Descongelamento garantido pelo executivo a 1 de janeiro de 2018.
O Governo vai desbloquear as progressões nas carreiras na Função Pública em 2018. As normas que impedem progressões no Estado vão desaparecer a 1 de janeiro, garantiram ontem os sindicatos do setor após uma reunião com a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Carolina Ferra.
“O descongelamento desaparece, seja para carreiras gerais, especiais, subsistentes ou inalteradas. Agora, ainda falta saber quando é que se vai aplicar e a quem”, explicou José Abraão ao CM.
O Governo terá dito que haverá “prioridades” neste descongelamento, o que deixa antever que as mexidas devem ser graduais ao longo de 2018, ou seja, nem todos irão subir na carreira logo em janeiro. Mas, pelo menos, ficou a garantia de que as avaliações do SIADAP (sistema de avaliação da Função Pública) feitas durante os anos da troika – em que as progressões ficaram congeladas – vão contar para subir na carreira.
As Finanças ainda estão a elaborar o relatório que deverá avaliar quanto custam as progressões relativas aos direitos acumulados pelos funcionários desde 2010.
Chegam-me relatos de vários docentes que tinham a sua candidatura validada e apareciam nas listas provisórias de ordenação que agora aparecem excluídos do concurso na notificação das reclamações.
A maior parte dos casos que tenho conhecimento foram excluídos pelo tempo de serviço após a profissionalização não estar correto.
Ainda não percebi o motivo destas exclusões repentinas, mas se alguém se encontra nesta situação e também não entende o motivo da sua exclusão, deixe aqui o seu caso para eu tentar perceber o que terá acontecido.
A professora que terá divulgado as informações relativas ao exame nacional de português que circularam nas redes sociais já foi identificada pelas autoridades, revela o semanário Expresso.
Já foi identificada a professora suspeita de ter divulgado informações sobre o exame nacional de português do 12.º ano, escreve este sábado o semanário Expresso. Segundo o jornal, a origem da fuga de informação é uma professora de uma escola pública da Grande Lisboa que está envolvida na preparação dos exames nacionais.
A docente dá explicações a alunos do ensino secundário, e terá sido numa dessas sessões de explicações que as informações relativas ao exame foram divulgadas. Na altura, uma aluna divulgou um ficheiro áudio através da rede social WhatsApp em que descrevia algumas das informações que tinha obtido pela explicadora de uma amiga:
Ó malta, falei com uma amiga minha cuja explicadora é presidente do sindicato de professores — uma comuna — e diz que ela precisa mesmo, mesmo, mesmo e só de estudar Alberto Caeiro e contos e poesia do século XX. Ela sabe todos os anos o que sai e este ano inclusive. E pediu para ela treinar também uma composição sobre a importância da memória…”, ouve-se no ficheiro áudio.
De acordo com o Expresso, já não é a primeira vez em que esta professora, que há vários anos faz parte do grupo que prepara a prova de língua portuguesa, está envolvida numa polémica do género. Já tinha havido, em anos anteriores, suspeitas não concretizadas de que a explicadora tinha informado os seus alunos da matéria a ser incluída no exame.
O link onde podem tomar conhecimento da proposta de alteração do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro – versão para consulta pública – é o seguinte:
Até ao dia 31 de agosto de 2017, os interessados poderão analisar as soluções propostas e, sendo caso disso, apresentar as sugestões que entenderem úteis, através do seguinte endereço de correio eletrónico: edinclusiva@dge.mec.pt.
Isto porque ser comentador de bancada e mandar bitaites é fácil, agora pôr as mãos na massa…
Estou farto de gente que gosta da papinha toda feita e só lê resumos.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2017/07/regime-legal-da-inclusao-escolar-proposta-de-alteracao-do-decreto-lei-n-o-32008-de-7-de-janeiro/
A lista de aposentados de Agosto de 2017 apresenta 51 docentes da rede pública do ME de acordo com a seguinte distribuição por categoria (Educadora de Infância, Professor e Professora).
Até Agosto de 2017 aposentaram-se 462 docentes, média que está muito próxima da do ano passado.