6 de Agosto de 2019 archive

Lista de colocação do concurso de Afetação da R.A. Madeira 2019/20

 

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Propostas dos Partidos para a recuperação do Tempo de Serviço Docente

 

Começam a ser conhecidas as propostas que os partidos vão defender para execução durante a próxima legislatura e até seguintes. Em relação ao restante tempo de serviço docente congelado para além dos 2 anos, 9 meses e 18 dias, alguns partidos já revelaram as suas intenções. Vamos revê-las:

PS: Não há qualquer menção sobre a recuperação além dos 2,9,18. (não se esperava nada mais do que isto)

PSD: Recuperação do restante tempo de serviço, faseando-o em 6 ou mais anos.

BE: Recuperação de 3 anos, 8 meses e 24 dias até 2023 e o restante até 2026.

PCP: Apenas defende a “contagem total” do tempo de serviço congelado, sem entrar em mais pormenores.

CDS: Ainda não revelou o que defende neste campo.

PAN: Ainda não revelou qualquer medida a defender na área da Educação.

ALINÇA: Não defende nada em relação a esta questão.

LIVRE: Defende a contagem integral do tempo de serviço passado.

RIR: Ainda não revelou qualquer medida a defender na área da Educação.

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Pelo DN – Dez anos depois do Magalhães, faltam computadores e internet nas escolas

Dez anos depois do Magalhães, faltam computadores e internet nas escolas

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Linhas orientadoras do programa «Segunda Oportunidade»

 

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O quadro branco, e interactivo, da escola – João André Costa

 

O quadro branco, e interactivo, da escola

A escola, enquanto instituição, terá tantas ou mais dificuldades em adaptar-se à complexidade das sociedades em constante evolução na medida em que lhe cortarem os recursos, o financiamento, a renovação de quadros, a progressão dos professores e demais funcionários na carreira.

É tão simples quanto isso. A escola, a escola pública, entenda-se, só existirá enquanto for promovida e cuidada por quem a dirige. Tal não tem sido a realidade ao longo das últimas décadas num país onde os contratos de associação têm sobejamente favorecido escolas privadas cujas ligações com sucessivos governos são, no mínimo, preocupantes. Ainda para mais quando tais relações levam dirigentes a encher banheiras de ouro, para espanto geral.

Sejamos claros, sem escola pública só nos restam duas alternativas: o ensino privado, reservado e limitado a certas bolsas, ou assinar de cruz, como se estivéssemos de volta à Idade Média. Assim sendo, é nossa responsabilidade lutar pela dignificação da mesma sob pena de um retrocesso civilizacional onde as vítimas da ignorância não serão outros que não os nossos próprios filhos.

Como professores temos quadros brancos nas salas de aula. Brancos e interactivos, com projector e tudo. Mas, para os podermos usar, é preciso que os projectores funcionem em primeiro lugar. Inaugurados com pompa e circunstância no tempo dos governos de José Sócrates, hoje são muitos os projectores cujas lâmpadas fundidas estão por substituir. A título de exemplo, cada lâmpada dura 10.000 horas e custa 300 euros.

Felizmente ainda há quadros brancos. Não obstante, são os professores a comprar as canetas. Mas como as mesmas são caras quanto baste, há sempre os quadros pretos e o giz requisitado de antemão à senhora auxiliar. Se não for requisitado de antemão, nem giz há, só a imaginação.

Como professores, dedicamos não menos de 12 horas por dia, de segunda a sexta-feira, sábados e domingos de manhã incluídos, e este tempo de escrita durante as férias para que os nossos alunos, e com os nossos alunos as suas famílias, possam almejar por um futuro melhor.

Como professores fornecemos os materiais aos alunos, desde canetas a lápis, passando por afias e cadernos sem esquecer as fotocópias e a tinta para as impressoras da escola. E não, não temos anfiteatros, palcos, roupa, maquilhagem e adereços para poder ensinar História e Geografia. E sim, os recursos de Matemática somos nós quem os faz no nosso tempo, depois da escola e do trabalho, ao invés de nos dedicarmos às nossas famílias.

E sim, os materiais de desenho, as experiências de Biologia e Química, são todos preparados enquanto vamos às compras entre esquadros, corações de vaca e pernas de rã para dissecar juntamente com as compras da semana.

Porque os professores também têm direito a comer.

E, por falar em comer, como professores, para motivar os nossos alunos, temos, primeiramente, de lhes dar de comer, a eles, aos irmãos e aos pais, pais esses tantas vezes desempregados e sem condições de habitação. Só depois de satisfeitas todas estas necessidades básicas podemos pensar em motivar as crianças que, apesar de tudo, da fome, da pobreza, dos conflitos familiares, continuam a vir à escola. Continue reading

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