Procurarei esclarecer a onda de ataque soez aos professores
Não vou dizer que há uma cabala organizada. Mas que há uma coincidência de publicações insidiosas sobre os professores e o contexto profissional que vivem, é factual.
Convidaram-me para estar na SIC Notícias amanhã às 11.00. Procurarei contraditar tanta malícia, tanta ignorância, tanto ódio.
Julgo que o Professor António Teodoro estará também.
Surge nova data para o pedido da meia jornada de trabalho para os docentes de carreira.
Exmo.(a) Sr.(a) Diretor (a) / Presidente da CAP
Informa-se V. Exa de que, a aplicação eletrónica MEIA JORNADA – 2018 encontra-se disponível na plataforma SIGRHE das 10h do dia 11 até às 18h do dia 13 de setembro, pelo que os docentes de carreira poderão formalizar os seus pedidos para prestação de trabalho na modalidade de trabalho – Meia Jornada até essa data.
Ministério das Finanças diz que docentes terão aumento de 3,6% em 2019 ao passo que o conjunto dos funcionários públicos se fica pelos 3,1%.
(…)
Efeito quase nulo das progressões?
Entretanto, um estudo do economista da CGTP Eugénio Rosa citado pelo Correio da Manhã conclui que “o descongelamento das carreiras na administração pública até Abril de 2018 teve um efeito praticamente nulo, já que o aumento médio mensal foi de apenas 1,6 euros por trabalhador, o que significa que a esmagadora maioria dos trabalhadores não tiveram qualquer progressão”.
O economista e membro do conselho consultivo da Caixa Geral de Aposentações cruzou dados do Ministério das Finanças sobre o número de trabalhadores das administrações públicas (que aumentou 26 mil pessoas entre Setembro de 2015 e Junho de 2018), os valores das despesas com pessoal e das remunerações médias mensais (incluindo os efeitos do fim dos cortes salariais e das progressões) e lembra ainda o aumento de 12% dos preços no consumidor entre 2009 e 2018.
Depois de tudo contabilizado, Eugénio Rosa afirma que o aumento remuneratório de 3,1% alegado pelo Governo devido às progressões na carreira “é mais uma ilusão pois muitos continuarão a não ter nada”.