O Ministério da Educação disse, esta sexta-feira, que ainda estão a ser analisadas as implicações do acórdão do Tribunal Constitucional que declarou a prova dos professores inconstitucional, não confirmando o fim da prova, que não consta do programa do Governo.
A obrigatoriedade de os professores realizarem a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC), que estava prevista no programa eleitoral da coligação PSD-CDS/PP, não consta do Programa de Governo hoje entregue no parlamento.
A polémica realização da PACC, obrigatória para todos os docentes com menos de cinco anos de serviço, desapareceu no documento hoje entregue pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que, em alternativa, defende a necessidade de “melhorar o atual sistema de avaliação docente”.
Em resposta enviada à Lusa, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) declarou que, tal como referido no programa do Governo “ninguém deverá esperar o abrandamento da exigência no sistema educativo ou menor rigor no recrutamento e avaliação, ao longo da vida, dos docentes“, acrescentando que essa exigência se estende “naturalmente às diversas etapas do desenvolvimento profissional, entre as quais o recrutamento e seleção“.
“Relativamente ao recente Acórdão do Tribunal Constitucional, estão a ser analisadas as suas implicações”, conclui a nota enviada.
No programa eleitoral, a coligação Portugal à Frente (PàF) defendia que a qualidade dos profissionais de educação devia ser assegurada por várias medidas, entre as quais através do “processo de seleção por prova de avaliação de conhecimentos e capacidades (PACC)“.
O documento hoje entregue no parlamento deixa de fazer referência à prova: “O Estado tem a obrigação de assegurar a valorização profissional e a qualidade formativa dos seus docentes e demais profissionais da educação. Essa exigência deve ser extensível às diferentes etapas dos desenvolvimento profissional, a começar na formação inicial, passando pelo processo de seleção, de profissionalização, de recrutamento e de progressão nas respetivas carreiras“.
Viva, hoje é sexta, com a tradicional animação aqui pelo blog!
Para hoje, algo diferente e fantástico! Um filme de animação realizado com um telemóvel, mais precisamente o Nokia N8. Chama-se Gulp e intitula-se como o filme de animação com o maior set de animação do mundo. Foi criado pela Sumo Science da Aardman e descreve um dia na vida de um pescador. Foi filmado na praia de Pendine, no Sul do País de Gales e todos os fotogramas foram capturados a partir do telemóvel instalao no topo de uma grua gigante… Vejam e depois percebem porquê!… Uma animação numa só cena com mais de 1000 metros quadrados…
Já agora, não se esqueçam de ver também o making of e assim perceberem como tudo aconteceu… Brilhante…
Não se esqueçam, também nas escolas podemos utilizar os telemóveis e inúmeras aplicações para criarmos filmes de animação com os alunos! Fica o desafio!…
A obrigatoriedade de os professores realizarem a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC), que estava prevista no programa eleitoral da coligação PSD-CDS/PP, não consta do Programa de Governo hoje entregue no parlamento.
A polémica realização da PACC, obrigatória para todos os docentes com menos de cinco anos de serviço, desapareceu no documento hoje entregue pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que, em alternativa, defende a necessidade de “melhorar o atual sistema de avaliação docente”.
No programa eleitoral, a coligação Portugal à Frente (PàF) defendia que a qualidade dos profissionais de educação devia ser assegurada por várias medidas, entre as quais através do “processo de seleção por prova de avaliação de conhecimentos e capacidades (PACC)”.
O documento hoje entregue no parlamento deixa de fazer referência à prova: “O Estado tem a obrigação de assegurar a valorização profissional e a qualidade formativa dos seus docentes e demais profissionais da educação. Essa exigência deve ser extensível às diferentes etapas dos desenvolvimento profissional, a começar na formação inicial, passando pelo processo de seleção, de profissionalização, de recrutamento e de progressão nas respetivas carreiras”.
Em alternativa, o programa de Governo defende a necessidade de melhorar o atual modelo de avaliação docente.
“Melhorar o atual modelo de avaliação docente, em diálogo com todas as partes interessadas relevantes, focando o processo sobre o trabalho desenvolvido pelo docente nas suas diversas facetas, nomeadamente na sua vertente pedagógica e organizacional; sobre o conhecimento por este demonstrado acerca do currículo e do modo de o pôr em prática; bem como sobre o seu contributo para o projeto educativo em que está inserido. Articular o modelo de avaliação com a formação contínua que incida na superação das dificuldades eventualmente identificadas nessa avaliação”, lê-se no documento.
Outra das novidades é a promessa de “tornar os manuais escolares menos onerosos para as famílias, revendo e simplificando o processo da sua aprovação e incentivando a sua reutilização, mantendo a liberdade de escolha”.
Fosso entre bons e maus resultados escolares agravou-se. Nos concelhos onde já havia mais dificuldades as notas nos exames do 9º e do secundário tenderam a piorar nos últimos seis anos, revela estudo. O território pesa, mas não é fatal
Ministério confirma que há docentes que beneficiaram de destacamentos por doença que irão em breve a juntas médicas
Há professores a ser chamados a juntas médicas e vários clínicos estão sob a alçada dos conselhos disciplinares da Ordem dos Médicos, na sequência das denúncias de números invulgarmente altos de docentes que beneficiaram de colocações em escolas mais próximas das suas áreas de residência invocando doenças próprias ou de familiares. Num único caso, confirmou o DN, uma médica espanhola passou dezenas de atestados a docentes.
As denúncias surgiram sobretudo no distrito de Bragança, onde um total de 360 professores foram colocados neste ano letivo ao abrigo dos chamados destacamentos por condição específica (DCE). Mais de uma centena dos quais num único agrupamento de escolas, localizado no centro na capital de distrito. No entanto, questionado pelo DN, o Ministério da Educação e da Ciência (MEC) esclareceu que “as averiguações” a casos que geraram suspeita “não se reportaram apenas a situações numa determinada zona do país”.