular de uma qualquer direcção-geral, para se focarem em terem a sua equipa contratada a tempo e pronta o mais cedo possível para um início tranquilo do ano lectivo.

 

Se me dissesse que tinha de ser revista a forma como a Graduação Profissional seja calculada já não discordava deste seu discurso.

E a solução pode ser encontrada apenas ai, numa nova forma de calcular a graduação profissional sem que seja apenas o tempo de serviço a acumular bonificações na graduação profissional, mas mantendo-se sempre um concurso centralizado.

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62 comentários

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    • josé ricardo on 7 de Outubro de 2014 at 22:43
    • Responder

    bastava o josé manuel fernandes observar, lá no observador, que os únicos concursos que correram na normalidade foram precisamente os… “centralizados”, isto é, a reserva de recrutamento. o nosso mal é precisamente este: quem tem mandado fá-lo à deriva sentado nos gabinetes ministeriais sem nunca terem metido a mão na massa. para além disso, há o problema dos paradigmas. o deste tempo é a descentralização, a autonomia das escolas. quem consegue explicar a esta gente que as escolas têm um campo muito vasto de atuação para exercerem a sua autonomia. deixem os concursos. somos um país tão pequeno… 100 mil professores. numa tarde faz-se o concurso. palermas!

      • bekas510 on 7 de Outubro de 2014 at 22:59
      • Responder

      Mas afinal, porque existe tanto medo da autonomia das escolas?
      Apercebi-me durante estes últimos anos que os professores associam a palavra autonomia à palavra cunha; é por isso que têm tanto medo da autonomia?
      É verdade que a realidade de uma escola TEIP algarvia não é a mesma de uma transmontana; é verdade que um diretor de escola quer o melhor para a sua escola e quem, melhor que ele, terá uma melhor ideia sobre o perfil dos docentes?
      Mas muita gente tem medo desta descentralização, medo que a sua alta graduação não se enquadre à realidade das TEIP; defendem a ferro que qualquer outro tipo de concurso daria origem a injustiças, que as cunhas iam imperar e perderiam o domínio que lhes dá o alto valor da GP.
      Sinceramente, acredito que a descentralização seria benéfica para todos; mas teria de ser, acima de tudo, um processo transparente e, sim, acredito que somos capazes disso.

        • atónito on 7 de Outubro de 2014 at 23:17
        • Responder

        Autonomia sim mas nos projectos educativos e nos programas, e não como agência de recrutamento, isso compete ao ministério da educação como acontece em muitos outros países como França e lá tudo corre bem. Portugal é pequeno não é os states.

          • sandra on 8 de Outubro de 2014 at 9:16

          Exactamente Atónito!!!. Com um universo de 100 mil professores as colocações fazem-se numa TARDE. Ou será que o colega acha que o país é assim tão espartilhado? Sendo de Lisboa vou ter de dominar o mirandês se for para lá de Miranda? E quem é do Norte e ficar na Amadora tem de saber crioulo? Pelo amor da SANTA!!!! SANTA PACIÊNCIA!!! Transparência a nível local???? Deve ser piada….

        • alves on 8 de Outubro de 2014 at 10:31
        • Responder

        bekas510: Deve ter lá una amiguinhos!! Ou a sua graduação é assim tão baixa e só vai lá com cunhas?

          • bekas510 on 8 de Outubro de 2014 at 22:00

          Alves, só tenho uma resposta: deves ser parvo e não entendes português! És mais um ressabiado!
          É por existirem pessoas como tu que a nossa classe nunca será unida e farão sempre de nós o que quiserem
          Leciono desde 1994, chega-te?

          • Coitratado on 8 de Outubro de 2014 at 23:03

          O Sr Bekas esquece-se dos dos desgraçados que teriam de realizar centenas de km em poucos dias para poderem comparecer nas várias entrevistas, e muitas vezes em vão, só quem já passou por elas é que sabe o que custa!

        • maria on 8 de Outubro de 2014 at 23:25
        • Responder

        becka … olha para os sub-critérios e verás que não existe coerência, rigor. Faz uma proposta concreta…. olha para os sub-critérios. Será que consegues ver coerência entre as meta curriculares da escola e os sub-critérios. Observa alguma relação ? diga qual ?

          • bekas510 on 9 de Outubro de 2014 at 13:38

          Maria, que eu saiba foi a DGAE que fez os subcritérios e os forneceu às escolas para que estas escolhessem mas de umna lista já feita.
          A DGAE é que desconhece a realidade de uma “coisa” que comanda à distância!

    • Beto on 7 de Outubro de 2014 at 22:48
    • Responder

    ARLINDO…….. já é a segunda ou terceira vez que o vejo a falar nessa mudança de calculo da graduação…..!!! Você ainda não percebeu que qualquer que seja o outro critério a incluir na graduação, GERA, AUTOMATICAMENTE, INJUSTIÇA???????? Porrraaaaaa…..

    Você tem feito um trabalho excelente, mas se insistir nessa ideia, VAI FAZER CAGADA……. lhe garanto…….

    1. Depende.
      Pois eu acho que determinadas funções devem ser valorizadas para efeito de graduação.
      Vários exemplos: o cargo de diretor de turma não deveria ser valorizado na graduação? O trabalho direto com turmas PIEF não devia ter também alguma valorização?
      Quando falo em possíveis alterações ao cálculo da GP estou a falar de funções que muitas vezes são empurradas para os mais novos e que não são reconhecidas para nada.

        • Lauro on 8 de Outubro de 2014 at 0:08
        • Responder

        Concordo com o novo cálculo, mas não assim, Arlindo.
        Considero-me um bom profissional, mas nunca lecionei PIEF porque nunca calhou. Já fui DT uns anos e outros não, devido à necessidade de horas letivas para turmas e não para cargos, etc… Os cargos e outras funções, muitas vezes não são atribuídos pela competência, mas porque dá jeito a quem faz o horário encaixar isto ou aquilo, sejamos honestos!
        A graduação nunca devia passar por aí, pois os contratados, quando chegam, já têm o horário preparado e ninguém sabe se é competente ou não, se tem perfil para isto ou aquilo.
        A graduação poderia passar por aumentar mais um ou dois pontos a quem investiu na sua carreira, como mestrados (não de Bolonha, claro) e doutoramentos. Há muitos contratados, que com muito custo pessoal, investem sem apoio na sua valorização, mas mais ninguém os valoriza.
        Mas projectos, turmas ou outras coisas será sempre injusto: há-os numas escolas, noutras não, e quem lá trabalha não tem culpa…

          • sandra on 8 de Outubro de 2014 at 9:20

          Concordo consigo Lauro. Cargos, projetos, turmas PIEF ou PCA, etc. são atribuídos sem que o professor contratado tenha qualquer intervenção. É uma sorte ou um azar. Lembro-me por exemplo de um projeto sobre patrimonio local que apresentei em várias escolas onde estive e que nunca foi implementado porque “não havia horas”.

          • dff on 8 de Outubro de 2014 at 18:17

          E porque não de Bolonha? Há algum problema é? Não são cursos certificados como os outros, não? Se calhar o seu tirado numa privada, onde compram as notas, é melhor!

          • Lauro on 8 de Outubro de 2014 at 23:12

          O mestrado de Bolonha incorporado é equiparado a licenciatura e estágio anteriores (5 anos – que foi o tempo que demorei a tirar o curso, não 3 anos…). Quanto ao meu mestrado: foi na Universidade de Coimbra com muito suor e sim, paguei do meu bolso, sem ajudas nem retorno. Só pela minha própria valorização! A nota não foi comprada, experimente e verá o que custa…

          • S on 9 de Outubro de 2014 at 2:28

          Lauro, não podia estar mais de acordo!!!!!!!!! O problema e,como facilmente constata, é que os que nunca procuraram valorizar-se (porque dirão sempre que não têm condições financeiras para tal ou não têm disponibilidade, etc, etc) irão sempre ‘atacar’ quem o fez. São muitos os contratados que, como eu, tendo ficado sem colocação, investi em mestrado (pré-Bolonha) e doutoramento, sem sequer ter qualquer benefício ou vantangem, para ‘contagem’ ou ‘melhoria’ na minha graduação profissional. Mais. Toda a minha formação académica é na minha área e não nas Ciências de Educação! Se a graduação tivesse como base de cálculo as habilitações (e dando relevo às instituições onde se adquiriu essa formação, ou seja, hierarquizar e distinguir as instituições – entenda-se, distinguir formação adquirida em universidades públicas vs ensino superior politécnico), era ver milhares de professores, os tais que andam sempre a clamar pela sua experiência e anos de serviço, serem ultrapassados por outros com melhores qualificações e conhecimento científico. Enfim…

          • S on 9 de Outubro de 2014 at 2:40

          O processo Bolonha é uma fantochada. Os cursos estão certificados, como diz, mas não queira comparar uma licenciatura pré-Bolonha com um mestrado integrado, por exemplo. Como o Lauro diz, as ‘antigas’ licenciaturas tinham a duração de 4 anos, mais um ano de estágio, o que perfazia 5 anos no total. 5 anos para concluir a formação base! Muito diferente daquilo que se passa com os ‘novos’ cursos ‘modo’ Bolonha… Isto para não falar da exigência, da ‘qualidade’… E…além disso, gostava de ver e de saber onde a maioria adquiriu a sua formação… A Universidade de Coimbra, onde me formei, é, talvez, a referência. Depois, só a Universidade do Porto e de Lisboa é que se aproximam. Gostava de ver essa distinção…e ver onde muitos fizeram o seu estágio pedagógico. É muito diferente fazer o estágio numa escola de província, onde a exigência é muito menor, a todos os níveis, e um estágio que foi feito, por exemplo, naquela que é a melhor escola secundária do país, ano após ano…

          • AGGS on 9 de Outubro de 2014 at 14:15

          Na sua opinião, os cursos superiores com mestrado integrado pelos vistos são cursos inferiores ao seu… Quer dizer que os professores do ensino superior (a maioria tiraram seus cursos antes de Bolonha) que formam os alunos de hoje, afinal estão a fazer um péssimo trabalho, é isso? Se assim for, está a insinuar que são maus professores -formados antes de Bolonha-,e que o Ensino Superior é medíocre devido aos seus professores.Tenha vergonha não seja tão presunçoso e imbecil! Há excelentes professores formados antes de Bolonha que dão excelente formação nos cursos Bolonha. Respeite o mérito de quem estuda, trabalha e não precisa comprar notas, reflicta antes de falar ou de escrever!

          • Lauro on 9 de Outubro de 2014 at 19:56

          Não, eu não disse isso… Perceba: chamar mestrado ao que antes era licenciatura é que não está correto, ok??? Cada macaco no seu galho. Claro que não é justo um mestrado integrado valer tanto como um mestrado pré-Bolonha, uma vez que demoram muito menos tempo a tirar (o mesmo tempo que as anteriores licenciaturas…). Já percebeu?

          • AGGS on 9 de Outubro de 2014 at 21:28

          Então pela sua ordem de ideias toda a formação antes de Bolonha tem mais valor, ora assim tb equipara um mestrado antes de Bolonha com um doutoramento? Santa paciência para tanta presunção. Mestrado é uma especialização e além de ter estágio tem uma defesa pública de uma tese e não é de todo um complemento de licenciatura.

          • Lauro on 9 de Outubro de 2014 at 21:33

          Agora também acha que sabe o que penso sobre doutoramentos, não? Uma coisa é mestrado, outra mestrado integrado, certo???

          • SA on 9 de Outubro de 2014 at 21:37

          Tanta asneira numa resposta só… Desde quando o mestrado pré-Bolonha se equipara ao doutoramento?! Interpreta as ‘coisas’ de forma enviesada…
          Não confunda mestrados e doutoramentos pré-Bolonha, com mestrados Bolonha e programas doutorais. São realidades diferentes…
          E desde quando todos os mestrados têm estágios? E não são um ‘complemento’ de licenciatura? O mestrado integrado é o quê, na prática?

          • AGGS on 9 de Outubro de 2014 at 21:46

          Os cursos de licenciatura com mestrado integrado têm valor e mérito e são professores com cursos de antes de Bolonha que formam os estudantes de hoje e não venha aqui insultar ao presumir que não são comparáveis com os de antes de Bolonha!! Na sua ideia descabida e dentro dessa linha de pensamento poderíamos comparar a 4ª classe tinha mais valor que o 12º ano! Realidades diferentes não há comparação!

          • Lauro on 9 de Outubro de 2014 at 21:47

          Lá está: “licenciatura com mestrado integrado”. Assim, sim. Mas não se deve deixar de chamar ‘integrado’ para não haver confusões…

          • AGGS on 9 de Outubro de 2014 at 21:54

          Licenciatura com mestrado integrado ou apenas Mestrado pós-Bolonha têm seu valor e mérito! Mais ainda, cursos em instituições públicas onde o esforço pessoal é reconhecido.

          • Lauro on 9 de Outubro de 2014 at 21:55

          A última parte do seu comentário é correta.

          • SA on 9 de Outubro de 2014 at 21:58

          Defende o Processo Bolonha…já percebi. Estamos entendidos!

          • SA on 9 de Outubro de 2014 at 21:56

          Bem…nem vale a pena continuar a responder-lhe, porque mistura tudo e responde a ‘respostas’ que eu nem dei. O que diz é tão disparatado e confuso que nem vale a pena…
          Fica evidente uma coisa: defende o Processo Bolonha e ponto final. Ainda que as suas razões não tenham sentido…

          • Lauro on 9 de Outubro de 2014 at 21:59

          Sim, é melhor… vou desligar…

          • SA on 9 de Outubro de 2014 at 21:59

          Pois…mas eu sou contra o Processo Bolonha!

          • Lauro on 9 de Outubro de 2014 at 22:00

          Também eu…

          • SA on 9 de Outubro de 2014 at 22:01

          Não parece…

          • Lauro on 9 de Outubro de 2014 at 19:58

          Ah, e já agora: não precisa de ofender. Somos adultos, não crianças…

          • AGGS on 9 de Outubro de 2014 at 21:21

          Ofender?…esse “já percebeu” o que está insinuar? Afinal quem é que está a desrespeitar? Quem quer respeito dá-se ao respeito e com discursos tão disparatados e desrespeitosos como o seu como pode ser levado a sério? Finalizando, por toda a Europa todos os cursos foram reestruturados com o processo de Bolonha, e ainda bem que assim foi, pois mais uma vez não é o TEMPO e repetição que determina o VALOR/COMPETÊNCIA mas sim a inovação, criatividade, qualidade no desempenho dos professores ao formar os estudantes e programas mais focados na realidade! Como sabemos esses cursos de 5 anos tinham disciplinas para encher “chouriços” consideradas “palha”. A qualidade de um curso não é de todo devido ao factor “tempo”, entendido?

          • SA on 9 de Outubro de 2014 at 21:28

          E quem é que diz que havia disciplinas para ‘encher chouriços’?! Até os próprios reitores das universidades, os coordenadores dos cursos, na altura da implementação do processo Bolonha, referiam que este modelo era insuficiente. Um curso de três anos não pode ser comparado a outro de cinco! Por isso mesmo, é que na maioria das profissões o requisito de admissão passou a ser o mestrado integrado e não apenas a licenciatura, por considerarem que três anos é insuficiente!

          • Lauro on 9 de Outubro de 2014 at 21:29

          Nem mais!!!!!

          • AGGS on 9 de Outubro de 2014 at 21:36

          Deixe-me que lhe diga conheço as duas realidades antes e o depois e sei a razão de dizerem que este modelo era insuficiente apenas do ponto de vista financeiro claro! Pois entra menos “propinas” nas instituições mas resolveu-se com os mestrados integrados. Eu fico perplexo que só aqui em Portugal se diz que 3 anos é insuficiente para terem uma preparação para exercer uma actividade profissional. Somos únicos e deveras muito exigentes na competência, não haja dúvidas.

          • SA on 9 de Outubro de 2014 at 21:46

          A razão nada tem a ver com a questão financeira, o pagamento de propinas, como refere. Sejamos sérios! Não se pode comparar uma licenciatura de 4 anos, com outra de 3. Acha que a preparação, a nível científico, é igual?! Acha, por exemplo, que um mestrado integrado ‘feito’ num ano é igual a um mestrado de 2 anos?! Eu também conheço as duas realidades e por isso estou a fazer a distinção. Mais. O que lá fora consideram normal ou suficiente, a mim, pouco me importa. Tenho é a referência do que é a exigência a nível científico e nunca uma formação pode estar concluída em três anos. No modelo anterior, eram 4 anos (para a maioria dos cursos) mais um ano de estágio, num total de 5 anos. E acha tempo a mais, para se concluir a formação?

          • AGGS on 9 de Outubro de 2014 at 22:13

          Já vi que não vale a pena continuar nesta discussão porque além de tacanho é presunçoso. Vou terminar com o seguinte: a nível Europeu concordou-se que 3 anos é tempo suficiente para uma formação inicial e depois temos as especializações, só cá em Portugal, os “entendidos” discordam e acham que 5 anos é o mínimo para ter-se uma formação integral de qualidade, e logo comparam mestrados integrados com as anteriores licenciaturas! E desvalorizam as formações superiores de hoje. Antigamente os cursos é que eram de valor, não é assim? A título de exemplo e não haja dúvidas que a classe dirigente faz jus a esta afirmação.

          • SA on 9 de Outubro de 2014 at 21:52

          Fica evidente uma coisa: é defensor do Processo Bolonha e desdenha de quem discorda da sua posição.

          • Lauro on 9 de Outubro de 2014 at 21:28

          Tem toda a razão: “Quem quer respeito dá-se ao respeito” e o senhor iniciou logo o seu discurso anterior com ataques pessoais, coisa que eu não faço. Mas como acha que andámos muitos a encher chouriços durante anos a fio e os que estudaram apenas 3 são mais qualificados, fique com a sua. Pelos vistos, aprendeu nos seus cursos com “inovação, criatividade, qualidade no desempenho dos professores ao formar os estudantes e programas mais focados na realidade” a ser desrespeitoso, tacanho e abespinhado…

        • MIHM on 8 de Outubro de 2014 at 9:36
        • Responder

        E isso não criaria injustiças, face aos candidatos que, por uma questão de sorte, não tiveram a possibilidade de lecionar turmas PIEF ou de ter o cargo de direção de turma, entre outros? Que culpa teria o candidato de não ter sido designado para essas funções??? Não aceito essa sugestão, pois a mesma criaria desigualdades fruto da sorte e não teria necessariamente a ver com a competência do candidato!!!!

          • Carlos on 8 de Outubro de 2014 at 18:53

          Concordo plenamente com o MIHM. Acho que quando se escreve um comentário, se deve refletir antes.

        • Beto on 8 de Outubro de 2014 at 10:28
        • Responder

        CARO ARLINDO….

        E o pessoal que não é nomeado para diretores de turma, que culpa tem este pessoal que não lhes atribuam o cargo?????

        E o pessoal que não é colocado em turmas PIEF, que culpa tem disto???

        Va RESPONDA AGORA A ISTO…..??!!!!

        No melhor pano cai a nódoa……

        POR AMOR DE DEUS ARLINDO, que intervenção tão infeliz da sua parte. Desilusão……..

        • Sérgio Gonçalo on 8 de Outubro de 2014 at 11:46
        • Responder

        CARO ARLINDO,
        DISCORDO COMPLETAMENTE DA SUA IDEIA E DE ALGUNS COLEGAS QUE AQUI EXPRESSARAM A SUA OPINIÃO DE VALORIZAR OS SUBCRITÉRIOS NOS MOLDES EM QUE ESTÃO DEFINIDOS, OU SEJA. AOS CANDIDATOS É SOMENTE PEDIDO: SE JÁ EXERCEU O CARGO DE DIRETOR DE TURMA, SE JÁ TRABALHOU COM TURMAS PIEF, SE JÁ EXERCEU CARGOS DE COORDENADOR, SE JÁ TRABALHOU NUM, DETERMINADO PROJETO, ETC.
        POSSO MUITO BEM JÁ TER TIDO A SORTE (ÀS VEZES É MESMO ASSIM) DE TER EXERCIDO ALGUNS DESTES CARGOS, AGORA QUEM ME GARANTE SE FIZ OU NÃO UM BOM TRABALHO???? POSSO MUITO BEM JÁ TER EXERCIDO ALGUNS DESTES CARGOS SOMENTE POR UM MÊS EM SUBSTITUIÇÃO TEMPORÁRIA, OU NÃO???
        E COM ISTO TUDO, E SÓ POR RESPONDER AFIRMATIVAMENTE PASSO À FRENTE DE CENTENAS DE CANDIDATOS, NÃO HAVENDO A PREOCUPAÇÃO SE O CANDIDATO FEZ OU NÃO UM BOM TRABALHO, DEPOIS HÁ SEMPRE AQUELE PROBLEMA DE PROVAR DETERMINADAS FUNÇÕES EXERCIDAS, VAMOS LIGAR PARA AS ESCOLAS A PEDIR DECLARAÇÕES COMPROVATIVAS DE TAIS FUNÇÕES??? SERÁ ISSO VIÁVEL??? SERÁ QUE AS ESCOLAS TEM NO PROCESSO QUE EXERCEMOS EM TAL ANO TAIS FUNÇÕES??? HÁ QUE REFLETIR UM POUCO NISTO…

          • dff on 8 de Outubro de 2014 at 13:32

          Escrever um texto inteiro em maiúsculas demonstra má educação!

          • Sérgio Gonçalo on 8 de Outubro de 2014 at 13:50

          Já ouvi falar que escrever a letra vermelha é má educação… letra maiúscula para mim serve para dar destaque a qualquer coisa…

          • dff on 8 de Outubro de 2014 at 13:59

          Antes quando se escrevia a caneta vermelha sim era considerado má educação, agora com as tecnologias a utilização intensiva da maiúscula na escrita tecnológica é vista como má educação e há quem diga que representa elevação de voz, ou seja como se estivessem a gritar e muitos nem lêem assim. A maiúscula só deve ser utilizada pontualmente ao início da frases ou pontualmente para dar relevo a uma palavra mas isto só num texto não formal.

        • professora on 8 de Outubro de 2014 at 15:27
        • Responder

        Não concordo com a alteração da graduação profissional, tal como propõe, pois tal como referiram alguns colegas, a maior parte dos docentes aceita o horário que lhe é atribuído, não tendo qualquer hipótese de manifestar preferências. Também a nível da direção, as direções de turma são colocadas de modo a completar horário ou outras razões. O desempenho de determinados cargos ou a participação em certos projetos ou as boas práticas em contexto de sala de aula, a meu ver, devem ser devidamente avaliadas e valorizadas na avaliação do desempenho docente e não em concursos para ingresso na profissão ou para a contratação. Considero que a graduação deverá manter-se como está. A aquisição de novas habilitações também deve ser incluída na avaliação dos docentes e não na graduação dos mesmos. Atribuam-se as menções que são merecidas e excluam as percentagens para as mais elevadas. De que adiantou a muitos docentes do quadro que apostaram em novas formações de modo a terem habilitação para outros grupos de recrutamento se depois não lhes foi dada a possibilidade de concorrerem no concurso extraordinário????

        Na minha opinião a BCE deverá ser extinta e no seu lugar colocar a RR até final do ano letivo. Um ministro preocupado com questões pedagógicas e não com questões económicas e a piscar o olho à privatização/municipalização apurava as necessidades permanentes do sistema e abria as vagas correspondentes num concurso interno/externo e estabilizava o corpo docente. Os docentes contratados concorriam apenas com a GP e seriam colocados de acordo com as necessidades através das reservas de recrutamento de forma transparente e a tempo e horas.

        Já agora voltemos aos concursos nacionais e anuais. Fim das reconduções e ofertas de escola. A meu ver, alterar a forma de graduação profissional, só se for para incluir nos concursos públicos apenas o tempo de serviço prestado em escola públicas.

        • augusto on 8 de Outubro de 2014 at 18:51
        • Responder

        E a função de manutenção a nível informático de uma escola, que é uma das coisas com mais responsabilidade numa escola, e que sem ela , a escola deixa de funcionar, não deveria ser valorizada para efeitos de graduação profissional?

        • Sérgio Lagoa on 8 de Outubro de 2014 at 23:37
        • Responder

        Concordo com o Arlindo – e não estou a puxar a brasa à minha sardinha. O que acho injusto é que a graduação profissional tenha APENAS em conta a classificação final do curso e o tempo de serviço. Isto é, um professor contratado (ou dos quadros) que acabou o curso há vinte anos continua a ver refletida APENAS a sua velhice e a nota de um curso feito há duas décadas… Onde está a inovação, o aperfeiçoamento profissional, o desenvolvimento de competências? Se o candidato faz um mestrado ou doutoramento isso não deve ser valorizado? Se faz uma especialização ou uma ação de formação isso não deve ser valorizado? Se escreve artigos para revistas científicas ou publica manuais escolares nada disso é tido em conta? O desempenho de cargos não é relevante na evolução de um profissional?
        Bom, se nada disso merece ser considerado, então o melhor é insistir na mediocridade.

          • S on 9 de Outubro de 2014 at 3:00

          Precisamente por se valorizar a mediocridade, é que se continua a insistir no mesmo modelo. E medíocres é o que há mais…infelizmente…

        • raquel on 9 de Outubro de 2014 at 20:39
        • Responder

        E será que defende uma mudança de calculo da graduação também para os do quadro que concorrem a essas escolas? Veja lá se à semelhança do índice que por indicação do trib europeu passou a ser o mesmo para efetivos e contratados, o acesso a essas escolas tb, não passará por uniformizar critérios para todos, docentes efetivos inclusive!

        1. Sim, claro.

    • Almeida on 7 de Outubro de 2014 at 23:05
    • Responder

    Inteiramente de acordo e faz sentido uma nova forma de calcular a graduação profissional! Eles devem pensar que a malta anda toda a dormir e não vê o objectivo SUPREMO que é descentralizar dar poder às escolas e com tempo o sector da Educação passa para os privados mas a receber subsídios do Estado tá claro! Privado qb. É só malícia e pensam que nos enganam com as boas intenções.

    • Zepin on 8 de Outubro de 2014 at 5:42
    • Responder

    Para mim, o problema do concurso da BCE resultou da usurpação do centralismo de um concurso descentralizado.
    Se é contratação de escola, o concurso deveria ser feito em cada escola.
    Se é um concurso nacional, o concurso deveria ser feito pela DGAE.
    Há misturas que deviam ser evitadas.

    Penso que não há grandes dúvidas que os portugueses gostam muito do centralismo.
    Nesse sentido, faça-se uma lista graduada, as escolas solicitam os horários, os professores que estão na lista manifestam o interesse no horário e, por fim, coloca-se o professor. Simples.
    Assim, se um professor de Bragança só vai para o Algarve se manifestar essa concordância!

    • Sérgio Gonçalo on 8 de Outubro de 2014 at 11:51
    • Responder

    CAROS COLEGAS,
    DISCORDO COMPLETAMENTE DA OPINIÃO QUE ALGUNS DE VOCÊS TEM DE VALORIZAR OS SUBCRITÉRIOS NOS MOLDES EM QUE ESTÃO DEFINIDOS, OU SEJA. AOS CANDIDATOS É SOMENTE PEDIDO: SE JÁ EXERCEU O CARGO DE DIRETOR DE TURMA, SE JÁ TRABALHOU COM TURMAS PIEF, SE JÁ EXERCEU CARGOS DE COORDENADOR, SE JÁ TRABALHOU NUM, DETERMINADO PROJETO, ETC.
    POSSO MUITO BEM JÁ TER TIDO A SORTE (ÀS VEZES É MESMO ASSIM) DE TER EXERCIDO ALGUNS DESTES CARGOS, AGORA QUEM ME GARANTE SE FIZ OU NÃO UM BOM TRABALHO???? POSSO MUITO BEM JÁ TER EXERCIDO ALGUNS DESTES CARGOS SOMENTE POR UM MÊS EM SUBSTITUIÇÃO TEMPORÁRIA, OU NÃO???

    E COM ISTO TUDO, E SÓ POR RESPONDER AFIRMATIVAMENTE PASSO À FRENTE DE CENTENAS DE CANDIDATOS, NÃO HAVENDO A PREOCUPAÇÃO SE O CANDIDATO FEZ OU NÃO UM BOM TRABALHO, DEPOIS HÁ SEMPRE AQUELE PROBLEMA DE PROVAR DETERMINADAS FUNÇÕES EXERCIDAS, VAMOS LIGAR PARA AS ESCOLAS A PEDIR DECLARAÇÕES COMPROVATIVAS DE TAIS FUNÇÕES??? SERÁ ISSO VIÁVEL??? SERÁ QUE AS ESCOLAS TEM NO PROCESSO QUE EXERCEMOS EM TAL ANO TAIS FUNÇÕES??? HÁ QUE REFLETIR UM POUCO NISTO…

    AGORA, PARA QUEM TEM POUCOS ANOS DE SERVIÇO, GRADUAÇÃO BAIXA… ISTO AJUDA BASTANTE… AÍ SE AJUDA

      • JuliaResende on 8 de Outubro de 2014 at 13:47
      • Responder

      Eu também discordo de muitas situações por exemplo daqueles que concorrem ao concurso nacional apenas com habilitação “OUTROS” cujas candidaturas são aceites (nem sei para que serve as habilitações para a docência afinal) e ficaram nas listas de ordenação (basta ver no 240) e agora foram colocados na BCE apenas com habilitação “outros” que ninguém sabe o que é…habilitação “outros”..????.o q q isso..”OUTROS”?? e ficaram à frente de licenciados e de outros com mestrados. E o mais hilariante desta situação, é que houve professores profissionalizados formados e especializados na área do Ensino com mestrado até, excluídos do concurso nacional devido à PACC por motivos imputáveis e estes com habilitação “outros” foram colocados!!!! É um pagode! Como pode este país ser levado a sério?

        • Admin on 8 de Outubro de 2014 at 14:36
        • Responder

        Uma nova forma seria a graduação profissional em função do grau de qualificação profissional, ou seja em primeira prioridade e colocados em primeiro na lista dos concursos todos os professores doutorados na área em que se candidatam (poderiam até candidatar-se a mais do que um grupo de recrutamento), com bonificações na sua GP caso tenham desempenhado cargos de relevo (direcção de turma), a seguir a estes os professores com mestrado na disciplina que concorrem com as mesmas bonificações e a seguir os licenciados e a seguir os bacharéis e a seguir ,caso ainda haja necessidade, os formadores. Resumindo, deveria haver 5 classes e dentro de cada uma dessas classes, as bonificações de cada um para efeitos de valorizar a sua graduação profissional. Caso queiram passar à classe seguinte podem sempre fazer, ao frequentar o curso respectivo e ter aprovação e assim vão subindo de nível. Nesta forma de seleccionar professores dá-se em ênfase ao conhecimento e não propriamente a experiência porque muitas vezes por lacunas de conhecimento, essa experiência não é proficiente e pouco aporta qualidade ao ensino enquanto adquirindo experiência aliada ao conhecimento faz toda a diferença.

          • S on 9 de Outubro de 2014 at 2:55

          A lógica…no fundo, daquilo que se passa no ensino superior: valorizar a formação académica e a contínua progressão. Não podia estar mais de acordo!!!!!
          E a experiência adquire-se com a prática, algo que qualquer professor, a quem seja dada a oportunidade de leccionar, consegue obter.
          É muito diferente ter um professor que ‘papagueia’, ano após ano, os ‘saberes’ que constam do programa, seguindo os manuais, e aquele professor que está em contínua formação, porque continua a investir no seu conhecimento científico…

          Mas este ‘modelo’, se aplicado, iria fazer com que a quase totalidade dos professores do quadro e afins fossem ultrapassados pelos outros…

        • Juliaresende on 8 de Outubro de 2014 at 19:12
        • Responder

        Por motivos não imputáveis.

    • maria on 8 de Outubro de 2014 at 22:59
    • Responder

    José Manuel Fernandes anda a estudar pouco e pouco informado em relação ao ensino.

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