22 de Agosto de 2022 archive

Proposta de Despacho das Habilitações

Deixamos aqui a proposta do despacho das habilitações para a docência  que fixa os requisitos de formação científica adequada às áreas disciplinares dos diferentes grupos de recrutamento, para a seleção de docentes em procedimentos de contratação de escola no ano letivo 2022/2023.

 

1 – Para efeitos do previsto no n.º 11, do artigo 39.º do Decreto-Lei 132/2012, de 27 de junho, na sua redação atual, considera-se que preenchem os requisitos de formação científica para as áreas disciplinares dos diferentes grupos de recrutamento os candidatos que sejam titulares:

a) De licenciatura em Educação Básica, para os grupos de recrutamento identificados no anexo ao presente despacho e do qual faz parte integrante;

b) De uma qualificação de nível VI ou equivalente que constitua requisito de acesso ao 2.º ciclo de estudos, nos termos previstos no n.º 1 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, na sua redação atual, e tenham obtido, quer no quadro dessa qualificação quer em outros ciclos de estudos do ensino superior, os requisitos de formação fixados para os respetivos grupos de recrutamento no anexo ao presente despacho, do qual faz parte integrante.

2 – Excecionalmente, quando nenhum dos candidatos reúna os requisitos previstos no número anterior, a escola pode proceder, à contratação de candidatos titulares de licenciatura, desde que disponham de 120 créditos obtidos na área científica correspondente à disciplina a lecionar.

3 – O presente despacho entra em vigor no dia imediato ao da sua publicação e produz efeitos no ano letivo 2022-2023.

 

 

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Reforço de Vagas no Acesso ao Ensino Superior para a Formação em Educação Básica

O Despacho n.º 10275-B/2022, publicado hoje pela Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, vem aumentar em 10% o número de vagas no acesso ao ensino superior para formação em Educação Básica.

Estou curioso para ver os números de acessos ao ensino superior na área da educação, mas não creio que será necessário qualquer reforço devido à escassez de candidatos para esta área.

Mas espero estar enganado.

 

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Haverá muitas turmas sem aulas

A colocação de professores não teve em conta as reduções de horários, pelo que será necessário contratar mais docentes.

Haverá muitas turmas sem aulas”. Redução de horários obriga a contratar mais professores

O ministro da Educação, João Costa, anunciou recentemente que foram colocados 12.791 professores dos 13.101 pedidos pelas escolas, que preencheram assim 98% das vagas. Desta forma, ficaram 310 horários por preencher.

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) alertou, no ano passado, “os problemas de falta de professores foram surgindo ao longo do ano e este ano deverá ser igual”.

De facto, apenas no papel é que 98% das vagas ficaram preenchidas, isto porque o Ministério da Educação não teve em conta as reduções de horário a que os docentes têm direito mediante a idade, escreve o Correio da Manhã.

Estas reduções atingem as quatro horas por semana a partir dos 55 anos e oito horas acima dos 60 anos. Assim, por três docentes acima dos 60, é preciso recrutar mais um.

O ministro indicou esses 98%, porque tornam o panorama mais cor-de-rosa, mas a percentagem real será muito inferior. Só quando os professores se apresentarem nas escolas se saberá quantas horas serão libertadas”, disse ao Correio da Manhã o docente Davide Martins.

Porém, este não é o único problema. Também há reduções de horário para docentes com direções de turma e outros envolvidos em projetos; e é necessário substituir professores de baixa médica.

“Haverá muitas turmas sem aulas. Neste momento já há problemas com Informática, como admitiu o Ministério da Educação, mas haverá outras faltas nos grupos de Inglês, Português, História, Geografia”, acrescentou.

Um estudo de diagnóstico de necessidades docentes, divulgado em novembro do ano passado, estima que até 2030/2031 seja necessário contratar 34.508 novos docentes face à tendência, que deverá ser ainda mais acentuada, de falta de professores.

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