NORMA 01/JNE/2019- Instruções para a inscrição de Provas e Exames do Ensino Básico e do Ensino Secundário
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Mar 03 2019
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Mar 03 2019
Infelizmente os nosso políticos só leem os estudos que lhes interessam. Infelizmente os nossos políticos só veem os exemplos que lhes interessa.
Quando olham para a realidade é costume ser tarde demais para remediar o que podia ser evitado.
Professores sofrem mais stress do que outros trabalhadores, segundo estudo
“Ação urgente” é necessária para lidar com as pressões do trabalho, alerta o coautor do relatório
Os professores são mais propensos a sofrer stress relacionado com o trabalho do que outros profissionais, segundo um estudo.
Um em cada cinco professores sente-se tenso em relação ao seu trabalho durante a maior parte do tempo, em comparação com um em oito trabalhadores em profissões semelhantes, revelou uma análise da Fundação Nacional de Pesquisa Educacional do Reino Unido.
Com o aumento do número de alunos, um déficit de estagiários e mais professores desistindo mais cedo das suas carreiras, especialistas alertam que há uma necessidade urgente de garantir que haja professores suficientes.
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Mar 03 2019
Uma súbita náusea
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Combates selectivos. “Uma professora da Escola Básica da Torrinha, no Porto, foi agredida ‘a soco e pontapé’ à porta do estabelecimento por uma encarregada de educação, revelou esta quinta-feira à Agência Lusa fonte da PSP. De acordo com a mesma fonte, o incidente ocorreu quarta-feira e a PSP foi chamada ao local cerca das 10h50, tendo a vítima apresentado queixa junto daquela força policial. A professora, de 45 anos, também se dirigiu ao hospital de Santo António, no Porto, para receber assistência médica.”
Se usarmos para esta agressão a grelha actualmente em voga para a violência dita doméstica temos de perguntar também se a agressora já foi interrogada e sujeita a alguma medida cautelar. E claro indagar a que resultados chegaram, por exemplo, os 87 inquéritos de agressões contra professores que o Ministério Público de Lisboa abriu em 2017. Houve condenações? E se houve estas resumiram-se às penas suspensas e multas do costume ou foram aplicadas medidas de prisão? E os juízes o que escreveram nos acordãos? Citaram a Bíblia, Piaget ou Freinet? Há juízes reincidentes na absolvição dos agressores de professores? Como se chamam esses juízes?… Vamos usar esta táctica de pressão e fulanização dos juízes nos casos das agressões aos professores ou este tipo de argumentário só é válido quando está em causa o tema em agenda?
Há algo de esquizofrénico na presente parcelização da violência: a única violência de que se fala é a doméstica. Vamos ter mesmo na próxima semana um dia de luto nacional pelas vítimas de violência doméstica. As outras vítimas de violência não merecem atenção? A violência entre os jovens é uma espécie de elefante no meio da sala e assim vai continuar até que um facto mais grave obrigue a que se deixe de fazer de conta que não está a acontecer nada. A violência exercida sobre as figuras de autoridade, de que os professores são o exemplo mais evidente mas que também atinge funcionários das escolas, pessoal de saúde e polícias, é subestimada quer nos números, quer nas consequências. Mas paremos para pensar um pouco: o que será um professor ter de voltar a enfrentar a turma em que um dos alunos o esmurrou? Ou em que um pai lhe deu uma cabeçada que o fez desmaiar? Ou em que uma mãe o pontapeou? Qual o impacto dessas agressões no comportamento e nas vidas dos alunos que assistiram a esses momentos umas vezes aterrorizados, outras na galhofa, outras desviando o olhar?
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PS. Não se pode fazer uma petição pelo fim dos desfiles de Carnaval das escolas? Que mal terão feito as crianças de hoje para terem de andar a correr as ruas das suas localidades vestidas de lixo poluente, alga feliz, alimento saudável… ou outro item igualmente cheio de mensagem? Quando dentro de alguns anos se fizer o retrato do nosso tempo este intrusismo didáctico dos adultos nas brincadeiras infantis vai estar lá como um dos traços mais perturbantes.
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