27 de Agosto de 2022 archive

Um ponto Acima do Continente

Depois de um Estatuto que valoriza e incentiva a fixação do pessoal docente nos Açores, mais uma vez os Açores estão melhor que o continente, apesar da sua insularidade.

Praticamente todas as necessidades estão asseguradas para o ano letivo 2022/2023.

 

Necessidades docentes nos Açores com “colmatadas a 99%”

A secretária regional da Educação e dos Assuntos Culturais dos Açores, Sofia Ribeiro, disse hoje que “99% das necessidades docentes das escolas estão colmatadas”, havendo mais 45 professores do que no ano letivo passado.

Citada em nota de imprensa do executivo açoriano, Sofia Ribeiro refere que há “mais 45 docentes em funções letivas para o início deste ano letivo” do que havia no anterior e que foram lançadas “menos 51 vagas para a contratação a termo” do que em agosto de 2021”.

De acordo a responsável pela pasta da Educação, este objetivo foi atingido “na sequência do esforço do Governo Regional de efetivar professores e educadores em quadro, diminuindo a precariedade da classe docente”, tendo já integrado “429 docentes em quadro no último ano e meio”.

Segundo Sofia Ribeiro, “mesmo com o número de alunos a diminuir na região, há mais professores nas escolas e um recurso à contratação a termo inferior”.

O aumento de professores surge através do regresso às escolas de “docentes afetos a outros serviços ou em licenças sem vencimento” que ajudam agora a “colmatar as necessidades das unidades orgânicas da região”.

A responsável referiu que este ano foram lançadas 419 vagas para a contratação, tendo sido lançadas 470 no ano letivo 2021/2022.

Das vagas lançadas este ano, 53 ficaram por preencher, sendo que o “grupo de recrutamento mais carenciado é a informática”, onde oito escolas ficaram com vagas por ocupar por professores para lecionar esta disciplina, disse a secretária regional.

Depois de informática, “a educação especial dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário é o grupo de recrutamento com maior dificuldade”.

De acordo dom Sofia Ribeiro, “estas dificuldades não são características de grupos específicos de ilhas, mas sim transversais a toda a região, inclusivamente em escolas dos maiores centros urbanos”.

O próximo ano letivo arranca entre os dias 12 e 14 de setembro.

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