Só não vê quem não quer, aliás nunca enganou ninguém, como qualquer criatura na sombra…
É sinistro, eu sei…mas é o que é…
A Mini-Entrevista De João Costa Na RTP1 – O Meu Quintal
Sábado – O Meu Quintal
Jul 09 2022
Só não vê quem não quer, aliás nunca enganou ninguém, como qualquer criatura na sombra…
É sinistro, eu sei…mas é o que é…
A Mini-Entrevista De João Costa Na RTP1 – O Meu Quintal
Sábado – O Meu Quintal
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/07/anda-ai-uma-criatura-hibrida-entre-mlrvl/
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/07/achei-curioso/
Jul 09 2022
… evitava-se assim estes custos com mais grupos de trabalho.
Só é pena este grupo não ter competência para avaliar isto.
“Não faz parte da competência deste grupo de trabalho avaliar o estatuto da carreira docente, mas Carlinda Leite aproveita a oportunidade para admitir que “os problemas da carreira são enormes”.
A especialista em políticas educacionais diz que “a progressão na carreira em Portugal tem muitos obstáculos”, salientando que “tem tantos” (obstáculos), que “faz com que os professores com muito tempo de serviço continuem como se estivessem no princípio da carreira”.
E é neste contexto que Carlinda Leite salienta que “não é uma profissão que seja muito bem paga”. Ressalva que “comparando com outros países a diferença não é tão grande”, mas como é difícil progredir na carreira, professores que estão há vários anos na profissão continuam a receber como se estivessem no início.
Carlinda Leite deixa escapar também críticas ao processo de colocação de docentes, que “coloca professores distantes da sua residência, por vezes, onde o alojamento é de tal forma caro, que um vencimento de um horário, que muitas vezes não é completo, consegue comportar.”
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/07/bastava-valorizar-a-carreira-e-o-resto-vinha-por-arrasto/
Jul 09 2022
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/07/174-docentes-aposentados-em-agosto-de-2022/
Jul 09 2022
Mais uma vez, a comunicação social, cumprindo o ritual inscrito no evangelho desta era insana, inunda-nos com a droga dos rankings das escolas. O que fazer? Fechar os olhos e sacudir os ombros ou denunciar a manobra opiácea?
Os padrões instituídos para avaliar as instituições de educação, formação e investigação, os docentes e pesquisadores são parte do sofisticado arsenal de técnicas de cosmética e propaganda, promovido pela globalização neoliberal. Não são indicadores fiáveis ou louváveis da qualidade do labor desenvolvido, do bem ou mal-estar sentido; enviesam problemas de fundo, devido à falta de escrutínio esclarecido.
Não, não pode ser! A escola não é fábrica taylorista; não existe para juntar alunos e professores e pô-los a trabalhar, numa competitividade infrene, para os rankings. Que loucura! A sua incumbência social é outra. É uma entidade humanógena, vocacionada para educar Seres Humanos genuínos, não para produzir o animal eficiens e laborans, nem vermes ou insetos ou outros entes rastejantes e subjugados. Deve ser estruturada para honrar e corresponder ao significado etimológico do termo escola (‘scholé’): lugar de admiração e aprendizagem do belo, elevado e nobre, da bondade e generosidade, para lá do útil e do necessário. Nela deve haver espaço e tempo para descobrir e celebrar a Humanidade compartilhada, para cantar e exaltar a vida, cultivar a calma e demora no conhecer e pensar, para tornar familiares as bitolas inspiradoras do aperfeiçoamento da civilização e existência, para contemplar as coisas superiores e virtuosas, o fulgor da verdade e da beleza. Para semear a ilusão e colher vivências de felicidade.
Utopia? Sim, é! Mas os caminhos, que desviam dela, levam à catástrofe. Muita gente parece cega ao óbvio; tem cura, conquanto tome remédios adequados. Um deles é a leitura de livros que pensam e respiram fora da caixa oficial (p. ex., ‘A Tirania do Mérito’, de Michael Sandel). Para quê? Para abrir vias não trilhadas, em vez de prosseguir no mesmo. A procura de saída do ambiente mórbido é, desde logo, um sinal de sanidade.
Jorge Bento
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/07/do-manicomio-dos-rankings-e-quejandos-jorge-bento/