Face ao que se está a passar com as habilitações para o meu grupo de recrutamento (200) e ao grave atentado ao ensino da História que vai ser cometido se as regras do despacho a negociar a 26 forem em frente, liguei para o telemóvel da Associação de professores de História disponível no site.
Ninguém atendeu, mas alguém viu as chamadas e respondeu por sms “Boa tarde. Estamos de férias. Agradecemos novo contacto a partir do dia 5 de setembro. Cumprimentos. APH”
Estou a escrever este post e vou reenviar o texto pela mesma via. Pode ser que acordem.
Eu não estou de férias. Mas, mesmo de férias, vejo noticias e tendo alguma responsabilidade numa escola sei que acontece muita coisa em Agosto.
E se fosse requisitado para uma associação e, por isso, dispensado de dar aulas (e não me estou a candidatar, sosseguem….) aceitaria que era meu dever andar atento nesda altura.
Dia 26 vai ser o fim da história no 2o ciclo como disciplina científica.
E vamos endender-nos: como expliquei noutro texto, a nova habilitacao própria para ensinar história no 2o ciclo (licenciatura em educação básica) não é o mínimo, é muito abaixo do mínimo.
1 cadeira anual ou semestral de formação (que é o que há nessas licenciaturas) é muito abaixo do mínimo para ensinar a História de Portugal da pré-história à atualidade e mais duas unidades de geografia do país, demografia e geografia humana.
Tanto é assim que, para se cumprir minimamente o programa do básico, são necessárias mais de 150 horas.
A APH está de férias mas responde a dizer que está. E fazer alguma coisa?
A minha conta de onde sai a quota vai entrar de vez de férias.