Ago 16 2022
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Ago 16 2022
Após a saída das colocações na CI, foi possível apurar 2072 vagas para a Norma Travão do próximo ano. Este número deverá ser maior se considerarmos os temporários equiparados a anual dos anos anteriores e as colocações das próximas reservas de recrutamento.
Após o início das atividades letivas publicaremos uma lista colorida com os candidatos que estarão em condições de vincular por este mecanismo.
A tabela apresenta essas vagas distribuídas por grupo de recrutamento e QZP.
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Ago 16 2022
Com a publicação da lista da Contratação Inicial já conseguimos apurar o número de docentes que foram colocados em horários completos e anuais desde o ano letivo 2020/2021 até ao arranque das atividades letivas.
No concurso de 2020/2021 a listagem abrange os docentes colocados em horário anual e completo até à RR2. No concurso de 2021/2022 a listagem abrange as colocações até à RR3.
A listagem que está no link da imagem seguinte encontra-se ordenada por n.º de candidatura de todos os docentes que irão vincular em 2023 pela norma travão.
Em breve faremos a listagem por grupo de recrutamento e QZP.
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Ago 16 2022
Agora que em Portugal se começa a discutir o acesso dos professores em início de carreira ao quadro de escola, deixem-me começar por falar de Earl Grey. Sim, Earl Grey, o famoso chá inglês de presença obrigatória onde quer que estejamos em terras de Sua Majestade. Este chá é um veneno, pelo menos para este que vos escreve, constantemente presenteado com o mesmo aquando das minhas primeiras entrevistas em solo britânico em meados de 2007. Misturado com leite, o seu efeito pérfido é exponenciado nas entranhas do entrevistado, acometido de um caso grave de moléstia das salinas com a consequente derrota finda a entrevista e as respectivas mãos atrás e à frente para tapar as vergonhas de quem ainda não tem emprego. Se prescindir do dito chá foi estratégia essencial para o sucesso, já as entrevistas nas escolas são desde sempre ponto obrigatório para quem procura exercer o ensino em solo britânico. E não, a candidatura directa às escolas não me foi imediatamente óbvia, ou não tivesse sido o Job Centre, vulgo Centro de Emprego, uma das minhas primeiras paragens na esperança de um sistema centralizado que, afinal, não existe nem nunca existirá numa terra cada vez mais liberal e onde a iniciativa privada se reflecte na resposta dada à chegada: “Vá à ”net“ e contacte directamente as escolas”. Esta é a verdade ainda hoje, onde a cada escola se atribui um orçamento em função do número de alunos mais a autonomia para a contratação dos respectivos professores e auxiliares sem que para isso haja qualquer intervenção do estado ou do município ao qual a escola pertence. A intervenção do estado, a existir, ocorre caso a escola falhe uma inspecção, inspecção essa recorrente em média a cada 4 anos. Fora isso, e cumprindo os objectivos definidos no currículo mais o ultrapassar dos obstáculos anuais inerentes à população escolar em mãos, de resto sobejamente conhecidos por qualquer docente, a cada escola é dada a liberdade e responsabilidade de por si só decidir o melhor rumo para as suas crianças. E se a estabilidade do corpo docente é uma premissa fundamental, no entanto a atribuição de um lugar no quadro a um professor em função de uma entrevista não é a regra. Basicamente porque ao professor cabe mostrar os seus galões, o seu valor e experiência numa nova escola e diante de alunos que nunca foram os seus. Até hoje. Nesta lógica, a atribuição de contractos anuais como primeiro passo é mais comum, sendo ainda mais comum a contratação de um professor a uma empresa de recursos humanos, professor esse pago à semana até prova em contrário. Não confundamos, no entanto, os contractos semanais com precariedade laboral. Chamemos-lhe antes liberalismo ou a liberdade da parte do professor e da escola em terminar o vínculo no prazo de 24 horas caso qualquer uma das partes assim o deseje. Se esta é uma prática comum? Não é, e poucos foram os exemplos vistos ao longo de já 15 anos de carreira. Por um lado porque às escolas interessa assegurar a estabilidade do corpo docente e por outro porque quem procura trabalhar em ensino já tem incutido o brio e o sentido de dever quando o público alvo são as crianças. E como dar prova do nosso valor é inerente não apenas ao ensino britânico mas à sociedade em redor, pede-se ao trabalhador o investimento de um ano e meio, em média, para fazer parte do quadro de uma escola, isto num sistema alicerçado na meritocracia e onde ao professor se dão as condições, a carreira e a estabilidade para formar o amanhã. Em Portugal, nos antípodas desta realidade, facilmente precisamos de trinta, ou mais, anos para entrar para um Quadro de Zona Pedagógica. Nestes termos, permitir agora o acesso dos professores ao quadro de uma escola não é apenas justo, é justíssimo. E não só para quem está em início de carreira mas para quem está no meio e no fim sem esquecer a devida ascensão na carreira em função dos anos exercidos. Os mesmos anos tidos em conta quando entrei para o quadro de uma escola britânica apesar de nunca ter leccionado no Reino Unido: bastou a apresentação da devida documentação e respectiva tradução certificada. Porque em primeiro lugar está a justiça social, a equidade, a equiparação mas também o reconhecimento, a integração, o ser colega e não mais estar de passagem. E a consequente união da classe docente. E o sistema inglês? Será o seu exemplo digno de implementação em Portugal? Nem pensar, pelo menos para já, e um passo de cada vez. Se a autonomia das escolas e a livre contratação de professores são exequíveis, em primeiro lugar está a tão desejada estabilidade laboral, a base da pirâmide de Maslow. Tudo o resto pode esperar.
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Ago 16 2022
Encontra-se disponível até dia 22 de agosto de 2022 (Portugal continental), a aplicação que permite aos docentes opositores ao concurso de mobilidade interna, efetuarem permuta.
Consulte a nota informativa.
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Ago 16 2022
Encontra-se disponível a aplicação que permite ao candidato efetuar a aceitação da colocação em mobilidade interna, das 10:00h do dia 16 de agosto até às 23:59h de Portugal continental do dia 17 de agosto de 2022.
Caso pretenda interpor recurso hierárquico, a aplicação encontra-se disponível das 10:00h do dia 16 de agosto até às 18 horas de Portugal continental do dia 22 de agosto de 2022.
SIGRHE – Aceitação da Colocação e recurso hierárquico – mobilidade interna
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Ago 16 2022
Encontra-se disponível a aplicação que permite ao candidato efetuar a aceitação da colocação em contratação inicial, das 10:00h do dia 16 de agosto até às 23:59h de Portugal continental do dia 17 de agosto de 2022.
Caso pretenda interpor recurso hierárquico, a aplicação encontra-se disponível das 10:00h do dia 16 de agosto até às 18 horas de Portugal continental do dia 22 de agosto de 2022.
SIGRHE – Aceitação da Colocação e recurso hierárquico – contratação inicial
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Ago 16 2022
Em vez de andarmos a fabricar “professores” à pressa e com qualidades pedagógicas duvidosas, porque não aproveitar os ótimos profissionais de grupos excedentários?
A solução é fácil. Passa por uma especialização, voluntária, de professores de disciplinas similares. Vamos a exemplos:
Um professor do grupo 230 ter formação académica, patrocinada pela tutela, para poder lecionar no grupo 500. Ou um professor do grupo 260 ser “reciclado” para lecionar no grupo 620. Professores do 240 terem formação para o grupo 600… e por aí a fora…
A solução passaria por aí. Em vez de estarmos a trazer para o sistema “professores” sem habilitações pedagógicas, transformarmos os existentes em professores multifacetados ficaria muito mais barato do que andarmos com profissionalizações em serviço de pessoas não vocacionadas e que apenas quereriam ser professores como alternativa ao desemprego.
Pensem nisso…
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Ago 16 2022
Médicos, ou gente que passa receitas?
Pilotos, ou curiosos da aviação?
Vamos imaginar que, neste vídeo, em vez do piloto qualificado e especialmente certificado para este aeroporto (com a formação completa) estava aos comandos um “tripulante que pilota aviões com um perfil de competências que permite supor que aterra aviões.”….
Parece que há falta de pilotos, mas vejam lá se alguém permitiria que na Madeira aterre gente que não sabe o que faz.
Imaginem que os feridos do acidente que resultariam de um marteleiro a pilotar este avião eram socorridos no hospital por gente com “umas cadeiras, mesmo de formação robusta, de medicina….”
Até a um condutor de TVDE se exige formação específica e, para professores, anda-se a pensar por tudo a valer….
Ainda menos do que já é hoje e que desde a Milu é um padrão baixo…..
O que vale para médicos e outros profissionais, em matéria de exigência formativa, não valerá para professores, porquê?
Nota: nós, professores, com a nossa abstenção noutros assuntos e ao longo do tempo ajudamos à missa e fazemos mal. Mas isso fica para outro dia….
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