Nov 10 2024
Saída de 4 mil Professores é Recorde de Uma Década
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2024/11/saida-de-4-mil-professores-e-recorde-de-uma-decada/
Nov 10 2024
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21 comentários
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Deviam era sair todos.
Para ficarem com o resultado das lindas políticas de Sócrates,Passos e Costas,no colo. A arder.
País sem professores! Freedman!
Cambada de atrasados. Mentecaptos dos portugueses!
Hão de ser sempre os mais atrasados da Europa.
Muito bem!
Muito bem feito, É o que este país merece. Aliás, se isto fosse mesmo um país, em particular, essa horrenda Milu já teria sido social e juridicamente responsabilizada por esta desolação a que se chegou.
Se querem professores é só anular toda a legislação escolar feita pela bruxa e depois dela!
Pelos vistos, nem a RTS (aos bochechos), nem a cessação do projetito MAIA, têm conseguido estancar a saída em massa dos professores. Nada que ninguém não esperasse.
Onde fazer queixa de diretor em assédio laboral? Perguntou alguém.
Sabem? Era bom ajudar.
Na inspeção ou na Dgeste da área a que pertencer a escola. Os sindicatos também poderão dar uma ajuda.
Também podemos aí fazer queixa de assédio dos encarregados de educação que querem notas altas para os seus filhos burros?
Dgeste, MECI, tribunais? Mas, honestamente, depende se o diretor tiver ou não carta de pesados…
Revogar tudo desde 2005 e mesmo assim não seria suficiente! Começaria pelos cursos da treta…
O que é que são os “cursos da treta”? Só deve existir o ensino dito regular? E o que é que se faz aos jovens sem vocação escolar “regular” e aos adultos que querem/necessitam de qualificações? De qualquer forma, se se trata de políticas europeias, podes tirar os cavalinhos da chuva.
A escolaridade até aos 18 anos é uma política europeia?
Gente ignorante!
Importem imigrantes e formem marginais nas escolas.
Não. Em alguns países da UE a escolaridade é obrigatória até aos 18 anos. Noutros, talvez a maioria, até aos 16 anos. E acho que há um (não me recordo qual é) em que é até aos 15 anos. Não sou assim tão ignorante (embora duvido que muita gente conheça esses dados). Política europeia são os Cursos Profissionais (ou liceus profissionais, dependendo) e Cursos de Adultos. Os tais “cursos da treta”. Financiados.
“embora duvide”, perdão pela gralha.
Nada de novo. Não consigo deixar de ficar com um sentimento de alguma alegria, podendo ver quem tanto tratou mal dizer agora que são precisos. Vergonha na cara. Fomos os culpados da troika, da dívida, tínhamos grandes vidas, não fazíamos nada…. Enfim, tomem lá agora um pouco do vosso veneno. Coitados dos alunos, as eternas cobaias de políticos falhados e pedagogos inúteis.
E assim se terminam cursos.
Vivemos num país de doutores.
Precisamos como de pão para a boca de gente formada com o nível 4 (vulgo cursos do secundário, em particular os profissionalizantes).
Falam-se todos os dias em novas tecnologias, em Informática, em Multimédia, em Inteligência Artificial, … mas fecham os cursos todos.
Em Lisboa é só ver cursos profissionais a fechar. Então os de Informática nem se fala. Não há professores, ou então inundam-se as escolas com mão de obra impreparada. Conheço alguns que são formados numa área completamente diferente e estão a dar aulas de programação e multimédia. Uma vergonha.
Enquanto isso, temos escolas secundárias a fechar cursos profissionais nas áreas das tecnologias informáticas para depois irmos contratar quem faça este trabalho lá fora.
É este país que queremos?
Deviamos ter este tipo de cursos em TODAS as escolas. Devia ser obrigatório. Depois se houvesse miúdos abriam. Se não não abriam. Mas não haver a oferta é absolutamente contraproducente para o país.
Fecham os cursos, porque os alunos não optam por eles! E a maioria dos que escolhe essa opção, arrepende-se. É só olhar para um horário dos alunos dos cursos profissionais , dias inteiros na escola! Quem escolhe os cursos profissionais já não tem muita vocação para estudar….os programas iguais aos do ensino regular e passar os dias inteiros na escola! Há vida para além da escola….
Cara Ana.
Sabe o que são cursos profissionais?
Parte do tempo destes cursos é prático. Aliás, os cursos são supostos serem mais práticos, virados para levar os alunos para o mundo do trabalho. Embora possam ingressar na faculdade, como conheço muitos.
Claro que têm de ter horas de formação. É uma exigência europeia porque, lá fora, a discussão de “os alunos passam muito tempo na escola”, nem se coloca.
Na Alemanha, por exemplo, os profissionais funcionam muito bem, e olhe que lá a exigência é imensamente pior do que cá.
Mas não só na alemanha. Também na Holanda, onde o modelo é um pouco diferente.
Mas por cá, acha-se que é tempo a mais.
O seu preconceito em relaçãoa estes cursos é visível, quando refere que “…já não têm muita vocação para estudar…”. Pois. Estes cursos não são para quem não quer estudar. Aliás, não conheço cursos para quem não quer estudar. Eventualmente talvez saiam uns diplomas nas caixas de cereais. Estes cursos são para quem se revê em algo mais prático, que é um conceito diferente.
É mesmo por causa de colegas (pressuponho) como a Ana, que muitos alunos ditos “que não querem estudar” vão para os profissionais. E enquanto assim for, este vai ser um país de doutores fajutos.
Não vale a pena virem com a conversa de que precisamos investir em tecnologias e depois só temos doutores que irão lá para fora, porque profissionais são poucos ou nenhuns.
Não invistam seriamente em criar mais cursos de Informática nas escolas, que vão ver como vai ser brevemente.
A partir do momento em que os professores começaram a ser «dominados» por alunos e encarregados de educação, todos muito mais experientes que os professores, sobretudo a nível da atribuição das classificações, só fica mesmo quem não pode sair. É um verdadeiro «assédio»!
Essa até é verdade.
Nisso estamos de acordo, contrariamente ao seu comentário acima.
Já ontem era tarde para consertar o MEC.
São os anos a passar e os professores cada vez menos serão.
Muito se falou e o governo a fazer ouvidos moucos e olhem no que deu!
Estavam à espera de milagres!