Extraordinário!!! Mais 3.500 Vinculações em 2018

Estado vai integrar mais 3.500 professores nos quadros em 2018

 

 

Bloco de Esquerda e Governo chegaram a acordo para integrar no próximo ano mais 3.500 professores nos quadros da Administração Pública, parte será feita de forma extraordinária.

 

 

O Bloco de Esquerda anunciou esta quinta-feira que chegou a acordo com o Governo para que sejam integrados na Função Pública com vínculo permanente mais 3500 professores no próximo ano.

De acordo com a deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua, o acordo é para que seja feita uma integração extraordinária de cerca de 2300 professores na altura do concurso de professores, cujos termos ainda serão definidos pelo Governo, que ficará assim com a responsabilidade de definir quem será abrangido e quais as necessidades do Estado.

 

Os restantes cerca de 1200 serão integrados no Estado com recurso à alteração da lei que determina que a integração nos quadros acontece apenas ao final de quatro contratos de um ano e dentro do mesmo grupo de recrutamento. Neste caso, a lei mudará para que sejam necessários apenas três contratos e não quatro, e para que não seja necessário estar no mesmo grupo de recrutamento. Ou seja, um professor pode dar aulas de história num ano e de ensino especial no ano seguinte – exemplo dado pela deputada – e continuar a contar para este número de três contratos.

Esta mudança tornará mais rápida a integração de professores nos anos seguintes. O Bloco a estima que com as regras antigas, em que eram necessários quatro contratos, só fossem integrados cerca de 400 professores.

O Bloco de Esquerda disse ainda que, com este segundo processo de regularização extraordinária, em dois anos entrarão cerca de 7000 professores para os quadros do Estado.
“As regras que vão ser aprovadas neste orçamento permitirão vincular tantos professores como foram vinculados no ano passado, ou seja, pelo menos 3500 professores”, disse a deputada.

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21 comentários

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    • FENPROF on 12 de Outubro de 2017 at 14:11
    • Responder

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    Fenprof entrega ao Governo pré-aviso de greve de 6 novembro a 15 de dezembro

    Fenprof entrega ao Governo pré-aviso de greve de 6 novembro a 15 de dezembro

    Em causa está a inscrição de atividades letivas na componente não letiva dos horários dos professores, ou seja, o conjunto de atividades que desenvolvem além das aulas e das reuniões.

    O secretariado nacional da Federação Nacional de Professores (Fenprof) entregou ao Ministério da Educação, esta manhã, um pré-aviso de greve às “atividades letivas irregularmente inscritas na componente não letiva dos horários dos docentes” – ou seja, o conjunto de atividades que desenvolvem além das aulas e das reuniões.

    A paralisação terá início às à meia noite do dia 6 de novembro e prolongar-se-á até ao final do dia 15 de dezembro, o último do primeiro período do ano letivo de 2017/2018, segundo o comunicado enviado às redações esta quinta-feira. Inicialmente, estava previsto avançar com o bloqueio antes da dia 6 de novembro, mas o sindicato pretende dar tempo ao Governo para tentar resolver o problema.

    “Os docentes em Portugal têm, por lei, um horário de trabalho semanal de 35 horas. Contudo, pelo facto de, com exceção da titularidade de turma, praticamente toda a atividade que é desenvolvida diretamente com alunos ser indevidamente integrada na componente não letiva, o horário efetivo dos docentes ultrapassa, em média, as 42 horas semanais”, critica a entidade, acrescentado que este horário de trabalho “é dos principais fatores do enorme desgaste”.

    No início da semana, a Fenprof já tinha informado de que iria entregar um pré-aviso de greve na tutela de Tiago Brandão Rodrigues, depois de não conseguir avançar nas negociações sobre a carga horária dos professores. “Não tendo a via negocial, até hoje [10 de outubro], permitido resolver este problema, a FENPROF decidiu avançar para a greve, a partir de 2 de novembro”, anunciaram, na altura, em comunicado.

    Para resolver a divergência, a Fenprof defende que toda a atividade desenvolvida diretamente com alunos integre a componente letiva do horário dos docentes, que a totalidade das reuniões sejam integradas na componente não letiva de estabelecimento, deixando de se realizar para além do período laboral, e que as horas de redução decorrentes da aplicação do artigo 79.º do Estatuto da Carreira Docente revertam para a componente de trabalho individual do professor.
    .

      • Pois on 12 de Outubro de 2017 at 16:40
      • Responder

      Este blogue não é espaço para isto. Aqui é o lugar da FNE e dos Pafianos.

      Se não tem folhas do Excel para partilhar nem vem elogiar o Crato, pire-se daqui.

      Lol

        • Nuno Costa on 12 de Outubro de 2017 at 20:32
        • Responder

        loooollllllllll

    1. Mas isto não está já regulado???? Quem tem reuniões em dia de semana em que teve 8 horas de trabalho e leva com uma reunião ao fim do dia só vai porque quer, pode pedir horas extraordinárias por passar as 8 horas diárias de trabalho ou não? Oo problema não está na lei, está no medo em reclamar junto das direções o cumprimento da Lei e em sabermos que a FENPROF e a FNE preferem estas guerrinhas para fazerem prova de vida. A FENPROF deveria andar mais preocupada com o cumprimento da legalidade dos concursos e não deixar que esta vergonha das vinculações extraordinárias continuasse a ocorrer, concurso nacional para todos com interno e externo anual e reposição dos subsídios e férias e de natal que foram roubados na altura da Troica, ai sim há fundamentos para reclamação. Com estes sindicatos estagnados no tempo não admira que o PCP perca cada vez mais eleitores.

      • Bruno on 13 de Outubro de 2017 at 10:00
      • Responder

      Reclamem coisas sérias pá! Abertura de mais 3500 vagas de QZP?!?!?!? As escolas andam a pedir horários temporários aos milhares, não abrem os quadros de escola ficando todos os anos afetos os mesmos professores de QZP nas vagas da MI. O MEC tem que criar legislação que obrigue a abertura dos QE, deve legislar que as escolas apenas possam pedir 1 horário por grupo de recrutamento na MI para deixar de haver esta palhaçada dos que entram pela porta do cavalo terem que ficar ao pé de casa, até quando vincularam pela VE num sitio onde nunca lecionaram e onde nunca quiseram leccionar (absurdo) e os que são QE/QA ficam vinculados sem reclamar longe de casa sabendo que há milhares de vagas abertas todos os anos escolas só para os QZP.

    • sorim on 12 de Outubro de 2017 at 14:53
    • Responder

    Para esta noticia e para o Bloco de esquerda só digo uma coisa. Palhaços!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1

      • Nuno Cavaco on 12 de Outubro de 2017 at 15:08
      • Responder

      então?

        • HIPOCRITAS on 12 de Outubro de 2017 at 16:31
        • Responder

        E os que já pertencem aos QZP há anos vão continuar desterrados????????? Enquanto que as novas vagas aos milhares são só para os contratados com menor graduação ??????? E depois diz-se: NINGUÉM FOI COLOCADO PARA ONDE NÃO CONCORREU!!!!!!!!!

        PALHAÇADA INJUSTA!!! HIPOCRISIA AOS MILHARES!!!!

        PARTIDOS E SINDICATOS ACHAM BEM, CLARO!

        • Pois on 12 de Outubro de 2017 at 16:31
        • Responder

        Pafianos aziados, neste blogue há muitos…

      • manuel on 12 de Outubro de 2017 at 17:01
      • Responder

      Concordo! E os profs do quadro que já estão congelados há mais de 10 anos?!! Professores que no fim da carreira trabalham mais horas do que no início da carreira? Que, doentes e exaustos, andam a arrastar-se pelas escolas?

    1. Concordo, será que não compreenderam que na mobilidade interna deste ano ficaram 2500 QZP por colocar???? Os que foram colocados posteriormente foram os que entraram para lugares não permanentes (professores destacados para outros serviços que podem ate voltar ao lugar ainda este ano, doenças temporárias, etc). É difícil compreender a lógica dos extraordinários, parece que andam por um lado a pedir o cumprimento de uma Lei (a dos 3 anos a contrato) com o incumprimento de outra Lei (a da vinculação nos quadros da função pública).

  1. impressionante o umbigo de alguns. a ser verdade é uma EXCELENTE NOTÍCIA PARA TODOS… finalmente alguns já serão efetivamente chamados de professores e poderão ser o que o são…PROFESSORES COMPETENTES E PRO-ATIVOS!

      • Injustiça pura! on 12 de Outubro de 2017 at 16:41
      • Responder

      Pois, se também fosse dada a possibilidade a quem já pertence aos Qzp´s de concorrer, garantindo, no entanto a entrada de novos contratados. E NÃO ESTA INJUSTIÇA QUE JÁ DURA DESDE 2013!!

    • Pois on 12 de Outubro de 2017 at 16:37
    • Responder

    Xi Arlindovsky… Como deve doer a um Pafiano aziado, megalomaníaco, que através de um sindicato fantasma sonha com futuros de grandeza, colocar uma notícia destas neste blogue!

    Toca a exagerar no sarcasmo com o exagero na pontuação e falta de palavras a comentar. Nós agradecemos, assim poupa-nos o enjoo de as ler.

    Lol

    • Steve on 12 de Outubro de 2017 at 19:52
    • Responder

    .
    Mais professores para HORÁRIOS INCOMPLETOS e para HORÁRIOS ZERO??????

    Que belíssima Gestão dos Recursos Humanos.

    Claro que com a DIMINUIÇÃO DA NATALIDADE vão ser necessários mais professores para coçarem esquinas.
    .

    • Gil on 12 de Outubro de 2017 at 21:47
    • Responder

    Os qzps estão já tão cheios tão cheios que se atropelam 1000 para a mesma escola. Em vez de lutar contra erros da mi se fossem inteligentes os qzp estavam a lutar contra o BE, o pCP e o PS que querem proletizar a educação, esta tornou-se o centro de emprego do país. Claro que isso tem consequências nos próximos concursos.

    • Vitima Anónima on 12 de Outubro de 2017 at 22:06
    • Responder

    E que tal desta vez fazerem um concurso limpo. Sem esquemas, nem corrupção, assim tipo segundo a Lei…

    • Zombie on 12 de Outubro de 2017 at 22:14
    • Responder

    .
    Portugal – Número Total de Nascimentos

    1960 = 213.895
    1970 = 180.690
    1980 = 158.309
    1990 = 116.321
    2000 = 120.008
    2001 = 112.774
    2002 = 114.383
    2003 = 112.515
    2004 = 109.298
    2005 = 109.399
    (…)
    2012 = 89.841
    2013 = 82.367
    2014 = 82.367
    2015 = 85.500
    2016 = 87.126

    Fonte: PORDATA

    http://www.pordata.pt/Portugal/Nados+vivos+de+m%C3%A3es+residentes+em+Portugal+total+e+fora+do+casamento-14

    A bandalheira orçamental de 2018

    A população estudantil (ensino secundário) decresceu nos últimos 20 anos? O governo vai contratar mais 3500 professores. O sistema de pensões está desequilibrado?

    http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/camilo-lourenco/detalhe/a-bandalheira-orcamental-de-2018
    .

      • ilo on 12 de Outubro de 2017 at 22:21
      • Responder

      um professor para cada aluno e pronto…

      • Rui on 13 de Outubro de 2017 at 10:48
      • Responder

      Não vai contratar, vai vincular. Se são sistematicamente contratados pelo Estado só têm é de vincular.

    • fartodistotudo on 13 de Outubro de 2017 at 13:46
    • Responder

    Mais vagas para integração? Então e os que já estão continuam na mesma, sem poderem movimentar-se? É vergonhoso… Integração de novos sim, mas legalmente depois de as vagas serem disponibilizadas para os do quadro tb. E a vaga que libertarem, ser aberta para os contratados à mesma. Isto é o que os Sindicatos deviam estar a debater e tb pela melhoria das condições de trabalho (excesso de turmas; de alunos por turma, etc. ). Penso que os Sindicatos serão equilibrados a este ponto. Não é só lutar para entrar para os Quadros e acabou… (Deve ficar bem na fotografia, qd sabemos os problemas da nossa classe não se resumem só a deixar entrar todos no quadro)…

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