… para se perceber a injustiça e a falta de transparência da BCE.
Quem garante que quem foi colocado respondeu corretamente aos subcritérios?
No caso de não terem respondido corretamente e verem a colocação anulada não devia voltar a ser corrigida a lista de colocações com a reconstrução de todas as colocações?
Chegam-me imensos relatos que afirmam que alguns docentes bem posicionados nas listas de BCE e que até tiveram colocação na Nova BCE não poderiam ter aquela classificação. Em alguns casos confirmei isso mesmo, mas já me deixei do trabalho de continuar a confirmar todas as situações. E não divulgarei aqui os nomes desses colegas, nem as escolas onde foram colocados.
Mas caramba, houve outros docentes colocados mais longe e alguns que não ficaram colocados quando podiam ter direito a essa colocação.
No sentido de dar cumprimento aos regimes introduzidos pela Lei nº 75/2014, de 12 de setembro e pelo Decreto-Lei n.º 144/2014, de 30 de setembro e para esclarecer algumas dúvidas que têm vindo a ser colocadas pelos Estabelecimentos de Ensino, são de transmitir os seguintes esclarecimentos:
Termina hoje às 23:59 a aceitação da colocação da Nova BCE ou da opção pela RR2 e nem uma palavra da DGAE a esclarecer o que podem os docentes fazer quando têm mais de uma escola para aceitar e o que devem fazer para anular a colocação da RR2, se for caso disso.
Será que por medo ainda há docentes que não arriscaram o que quer que seja?
Se a colocação da RR2 foi em horário temporário e no caso do docente a aceitar ela transforma-se em horário anual para quem ficou colocado na Nova BCE?
Tantas incertezas quando faltam pouco menos de 6 horas para o fim do prazo de aceitação ou opção entre a RR2 e a Nova BCE.
Ninguém merecia esta indiferença toda por parte da DGAE.
No entanto já aqui tinha dito o que deveria ser feito nestes casos. Em princípio confirma-se o que disse, mas quem o devia dizer era a DGAE.
O primeiro período do ano lectivo tem 13 semanas de aulas. Quando esta segunda-feira acabar, três destas semanas já lá vão, mas ainda há crianças em casa, outras que não têm todos os professores. Também há alunos que tiveram aulas até sexta-feira passada, mas que esta semana já não têm e professores que têm o dia de hoje para decidir onde vão dar aulas amanhã. O PÚBLICO vai acompanhar estas pessoas, num dia de escola “normal”. Se conhecer casos, pode enviar mensagem para leitores@publico.pt.
Se foram colocados 800 docentes na BCE 2 e se 150 perderam escola, isso pode querer dizer, com dados recolhidos através da sondagem de sábado, que dos 650 docentes colocados, cerca de 300 mantiveram 1 única colocação e os restantes (350) obtiveram colocação em mais do que uma escola (10% foram colocados em 5 ou mais escolas). Como se falava em 2500 horários por preencher isso quer dizer que continuam a faltar perto de 1750 horários por preencher na BCE.
Come se confirma, este é um processo muito mais rápido de colocações.
Por este andar, no final do mês de Outubro serão colocados os docentes em falta nas escolas.
A escola EB Francisco de Arruda, em Lisboa, está hoje de portas fechadas porque 23 dos seus professores não vão cumprir o horário normal.
«Um total de 23 professores não vão estar hoje a cumprir o seu horário normal, razão pela qual me vejo forçado a interromper as atividades letivas não abrindo a escola. Lamento profundamente a perturbação e os transtornos causados às famílias», disse à agência Lusa António Mário Godinho.
… o mais provável é que seja para depois de quarta-feira, visto que das colocações de sexta-feira os docentes têm até hoje para aceitarem a colocação (ou optarem por uma delas) e até amanhã para se apresentarem.