13 de Junho de 2012 archive

Desmentido e Novas Perguntas

Texto enviado por Jorge Costa com pedido de publicação.

 

Acabo de receber um desmentido do Mário Nogueira dizendo que as suas palavras terão sido mal entendidas pela jornalista do DN.

Aceitando essas explicações, não deixei no entanto de questionar o dirigente máximo da Fenprof acerca da atuação da organização sindical ao longo dos últimos anos, nomeadamente dos últimos 13 anos:

” Caro colega Mário Nogueira

Folgo em saber que a notícia apresentava esta lacuna, pelo que lhe agradeço desde já o desmentido que proferiu e espero que ajam em conformidade com o que acaba de me dizer.

Gostaria no entanto de lhe formular outra questão que me parece pertinente para esclarecer todos os professores, alguns dos quais representa.

A Fenprof terá conhecimento da Diretiva 1999/70/CE seguramente desde 1999, ano em que foi publicada, porque acredito que uma organização sindical do calibre da FENPROF não poderia desconhecer tão importante legislação até ao momento atual. Tendo esse conhecimento, pergunto-lhe:

Porque é que a FENPROF não agiu há treze anos atrás da forma que parece que vai agir 13 anos depois da publicação desta Diretiva?

Caro Mário Nogueira, treze anos para concluírem que é necessário agir! Porquê esse “esquecimento” que custou 13 anos de precariedade a juntar em alguns casos a tantos outros pois em 1999 já haviam professores contratados no sistema há muito tempo? Treze anos de precariedade e de mau viver de milhares de colegas, infelizmente  também de alguns que já cá não estão e que por isso nunca chegaram a ver reconhecida a sua dignidade profissional.

A FENPROF certamente não precisava de que viesse o Provedor de Justiça defender como defendeu recentemente os professores contratados para avançar com uma queixa ao Tribunal de justiça da UE.

Neste momento, a FENPROF deve explicar tudo isto, sem rodeios, para que os professores possam saber se podem confiar daqui para o futuro numa organização sindical que diz defender todos os professores.”

 

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Encontro Nacional – 30 de Junho

Mais uma iniciativa que se prepara para o dia 30 de Junho em Santa Maria da Feira com o tema “pela suspensão da revisão curricular – um guião para resistir” e o lema É PROIBIDO DESISTIR

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Carta a Mário Nogueira

…enviada pelo peticionário da petição à UE e posterior queixa ao Tribunal de Justiça da UE.

Esta chamada de atenção de Jorge Costa vem no sentido de salvaguardar o tempo de serviço de cada um dos docentes de forma a encontrar mecanismos que permitam a vinculação dos docentes em função da sua antiguidade em detrimento de um mecanismo legal pela sucessiva renovação de contratos.

” Exmo. Sr. Professor Mário Nogueira

Escreve-lhe o autor da Petição à AR de Portugal discutida em Plenário em 8 de Abril de 2010 que resultou nas recomendações de realização de um concurso extraordinário para vinculação de professores contratados com dez ou mais anos de serviço, e também autor da Petição à UE e posterior queixa ao Tribunal de Justiça da UE. Venho por este meio mostrar a minha indignação pelas notícias vindas a lume acerca de a Fenprof estar a ponderar avançar com uma queixa idêntica ao Tribunal de Justiça da UE, no sentido de exigir a vinculação de todos os professores contratados que renovaram contrato nos últimos quatro anos (notícia do DN de 12/6/2012). Ora, como o colega saberá, existem no sistema professores que estão a contrato a termo há 10, 15 e 20 anos, sem nunca terem permanecido na mesma escola, ou seja sem terem renovado contrato no mesmo estabelecimento de ensino, mas trabalhando, ano após ano, sempre para a mesma entidade patronal, ou seja, para o Ministério da educação. Portanto, considero que a Fenprof age mal se levar por diante uma pretensão de inclusão nos quadros unicamente daqueles professores que, no meio da aleatoriedade dos concursos de professores, tiverem tido a sorte de “cair” numa escola que depois lhes renovou o contrato. Caro Mário Nogueira, entendo que se a Fenprof finalmente quer fazer algo de concreto pelos professores contratados, deve fazê-lo bem, não deixando cair nas suas reivindicações os professores com muitos anos de serviço, centenas deles, senão milhares, com cerca de 20 anos de serviço, sempre a trabalharem em escolas diferentes. Tanto mais que, dessa forma, ocorreriam situações de professores menos graduados a ficarem nos quadros só porque foram os felizes contemplados na lotaria dos concursos a ficarem na escola que depois lhes renovou durante 4 anos o contrato.

Mário Nogueira, envio-lhe toda a argumentação que apresentei à comissão de Petições da UE para posterior encaminhamento para o tribunal de Justiça da UE. Deixo à consideração do colega e dos advogados da Fenprof, a possibilidade de tomarem estes documentos como uma referência para a queixa que irão apresentar a este tribunal. Mas, alerto desde já que os termos em que coloquei essa queixa englobam todos os professores contratados, independentemente de terem ou não renovado contrato com determinada escola.

Caro colega, toda a correspondência que enviar para a Fenprof será divulgada publicamente no blog pessoal e em blogs que o queiram fazer, assim como no Facebook e em fóruns virtuais, uma vez que considero ser um assunto do domínio público.

Com os melhores cumprimentos,”

Jorge Costa

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Em Vez de Confiar no Polvo

… tenho de dar mais atenção ao Professor Astro.

 

O Professor Astro que vê com muita relutância a previsão do Polvo Paulo. As constelações estão dispostas para que Portugal imponha uma derrota à Dinamarca. Nem Bendtner deverá ser capaz de marcar qualquer golo a Portugal desta vez.

 

Só é pena ter errado na previsão sobre o Bendtner. 😀

 

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Pergunta da Semana a Marcelo

Por sugestão do peticionário da queixa ao tribunal europeu, Jorge Costa, foi sugerida a formulação de uma questão ao Professor Marcelo para o programa do próximo domingo.

Tendo em conta a elevada adesão dos professores ao movimento criado para a vinculação dos professores contratados aguarda-se que esta pergunta seja enviada por milhares de professores contratados. Se acharem por bem na formulação da pergunta colocar a vossa situação enquanto contratados, nomeadamente os anos de serviço e o número de contratos devem-no fazer. Podem também anexar o link para o ofício do provedor de justiça enviado ao ministro da Educação e a Directiva 1999/70/CE do Conselho, de 28 de Junho de 1999

O email para o envio da questão é este perguntasamarcelo@tvi.pt  e o assunto deve ser este: vinculação de professores contratados

O que pensa acerca do facto de os professores contratados, independentemente das escolas públicas onde lecionaram, estarem há 10, 15 ou 20 anos a contrato a termo sem nunca entrarem para os quadros das escolas“.

Ou em alternativa, esta questão sugerida na caixa de comentários.

“O que pensa acerca do facto de os professores contratados, independentemente das escolas públicas onde lecionaram, estarem há mais de 3 anos a contrato a termo sem nunca entrarem para os quadros das escolas, ignorando o ofício do provedor de justiça enviado ao ministro da Educação e a Directiva 1999/70/CE do Conselho, de 28 de Junho de 1999 ?”

Este é apenas mais um pequeno passo para manter o tema aceso na comunicação social e despertar a opinião pública para esta problemática.

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