Fica agora um quadro semelhante ao do post anterior mas com o número de horas totais que estiveram em concurso nas contratações de escola, por grupo de recrutamento e ano letivo.
Em 2013/2014 existiram 6 grupos de recrutamento que superaram a média de horas dos últimos 3 anos letivos nas contratações de escola, a saber:
- 260 – Educação Física
- 320 – Francês
- 340 – Alemão (igualou a média)
- 420 – Geografia
- 620 – Educação Física
- 910 – Educação Especial 1
Este último grupo de recrutamento (910 – Educação Especial 1) tem tido ao longo dos últimos 3 anos um acréscimo do número de contratações e horas em concurso, sendo mesmo o único grupo de recrutamento que em que tal acontece. Por isso, muito me admira que se diga que tem havido desinvestimento na Educação Especial.
5 comentários
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Caro Arlindo! Fala que há mais investimento na Educação Especial…Só pode dizer isso quem não conhece a realidade! Sim, há mais professores…mas a verdade é que o número de alunos aumentou e andamos a brincar à Educação Especial! Mas passo a explicar…A Educação Especial não deveria ser para “dar explicações” aos alunos…devia ser uma intervenção especializada…logo ter um professor a apoiar (será que é apoiar?!?) 25 alunos é uma brincadeira de muito mau gosto!
A que chama dar explicações aos alunos? Já viu algum professor de Educação Especial a fazer isso? Que tipo de explicações? Ensina o aluno a ter método de estudo, ensina o aluno a concluir um trabalho de uma área curricular?Faz isto com que tipo de alunos: com os que tem dificuldades específicas de aprendizagem ou com os alunos das unidades específicas?
Se está a ensinar as rotinas de um currículo funcional tem de explicar as tarefas passo a passo.isto é dar explicações?Quando ensina braille também está a ser explicador?Se for um apoio em sala de
aula no 1º ciclo,então é um explicador em sala de aula?
Olá. Eu concordo. Tenho mais de 30 alunos e apenas 16 horas letivas! Quase só preencho papéis,
Apenas uma questão/sugestão… são todos alunos para apoio direto? Ou poderiam beneficiar de apoio indireto?
Concordo com o Arlindo, tem havido um crescente investimento na Educação Especial! Pode ainda não chegar para as necessidades de algumas escolas, mas isso não significa desinvestimento.