Existem na lista definitiva de ordenação 13191 candidaturas de docentes com mais de 10 anos de serviço num total de 69925 candidaturas, sendo que na 1ª prioridade existem 11190 e na 2ª prioridade 2001 candidaturas.
Como é possível concorrer a mais do que um grupo de recrutamento filtrei os resultados eliminando os números de candidaturas em duplicado. Assim, existem 8260 candidatos únicos com mais de 10 anos de serviço a concorrer na 1ª prioridade e 1638 a concorrer na 2ª prioridade no ano letivo 2012/2013.
Estes números colocarei em quadro nos próximos dias.
Nota: os 10 anos de serviço incluem a soma do tempo de serviço antes e após a profissionalização e por este motivo é possível que docentes com menos de 10 anos de serviço estejam melhor posicionados na graduação do que este número de docentes que considerei terem mais de 10 anos de serviço.
… em 69925 candidaturas nas listas de ordenação definitivas.
Este post serve para anunciar que o Carlo Moreira concluiu o trabalho de arranjo das listas de ordenação definitivas dos candidatos à contratação e que já tenho estes dados em formato excel. A partir de hoje e durante os próximos dias tentarei mostrar os quadros mais importantes relativos às listas de contratação de 2012/2013.
Porque são muitos os dados a mostrar.
Um agradecimento enorme ao Carlo Moreira pela trabalheira que teve. Merecia já uma vinculação extraordinária.
… que obriga a um esforço redobrado para a seleção dos candidatos e tudo isto pela ausência de uma simples nota informativa.
Mas como o Secretario de Estado da Administração Escolar esteve hoje na ESEQ é muito possível que o diretor dessa escola lhe tenha transmitido essa e outras dificuldades no arranque do ano letivo. 😀
No que se refere ao teor do meu mail, queria dar-lhe conhecimento do que se passa nas ofertas de espanhol.
Os candidatos profissionalizados noutros grupos, indicam possuir habilitação profissional para o 350, pois só assim (ou com habilitação própria) vêm os horários a concurso e concorrem colocando o tempo de serviço que possuem noutros grupos (910/110/330…) após a profissionalização e não antes. Resultado ficam com graduações altíssimas e são são chamados à entrevista. Lá, verificam que a graduação está correta (ainda que noutros grupos) que têm habilitação profissional ainda que para outro grupo, mas possuem alguma experiência no 350 e lá os selecionam.
Conclusão os mais habilitados (profissionalizados) ficam a ver navios e os com habilitação própria, porque foram honestos e colocaram todo o seu tempo de serviço antes da profissionalização, ficam para os finais das listas ordenadas pela aplicação (pois a sua graduação fica bastante inferior, uma vez que apenas conta 0,5 valor por cada ano de serviço) e nem sequer vão a entrevista.
Para além disso, e como já referiu no blog, a confusão do tempo a colocar é muita e uns colocam o tempo de serviço até agora e outros regem-se pelo decreto que regulamenta o concurso, o que faz com que se instale uma total falta de rigor e justiça.
Resta-nos o exemplo de algumas escolas ( http://www.eseq.pt/) que após análise exaustiva (já vão na 9ª tranche de 5) excluem, excluem e excluem candidatos até chegar aqueles que realmente cumprem as regras… pena ser, certamente uma minoria.
Fica o desabafo e o alerta para que estejam atentos, reclamem junto da DGAE; IGE e Direçoes das escolas e lutem pela reposição da verdade. Ou, quanto mais não seja, por uma nota informativa da DGAE de como proceder.
Eu já o fiz e continuarei.
O felizmente apelidado “grupo dos leitões”, dando cumprimento ao ponto 3 das Cinco Medidas tomadas em tão faustoso evento consolidou a realização de um encontro aberto a professores e bloggers com o título A Blogosfera e a Discussão das Políticas Educativas em Portugal.
A ideia passa por debater, a partir de dentro das escolas, uma série de temas com alguma actualidade para a Educação neste arranque do ano lectivo (A Vinculação Extraordinária de Contratados, O Modelo Único de Gestão, A Hiper-Burocracia, A Gestão de Expectativas na Classe Docente, Autonomia e Centralismo, Gestão do Currículo).
O encontro vai realizar-se no dia 6 de Outubro, no Centro Cultural das Caldas da Rainha, com duas sessões pela manhã e duas à tarde.
As sessões serão dinamizadas por um ou dois dos organizadores e estão abertas à participação mais activa (com comunicação) ou passiva (assistência e debate posterior). Terão um moderador e 2 a 3 oradores
A inscrição deve ser feita directamente aqui com os seguintes elementos:
Nome, Escola de colocação, Nível de ensino, Situação profissional, Mail/Tmóvel, Blogue/url
A inscrição deve ser feita até dia 30 de Setembro por razões logísticas de reserva do espaço mais adequado.
Para além dos organizadores está já confirmada a participação de César Israel Paulo (ANPC), Mário Carneiro (blogue O Estado da Educação), José Alberto Rodrigues (APEVT). Luís Braga (blogue Visto da Província e Agrupamento de Escolas de Darque) e Miguel Reis (MEP, Grupo de Protesto dos Professores Contratados e Desempregados).
Caro colega aproveitando a minuta de reclamação que colocou no seu blog, fiz a minha própria reclamação que já enviei para os agrupamentos de escolas lá referidos, inspeção geral da educação e ciência, e também para a direção geral da administração escolar. Aproveitei também para enviar para os 3 canais de televisão, e aproveito para dar-lhe a conhecer essa carta.
Aos meios de comunicação social também critiquei a ausência de visibilidade de todo este processo de ofertas de escola, e a ausência de especialistas de direito e da educação, para analisar e comentar a lei que rege o concurso deste ano letivo, assim como os procedimentos ilegais e imorais que algumas escolas e seus diretores utilizam para a contratação de professores seus amigos, conhecidos ou afins.
Este procedimento foi dado a uma colega que ficou colocada nos Açores. É possível que se aplique este processo a quem também tenha ficado colocado nas AEC, ou apenas pretenda desistir de ser colocado em Reserva de Recrutamento. Só uma chamada de atenção para quem está nas listas e é do Ensino Particular com Contrato de Associação e tem como objetivo ficar na 1ª prioridade no próximo ano, julgo que o pedido de retirada da RR impede que concorram nessa prioridade no próximo ano letivo.
É possível dentro do agrupamento distribuir serviço a um docente com horário zero para substituição de outro docente que se encontre em ausência prolongada?
Informação que recolhi da parte da tarde: se algum docente em “horário zero” tiver habilitação adequada para um horário deixado vago dentro do agrupamento a escola pode atribuir a esse docente as funções letivas desse grupo de recrutamento, devendo informar por mail a DGAE que o docente já se encontra com componente letiva para ser retirado das listas de não colocados da mobilidade interna.
Se a legislação não dá uma resposta claro sobre o tempo de serviço a colocar nas ofertas de escola que abram a partir do dia 1 de Setembro e se existem dúvidas quanto a essa interpretação, para isso ver esta posição e esta, também não percebo como uma simples nota informativa no site da DGAE não é colocada no site.
Se a aplicação consegue calcular o tempo de serviço após a profissionalização desde a data da profissionalização até ao dia 31 de Agosto de 2011 para quem nunca perdeu tempo de serviço, já não conseguirá fazer o mesmo para quem perdeu tempo de serviço fruto de horários incompletos os completos que não sejam de 365 dias.
E com esta dupla interpretação é muito possível que cada um coloque o seu tempo de serviço conforme lhe der mais jeito.
Mas o pior é que ambos têm razão por ausência de clarificação e por haver duplas interpretações a circular. Até eu já não sei que resposta dar a esta questão que de vez em quando me colocam.
Como anular a intenção de continuar na lista da reserva de recrutamento para efeitos de colocação?
Existem situações de docentes colocados nas regiões autónomas que não têm possibilidade de anular o seu nome na lista de não colocados da Reserva de Recrutamento e poderão sofrer as penalizações previstas no DL 132/2012 caso obtenham colocação.
É possível dentro do agrupamento distribuir serviço a um docente com horário zero para substituição de outro docente que se encontre em ausência prolongada?
Existem escolas que estão a fazer esta distibuição interna e outras que não a fazem.
Como sabem os docentes em horário zero encontram-se na reserva de recrutamento a aguardar colocação. É possível que essa atribuição de componente letiva seja declarada à DGAE como distribuição de serviço efetivo sem que o horário venha a concurso?
Se alguém tiver uma resposta “oficial” a estas questões que o diga, porque não encontro resposta em lado nenhum.
O ministério da Educação instaurou um processo disciplinar à direção da Escola Básica 2/3 ciclos de Celeirós, em Braga. Em causa está o pedido e a posterior colocação de 50 professores, de várias disciplinas, ‘a mais’ naquele estabelecimento de ensino.
Um erro nos procedimentos da escola terão estado na origem da abertura de vagas para mais meia centena de docentes do que aqueles que eram necessários.
Com horário zero e o vencimento por completo, os professores não aceitaram a colocação e cerca de 20 foram ‘recolocados’ em outras escolas do distrito de Braga. Os restantes 30 docentes foram ontem convocados, através de um email enviado depois das 19 horas, pela direção da escola para uma reunião, hoje, em que estará presente um representante da Direção Regional de Educação do Norte.