Nove em cada dez alunos do ensino secundário regressaram esta semana às escolas para ter aulas presenciais assim como esteve presente a “quase a totalidade” dos professores previstos, segundo dados do Ministério da Educação.
Na segunda-feira os alunos do 11.º e 12.º anos de escolaridade assim como os do 2.º e 3.º anos dos cursos de dupla certificação do ensino secundário voltaram a ter aulas presenciais, depois de dois meses de ensino à distância decretado pelo Governo como forma de conter a disseminação do novo coronavírus.
Em resposta à Lusa, o gabinete do Ministério da Educação (ME) revelou que “cerca de 90% dos alunos estiveram presentes durante esta primeira semana de aulas presenciais.”
Muitas vezes já não posso ouvir falar no…no…sabe de que é que estou a falar, não sabe? No ví…ví…ví…vír…
E na quarentena, e na pandemia…
Mas temos que falar!
Nomeadamente pelas crianças e jovens! Temos que falar! Sábado, temos a nossa Masterclass repleta de pessoas interessadas e interessantes.
As questões são muitas, as dúvidas são cada vez mais…a incerteza é nossa inimiga.
Vamos estar em direto.
Porque sei que tem coisas para acrescentar. Pistas práticas para o nosso dia. Ideias para melhorarmos. E sim, podemos ter um pouco de lamentações, até porque estes diretos são sensibilização. No sábado é a doer. Trabalho. Mas até lá, podemos crescer uns com os outros, com algum desabafo.
Os corajosos que vão partilhar o direto são:
Ana Barradas, Educadora “Esperança”, uma pessoa com um carisma que cativou até o “Doutor”, que é tantas vezes chato. Uma das dinamizadoras do SCMM (Somos Capazes de Melhorar o Momento), uma iniciativa que ajudou (mesmo!), milhares de famílias, não “apenas” pelas atividades propostas, mas pelo coração. Maria Tomaz, diz que é “Olhar a família , a escola, e a realidade pela perspetiva da criança), e eu concordo! Obrigado pela sua postura e gentiliza. As famílias que trabalham consigo, têm sorte! (https://www.facebook.com/mariatomaz.educa/).
Nuno Vilaça, que só pela sua coragem, gentileza e atenção, já merece a minha imensa admiração.E é um pretexto para o “Doutor” ir a Braga. Visitar o Nuno ao hospital…
E gostava de ter o depoimento de uma jovem…porque não são só as crianças que vão sofrer.
A partir do próximo domingo, às 21:30 na minha página, em direto, Rumo à Masterclass, rumo ao serenar do coração…
Os diretores das escolas dizem que é urgente começar desde já a preparar o próximo ano lectivo. Esta semana na entrevista à Renascença, o Ministro da Educação disse que temos de nos preparar para uma conjugação entre ensino à distância e presencial, mas as escolas precisam de orientações claras e objectivas. O que nem sempre aconteceu nos últimos meses, relatou na comissão parlamentar de Educação o presidente do Conselho das Escolas.
José Eduardo Lemos falou mesmo em “documentos pouco claros que chegavam às escolas sem data e sem assinaturas”.
Nesta comissão parlamentar, David Sousa, da direção da Associação Nacional de Agrupamentos de Escolas referiu que é urgente essa definição porque as “escolas têm de passar deste ensino de emergência para um verdadeiro ensino à distância planeado e que possa complementar o presencial com as aulas pela televisão”.
Esta associação defende ainda que este ano, a título expecional, os manuais gratuitos devem ficar com os alunos e que a aposta deve ser nos manuais digitais.
Nesta comissão foram ouvidas ainda outras entidades do setor, num requerimento feito pelo PSD. O presidente do Conselho das Escolas, órgão consultivo do Ministério da Educação sublinhou o facto da falta de equidade no ensino que no seu entender está a agravar ainda mais as desigualdades entre os alunos.
José Eduardo Lemos criticou ainda o Ministério da Educação que não definiu a carga horária para todas as disciplinas neste regresso ás aulas presenciais para os alunos do 11º e 12º anos, levando a que “no final do ano letivo haja alunos que têm o dobro das aulas em relação a outros colegas”.
Quanto ao futuro o presidente do Conselho de Escolas diz que o ano lectivo não deve começar logo em setembro, mas mais tarde e o Governo tem de definir regras concretas nomeadamente a dimensão das turmas para os professores começarem a organizar o próximo ano letivo.