Porque há quem já tenha regressado ao serviço há bastante tempo e seja obrigado a faltar às aulas para marcar o ponto nas juntas médicas.
Governo quer combater absentismo no Estado e poupar 60 milhões
Problema é transversal a toda a função pública. Só na educação vão poupar-se 10 milhões.
O Governo quer reduzir os elevados níveis de absentismo na Administração Pública e vai adoptar, ao longo do próximo ano, um conjunto de medidas para resolver o problema e poupar 60 milhões de euros.
No relatório que acompanha o Orçamento do Estado para 2018, o executivo alerta para “o impacto que o absentismo (e emergente presentismo) representa na conjuntura actual, pelo elevado custo humano e orçamental para o país”. E compromete-se a desenvolver mecanismos de incentivo às boas práticas nos domínios da gestão de pessoas, programas de saúde ocupacional e o reforço dos processos de auditoria e fiscalização para tentar contrariar o problema.
No relatório, o Governo não apresenta dados sobre a taxa de absentismo nos vários sectores do Estado, mas destaca a Educação como um dos sectores onde o problema tem expressão. O Ministério da Educação, por outro lado, também não apresenta dados sobre o número de faltas dado pelos professores, nem sobre quantos docentes estão de baixa.
Com cerca de 40% dos professores do ensino público a terem idades iguais ou superiores a 50 anos, o número de baixas médicas tem disparado, como admitiu no ano passado a Secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão. Segundo a governante, esta foi a principal razão pela qual o número de professores contratados bateu recordes em 2016, tendo ultrapassado os 20 mil, mais do dobro do ano anterior.
13 comentários
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Pedindo desculpas pela invasão (temporária) do espaço, para dar um pequeno impulso à iniciativa do Quadro Negro…. https://qnquadronegro.blogspot.pt/2017/10/tio-joao-e-titi-lurdes.html
Nem de propósito! Ainda ontem uma colega regressou à escola após 2 semanas de baixa e a meio do dia foi-se embora, porque tinha consulta com a junta médica marcada para aquele dia!
Se não tivesse provavelmente não se teria apresentado e continuaria mais 2 semanas de baixa
A Junta Médica convoca quem retornou ao serviço e não entregou um relatório médico detalhado sobre o motivo da ausência, quem entrega não é convocado.
Desde quando é necessário entregar esse relatório!? Não faz parte dos procedimentos. Digam-me se alguém que se apresentou antes da Junta vai ter as faltas injustificadas. Um vergonha este processo.
Artigo 30.º Interrupção das faltas por doença
1 — O trabalhador que se encontre na situação de faltas
por doença concedidas pela junta médica ou a aguardar
a primeira apresentação à junta médica só pode regressar
ao serviço antes do termo do período previsto mediante
atestado médico que o considere apto a retomar a atividade,
sem prejuízo de posterior apresentação à junta médica.
O atestado médico que considera apto a retomar a atividade, tem que dizer qual o motivo da ausência (Ex: Fratura da Tíbia) e que se encontra apto a retomar, caso contrario vai ser convocado a Junta Médica e terá que levar o relatório…
Mesmo apresentando esse relatório justificativo é convocado à junta médica, a diferença é que já está a trabalhar e, não deveria ser necessário ir a essa junta médica já que alguém atestou a doença e que podia regressar à sua atividade profissional. E se assim fosse, reduziam-se as juntas médicas que estão em lista de espera e, que as pessoas não regressam ao serviço, porque se deixam estar.
Falta de inteligência!!!! Quem entrou em processo de Junta médica só se pode apresentar com declaração médica a dizer que está apta a retomar o serviço. Isto devia dispensar a sua chamada à Junta e permitia que os que ainda não se apresentaram fossem chamados. Simplicidade em vez de “burridade”.
antonio falta de inteligência só se for a sua! O que eu escrevi foi exatamente isso!
falta de inteligencia, a de quem definiu estas juntas e não a sua.
Se o atestado for por motivos “psicológicos”/ depressões e afins…o meu psiquiatra diz que ninguém o obriga a apresentar relatório nenhum, uma vez que está a quebrar o sigilo profissional!
“Com cerca de 40% dos professores do ensino público a terem idades iguais ou superiores a 50 anos, o número de baixas médicas tem disparado, como admitiu no ano passado a Secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão. ” O problema é a elevada indisciplina em sala de aula… esta é a garnde razão da abstenção e que todos ignoramos.