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Aguardo o Comunicado de Conselho de Ministros…

Alterações aos concursos para reduzir falta de professores no início do ano

 

Os professores com horários incompletos vão poder ver os contratos renovados no próximo ano letivo e as escolas nas regiões mais afetadas pela falta de docentes podem completar os horários a concurso nas disciplinas com maior carência.

As medidas, avançadas à Lusa pelo ministro da Educação, João Costa, estão previstas num dos diplomas que deverá ser aprovado hoje em reunião do Conselho de Ministros para mitigar as dificuldades na contratação e substituição de docentes.

Nas zonas do país particularmente afetadas, como Lisboa e Algarve, os horários a concurso para as disciplinas em que habitualmente faltam mais professores vão ser completados logo no arranque do ano letivo.

O objetivo, explicou o governante, é haver menos professores em falta no início das aulas, em setembro, “sobretudo em lugares onde um horário incompleto pode ser muito pouco apetecível em termos de concurso”.

À semelhança do que aconteceu a partir do final de abril, as escolas poderão completar esses horários com medidas de apoio aos alunos e aulas de compensação para aqueles que este ano tiveram menos aulas precisamente por não terem professor.

Por outro lado, as escolas vão poder também renovar com os professores que este ano foram contratados para horários incompletos, mantendo neste caso, que se estende a todo o país, a carga horária original.

Segundo João Costa, a medida vai “dar estabilidade às equipas que estão nas escolas e mitigar um pouco as dificuldades de substituição que, por vezes, acontecem no início do ano letivo quando estes horários têm de ir todos novamente a concurso”.

O mesmo diploma prevê ainda uma alteração ao nível dos mecanismos de contratação, alterando o número de reservas de recrutamento necessárias até que os estabelecimentos de ensino possam recorrer à contratação de escola.

Assim, no próximo ano letivo as escolas poderão recorrer àquela que é a última etapa para a colocação de docentes após uma reserva de recrutamento em que a vaga não seja preenchida.

“Esta alteração permitirá que a colocação por substituição dos professores ocorra mais rapidamente e, desejavelmente, isso permitirá que os tempos em que a turma está sem professor sejam mais reduzidos”, antecipou o ministro.

“O que estamos a fazer, e com outras medidas que também anunciaremos brevemente, é um compósito de medidas para mitigar as dificuldades de substituição dos professores”, acrescentou.

O Conselho de Ministros deverá aprovar igualmente um outro diploma referente aos profissionais das escolas, neste caso prorrogando os recursos humanos afetos ao plano de recuperação das aprendizagens, na sequência dos efeitos da pandemia da covid-19.

Em concreto, mantêm-se as medidas que alargam o crédito horário das escolas, reforçam as equipas multidisciplinares de apoio à educação inclusiva e alargam os apoios tutorias aos alunos.

De acordo com João Costa, corresponde a cerca de 3.300 professores e 900 técnicos especializados, estes afetos aos planos de desenvolvimento pessoal, social e comunitário, com que as escolas vão continuar a contar no próximo ano.

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9 comentários

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    • Aliálatas que atiram pedras e escondem a mão on 7 de Julho de 2022 at 13:10
    • Responder

    Esperem as novidades!
    Ele lá estará com os maquiavélicos muletas para humilhar mais e meter cunhas por medida!
    Lá vem mais uma de bonzinho a obrigar velhinhas a atravessar a rua!
    E à verdoada!
    No fim, vai ao confesso e reza.
    Felizes andarão os muletas por terem ali uma orelha de Dumbo com uma pata de paquiderme a esmagar professores. Como sempre!

  1. Governo vai dar aos administradores hospitalares o que não dá aos médicos: prémios de reconhecimento.
    Lá vão eles aplicar a técnica usada nas escolas! Pagar muito bem aos diretores para que se produzam as estatísticas de conveniência.

  2. Sou só eu a ver uma pessoa descompensada nesta foto?
    Ar desleixado e infeliz? Quem consegue acreditar numa “narrativa” vinda de um governante com este aspeto?!
    Estamos feitos!

      • Suspirante on 7 de Julho de 2022 at 15:20
      • Responder

      Acho que a ideia é atrair professores.
      Uiii, borboletas na barriga!
      Já me sinto tão atraída, mesmo desleixado e a cheirar a ranço faz-me sentir algo. Assim a modos que… sei lá..ufff…Como se um desconhecido, de repente, me oferecesse flores! Ou um Ambrósio me desse bonbons (com creme de cicuta, pralinés de arsénico e cobertura crocante de estriquinina)!

    • Ze silva on 7 de Julho de 2022 at 15:27
    • Responder

    Portanto, mudam-se as regras a meio do jogo, aplicando as novas ideias em função do concurso do ano passado.

    Que idiotice.

    • joão on 7 de Julho de 2022 at 17:20
    • Responder

    Como já aí disseram, mais uma vez as regras do jogo alteradas a meio do concurso.
    Mais uma vez colocações por decreto.
    Neste caso , quem teve sorte foram os que ficaram ao lado de casa em horários incompletos. Os outros que se lixem.
    São estes valores que se pretendem transmitir aos alunos nas aulas de cidadania? Valores de como não ser justo e ser um dfp?

    O homem é uma nulidade.

    • Carlas on 7 de Julho de 2022 at 17:54
    • Responder

    Eu só me pergunto, onde estão os senhores dos sindicatos, de férias?

  3. As medidas limitam-se a prolongar as deste ano e a revogar, na prática, o que a antiga secretária Leitão tanto se esforçou por dizer que era a “boa governança” das finanças públicas. Giro seria agora ir ouvir as instituições que validaram essa posição, perante as queixas repetidas dos professores.

    Por outro lado… esta medida “regionalizada” parece-me de constitucionalidade muito, muito duvidosa. Mas como agora já vale tudo, o seu contrário, outra vez o mesmo e depois outra vez o seu contrário…

    Os professores com horários incompletos vão poder ver os contratos renovados no próximo ano letivo e as escolas nas regiões mais afetadas pela falta de docentes podem completar os horários a concurso nas disciplinas com maior carência.

    Nas zonas do país particularmente afetadas, como Lisboa e Algarve, os horários a concurso para as disciplinas em que habitualmente faltam mais professores vão ser completados logo no arranque do ano letivo.

    (…)

    O mesmo diploma prevê ainda uma alteração ao nível dos mecanismos de contratação, alterando o número de reservas de recrutamento necessárias até que os estabelecimentos de ensino possam recorrer à contratação de escola.

    • José Nunes on 8 de Julho de 2022 at 0:11
    • Responder

    Boa noite,
    Queria saber se possível 2 questões:
    1 – Se um horário incompleto anual, pode ser reconduzido?
    2 – Se sim, se o horário tem que ser o que foi colocado na 1º reserva de recrutamento, ou se pode na mesma ser preenchido como completo.

    Com os melhores cumprimentoa,
    José Nunes

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