28 de Janeiro de 2024 archive

6 de Fevereiro é a Data Mais Provável para Publicação das Listas Provisórias de Transição aos QZP

Desde 2015 nunca houve um prazo inferior a 35 dias entre a abertura de um concurso e a publicação das listas provisórias desse concurso.

Se for igualada a marca de 2019, onde decorreram apenas 35 dias entre a abertura do concurso e a publicação da lista provisória, então será no dia 6 de fevereiro a data mais provável em que se vão conhecer as listas provisórias do concurso de transição aos mini QZP.

Mas tendo em conta que estas listas são mais reduzidas e que deverão ter apenas cerca de 20 mil candidatos será bem possível que estes 35 dias se reduzam consideravelmente e que no final desta semana possa haver listas provisórias publicadas.

Aguardemos.

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Consulta de Recenseamento a Partir de Amanhã e até Quarta-feira

A partir de amanhã e até à próxima quarta-feira, os docentes e os técnicos especializados poderão aceder à plataforma SIGRHE para consultar/confirmar os dados do seu recenseamento.

Depois do dia 1 de fevereiro as escolas terão 5 dias úteis para analisar as reclamações.

 

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O futuro está nas mãos de quem ensina – António Galopim de Carvalho

O futuro está nas mãos de quem ensina, e esse “quem” vai das e dos educadores dos jardins escolas às e aos professores de todos os graus de ensino.
Numa homenagem a esta classe sócioprofissional deixo aqui o belo poema da minha colega de liceu Rosalina Taborda.

M I S S Ã O C U M P R I D A
Ser professora
É ser mãe de muitos filhos
É ter cadilhos
Que lhe não pertencem.
É ter mil sonhos
E em cada hora
Lutar por todos,mesmo os que não vencem…
É ter coração grande como o mundo
Onde cabe Amor,Fé,Compaixão.
É como penetrar em mar profundo
Que desconhece…
É ir aos poucos,repartindo o coração
Que se enternece,
Por outros corações que partirão
Levados pela Vida em turbilhão…
E se acontece
Estarem eles para a luta preparados,
É porque mil carinhos lhes foram dispensados
Por alguém que em anos conturbados
Soube travar talvez luta renhida,
Ganhando o direito a afirmar : MISSÃO CUMPRIDA !
Rosalina Maria Freixo Taborda
Évora, Abril de 1994

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João Costa, um “ex-influenciador”?

Antes de mais, devo esclarecer que detesto a expressão “influenciador”, sobretudo porque o seu significado pressupõe a existência de “seguidores”, o que me causa um certo engulho e, infalivelmente, me lembra um rebanho de ovelhas brancas, cuja lã é sempre mais fácil de tingir com certos pigmentos…

Prefiro, por motivos óbvios, as genuínas ovelhas negras…

As genuínas, não aquelas que se fazem passar por ovelhas negras, quase sempre com a finalidade de concretizar certas aspirações e de alcançarem determinados objectivos pessoais…

Para o bem ou para o mal, um “influenciador” será, nos tempos que correm, alguém que causa impacto, que impressiona pela rede de dependentes que consegue criar, que tem Poder e influência sobre terceiros, tendo, em simultâneo, um público fiel e devoto, comummente designado por “seguidores”…

Um “influenciador” é quase sempre visto como uma espécie de “guru”, um mestre, um mentor, um líder supremo que, à partida, não se deve contrariar ou afrontar…

Aceitar tudo o que provém do “influenciador”, sem questionar, parece ser o que muitas vezes se espera dos “seguidores”…

Por parte dos “seguidores”, a expressão do pensamento próprio parece constituir-se, frequentemente, como um intolerável delito, sobretudo se não for concordante com o do “influenciador”…

O principal problema não parece ser a existência, em si mesma, de “influenciadores”, mas antes a extraordinária proliferação de “seguidores”, muitas vezes tolhidos pela ausência de pensamento crítico, incapazes de analisar e de rejeitar determinados dogmas ou paradigmas propalados e ditados pelo “influenciador”…

A esse respeito, há mesmo quem chegue a afirmar que:

– “Só existem milhares de influenciadores porque existem milhões de idiotas.” (Roubado da internet, de autor desconhecido)…

João Costa, durante os seus mandatos, enquanto Secretário de Estado e Ministro da Educação, parece ter conseguido aglutinar em seu redor vários séquitos de “seguidores”, dentro e fora do Ministério da Educação…

Acreditariam tais séquitos, genuinamente, na política educativa imposta por João Costa ou o “rei afinal ia nu”, sem que ninguém ousasse desmascarar ou censurar a sua “nudez”?

A rede de dependentes, habitualmente criada pelos muitos cargos de “confiança política”, formais ou informais, que gravitam em redor do Ministério da Educação, quase sempre indissociáveis da obediência cega, contribui para o estabelecimento de uma democracia de fachada e para o reforço do Poder do “influenciador”…

Parece ter sido assim que João Costa conseguiu impor uma política educativa baseada na injustiça, na insensatez, na desigualdade, na insensibilidade e em concepções perversas de uma organização como a Escola Pública e dos profissionais que aí exercem funções…

Em troca de um “prato de lentilhas”, muitos desses “seguidores” costumam estar dispostos a abdicar da sua dignidade e do pensamento crítico, se necessário for…

O apelo da vaidade, o encantamento e o fascínio por certos “títulos”, mesmo que esvaziados de poder executivo, costumam ser “fatais como o destino”, tornando reféns os que não lhes resistem …

Em troca de um “prato de lentilhas”, muitos desses “seguidores” costumam estar dispostos a prestar certos tributos ao “influenciador”, “vénias”, “beija-mãos”, muitos elogios e outras reverências…

Inevitavelmente, “os pratos de lentilhas” serão sempre muito apetecíveis e irrecusáveis para alguns, ainda que esses “repastos” acabem quase sempre por ser usados, sobretudo, em benefício do próprio “influenciador” …

João Costa está de saída…

O que farão, agora, aqueles que se mostraram como seus devotos “seguidores” e que nunca ousaram endereçar-lhe qualquer crítica negativa ou censura?

Que credibilidade lhes poderá ser reconhecida?

Acredito que a principal característica de um “seguidor” possa ser a cobardia…

“A Liberdade é não ter medo”, terá afirmado Nina Simone que, além de ser a melhor cantora de todos os tempos, assim creio, era também activista dos Direitos Humanos…

Sugiro que se ouça “I put a spell on you” (Nina Simone), como forma de aliviar a desilusão pela existência de “influenciadores”, mas, e sobretudo, de “seguidores”…

(Alerta para um texto metafórico, com uma mensagem, em certos momentos, possivelmente dominada pela “geometria dos ângulos bicudos”).

Paula Dias

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