Na aplicação de contratação de escolas existem hoje 210 horários em concurso para Técnicos Especializados, de acordo com a seguinte distribuição por Concelho e data final de candidatura.
Ago 21 2019
Na aplicação de contratação de escolas existem hoje 210 horários em concurso para Técnicos Especializados, de acordo com a seguinte distribuição por Concelho e data final de candidatura.
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Ago 21 2019
Lembros as notas informtivas do ano letivo 2018/2019 que se devem repetir em 2019/2020.
Assim, ninguém deverá ter um aditamento ao contrato antes da Reserva de Recrutamento 2, pelo que não estejam a contar que as eventuais horas aditadas retroajam ao dia 1 de setembro de 2019, porque não vai retroagir.
Na Reserva de Recrutamento 1
Na Reserva de Recrutamento 2
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Ago 21 2019
Em fevereiro, o Ministério da Educação disse que iria contratar mais mil funcionários para as escolas. Diretores dizem que concursos de vinculação nos quadros só vão estar concluídos em outubro.
“O processo está atrasado. As provas de conhecimento e avaliação psicológica estão a ser agendadas para o início de setembro, logo nenhum processo deve estar concluído em meados de outubro”, explicou o presidente da ANDAEP
Os 1.067 assistentes operacionais prometidos em fevereiro às escolas portuguesas para o início do próximo ano letivo ainda não foram contratados. De acordo com o Jornal de Notícias, o Ministério da Educação admitiu que 60 escolas “ainda não iniciaram o processo para contratação”.
De acordo com 0 presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), os concursos de vinculação nos quadros só vão estar concluídos “em meados de outubro”. Filinto Lima acrescenta ainda ao JN que desconhece “que uma vaga já tenha sido preenchida”. “O processo está atrasado. As provas de conhecimento e avaliação psicológica estão a ser agendadas para o início de setembro, logo nenhum processo deve estar concluído em meados de outubro”, explicou o dirigente.
Também Orlando Gonçalves, dirigente da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, disse ao JN que não conhece, até ao momento, qualquer entrada de novos auxiliares nos quadros. Apesar de a federação ainda não ter nenhum protesto agendado, o dirigente admite que um mau arranque do ano letivo, com a falta de funcionários, pode levar à tomada de ação.
Em fevereiro deste ano, o Ministério da Educação disse que iria contratar mais mil funcionários para as escolas. “Nós vamos já hoje [quinta-feira] autorizar – e isto está a ser trabalhado com as Finanças há algum tempo – a contratação de mil assistentes operacionais para as escolas portuguesas. Mais mil assistentes operacionais”, anunciou na altura a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, durante o Fórum TSF.
A medida dos ministérios da Educação e Finanças, que a classificaram como “inédita”, é uma resposta às inúmeras queixas de diretores que, em alguns casos, já tiveram de encerrar serviços destinados aos alunos — como bar, biblioteca ou ginásios – ou mesmo que encerrar a escola por falta de funcionários que garantissem a segurança dos estudantes.
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Ago 21 2019
Encontra-se disponível a aplicação que permite aos docentes efetuarem audição escrita em conformidade com o disposto no art.º 18 do Decreto-Lei n.º132/2012, de 27 de junho, na redação em vigor.
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Ago 21 2019
1. Independentemente de todas as considerações colaterais possíveis, é politicamente desonesto não reconhecer a greve como um instrumento essencial para o equilíbrio de forças entre trabalho e capital. Assim foi no último século. Não sei se assim será no futuro, mas sei que não foi assim nesta legislatura. Não foi só agora que o Governo deixou de ser árbitro para ser parte, no que ao diálogo social se refere: recordo os atropelos que cometeu para anular a greve dos professores, a linguagem lamentável do primeiro-ministro quando se referiu aos enfermeiros e à sua greve, a legislação laboral que aprovou sem prévia negociação com os parceiros sociais ou a chantagem que exerceu para conseguir acordos de concertação, preordenados para favorecer os patrões.
O papel de um Governo democrático não é impedir que o direito à greve seja exercido, sob pretexto de garantir (como também deve garantir) a satisfação de necessidades fundamentais dos cidadãos. Arbitrar esta dialética é difícil mas exigível a um Governo de esquerda. Mandar tocar a corneta é mais fácil, mas apanágio do autoritarismo estatal que comummente caracteriza a direita.
Os motoristas que transportam matérias perigosas têm 630 euros de salário-base. Com as horas extraordinárias, este valor pode duplicar. Mas, para tal, sujeitam-se a um horário semanal que ronda as 60 horas, quase o dobro do horário da função pública. O trabalho destes motoristas é crítico na cadeia de valor das petrolíferas, de lucros altíssimos, e volta a ser crítico para o funcionamento de toda a economia. Se são mal pagos em termos absolutos, quando estabelecemos a proporção entre o valor do seu trabalho e a renda do negócio para que trabalham, são miseravelmente explorados. Apesar disto, ficaram isolados contra o resto do país.
Durante a greve fui ficando confuso à medida que me confrontei com argumentos pessoais e institucionais. Li opiniões pragmáticas, análises racionais e análises emocionais. E no fim senti-me simplesmente face ao abismo entre valores e interesses. Tudo visto, há bens e serviços (água, energia, transportes, saúde, por exemplo), cuja provisão devia ser entendida como direito universal dos cidadãos, sujeita a regras restritivas que a protegesse dos conflitos do funcionamento do mercado. Mas … não vale tudo!
2. Marques Mendes venerou Tiago Brandão Rodrigues e a Associação Nacional de Professores Contratados (ANPC) elogiou longamente “a tutela da Educação e a Administração Educativa” por, pela primeira vez nesta legislatura, os professores conheceram a escola onde vão trabalhar no próximo ano duas semanas antes do respectivo início. À míngua de uma política séria de estabilização do corpo docente nas escolas, que dispensaria a dança macabra anual da colocação de professores, será este feito motivo para tecer loas a quem fez o mínimo elementar, muito menos em nome de um grupo de professores desde sempre escravizados por aqueles que agora bajulam?
Para limpar visões toldadas, lembro a última, entre tantas, da louvada “tutela da Educação”. Quer o Estatuto da Carreira Docente, quer a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, quer, ainda, o Código do Trabalho, permitem a possibilidade de um trabalhador a tempo completo mudar, a seu pedido, para um regime a tempo parcial. Mas a pequena ditadora Alexandra Leitão não o permite, no seu peculiar estilo de intérprete imperial das leis do Estado. Bem pode a provedora de Justiça clamar pelo cumprimento da lei, que a dona daquilo tudo permitiu que a “bisnaga” de serviço esguichasse esta resposta a um docente que, depois de esperar três anos por uma decisão, viu recusado o seu recurso hierárquico: “na situação em apreço não foi praticado qualquer acto administrativo de indeferimento do pedido de exercício de funções em regime de tempo parcial, na medida em que não houve uma decisão.” Ou seja: objectivamente, o professor há três anos consecutivos que é impedido de passar de tempo integral a tempo parcial, com redução de vencimento; kafkianamente, responderam-lhe que não há razão para recurso hierárquico porque os neurónios lentos da “tutela” ainda não produziram decisão.
Console-se o requerente (professor do Porto), que pior foi a resposta de Bolsonaro, ao mandar um cidadão fazer cocó dia sim, dia não, para diminuir a poluição ambiental.
In “Público” de 21.8.19
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