Um Breve Resumo da Presença dos Excluídos na DGAE

Deixado aqui por uma docente presente nesse encontro.

 

 

 

Estive na manifestação na DGAE, na Avenida 24 de julho hoje, às 14.30. Fui recebida por uma funcionária que ouviu as minhas explicações e que me disse que não podia ver o meu processo e que a única solução seria o Recurso Hierárquico quando saíssem as listas definitivas, ou seja, os excluídos são excluídos. A Diretora da DGAE ouviu 4 quatro colegas e disse que não podia alterar nada e que a solução é o recurso hierárquico. O recurso hierárquico demora imenso tempo, com custos psicológicos e monetários gravíssimos para os professores não colocados. Esta solução não interessa a ninguém porque depois, tendo razão, vamos ocupar lugares de colegas e fazer trabalho administrativo ou outro, com custos gravosos para o Estado Português que irá pag ar ordenados duplos. No ano a seguir, não haverá vagas para os que vincularam duplamente. Poderá haver, de facto, situações em que houve erro.

No entanto, falei com vários colegas e alguns foram informados que correu um programa informático que exclui as situações que não eram claras e previstas, não tendo analisado, pelo menos na maioria, caso a caso, nem confirmando com as escolas a veracidade dos dados do registo biográfico dos professores afetados e excluídos. Algumas das situações que me foram relatadas e a minha inclusive, prende-se com o tempo de serviço dos contratos e aditamentos feitos aos mesmo. Ou seja, o programa não previu situações em que a média de dias dava 365,80, arredondando-se para os 366, considerando automaticamente excluídos os candidatos que apresentassem os 366 dias. Outra situação completamente bizarra foi uma colega que está no Instituto dos Pupilos do Exército, que não recebe os processos dos professores e a escola de validação foi a do ano anterior onde o processo ficou. Ela colocou a escola onde foi colocada, o Instituto, e a escola de validação a do ano anterior. O programa considerou estes dados errados e excluiu automaticamente a colega. Há uns meses saiu uma portaria indicando que os colegas em anos anteriores que tivessem estado de baixa médica mais de 30 dias, teriam direito à contagem normal e retroativa do tempo de serviço, tendo havido colegas que lhes foi reconhecido o tempo de serviço de anos anteriores. Houve inclusive processos ganhos em Tribunal de situações que se prendem com este assunto ou outros. Como o programa apenas reconhece o máximo de 366 dias no ano letivo anterior, foram, assim, excluídos automaticamente porque tinham os 366 dias, mais os dias de tempo de baixa reconhecidos pela referida portaria ou processos em tribunal porque só poderiam apresentar os 366 dias de tempo de serviço num ano letivo.

Por todas estas questões apresentadas, posso concluir que a maioria dos casos não foi analisada por funcionários caso a caso e com provas, e fomos apenas vítimas da arbitrariedade dum programa que se lembraram de correr para verificar possíveis incongruências, incongruências essas bem documentadas, explicadas e legitimadas, por quem de direito (As secretarias das escolas e Diretores. Assim, verifiquei que, possivelmente, fomos excluídos pelas limitações de um programa informático.

Perante estes factos, o Ministério da Educação tem que reconhecer o erro e dar hipóteses de todos concorrerem em igualdade de circunstâncias, ainda antes do prazo para a escolha de preferências e da saída das listas de vinculação e definitivas. Isto é um erro gravíssimo que põem em questão a vida dos docentes e respetivos postos de trabalho. Ou o Ministério reconhece o erro e repõe as situações de injustiça ou temos que avançar com Providências Cautelares e até recorrer ao Tribunal Europeu.

Obrigada pela atenção
Cumprimentos
Liliana Martins

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2017/07/um-breve-resumo-da-presenca-dos-excluidos-na-dgae/

63 comentários

Passar directamente para o formulário dos comentários,

    • José Carlos Vinagre on 10 de Julho de 2017 at 23:57
    • Responder

    Acham um programa informático qualquer, aplicam-nos às cegas, sem ter em conta as múltiplas situação específicas. Depois dá nisto, estragam a vida a centenas de docentes. Vais ser como em Pedrogão Grande ou em Tancos. Nunca há culpados. Nunca admitem os erros. O mexilhão que se lixe.

      • Paulo Pereira on 11 de Julho de 2017 at 1:25
      • Responder

      Mas ainda há quem venha bater palmas e ache que o MEC fez um excelente trabalho!
      Nem que para isso tenha de achincalhar e desacreditar quem foi pedir esclarecimentos à própria Directora da DGAE. Se isto não é uma mistificação, não sei o que seja.

      Pessoas como a Liliana Martins deviam pertencer à minha Equipa!
      Precisamos de gente assim, para relatar e dar testemunho.

        • Pois on 11 de Julho de 2017 at 12:13
        • Responder

        Se mentiram no tempo de serviço o MEC fez muito bem em excluir do concurso. O recurso existe para repor injustiças mas espero que os prevaricadores continuem excluídos.

        Numa profissão onde há mais procura que oferta, a tentação de passar a frente por métodos ilegais é grande…

          • Susana on 11 de Julho de 2017 at 12:29

          Colega Pois, se visse a sua candidatura invalidada por erro cometido pela DGAE, e se a DGAE nem explicasse porquê, de a certeza que não respondia assim!

          • Paulo Pereira on 11 de Julho de 2017 at 14:05

          “Se”? E os outros “se”s, não lhe assistem?

          O Sr. Pois não venha com suposições infundadas em defesa do MEC, pois o que me parece é que é mais um “achista” que dá tiros no escuro em defesa incondicional do “seu dono”.

          Estar a fazer juízos de valor e a julgar que os que foram excluídos foram, por uma presunção lógica e matemática, todos mentirosos, está a ser desonesto!

          Aliás, isso vindo de uma certa “classe docente” até nem me espanta nada!
          Nem me espantaria muito que, como as coisas estão neste País, algum avençado sem escrúpulos aqui viesse fazer o frete para defender o “seu dono”, sem qualquer relativismo que não seja chamar desonesto a quem teve o azar de ser excluído (e não descarto a hipótese de também haverem desonestos no processo).

          A táctica, que já remonta a 1921, é colocar o rótulo de “desonesto”, mesmo que a pessoa até nem o seja. Depois a fama fica.

    • Ana Margarida on 11 de Julho de 2017 at 0:09
    • Responder

    A aldrabice vê-se pelo disparate do texto que é escrito. Tudo o que está no texto é um chorrilho de aldrabadas. Não há programa nenhum que aceite só 366 dias e não aceite mais. Aqui a questão é são os colegas que NÃO têm horário completo, que o completam através de aditamentos e ano após ano, e que nunca ficariam nele se fosse completo de início, e que colocam 366 dias sabendo que um aditamento não retoaje, ISSO SIM É GRAVE. A DGAE fez muito bem em verificar as denúncias que foram apresentadas e agiu muito bem. estes colegas foram excluídos justamente e não venham agora dizer que foi um erro do ministerio. 300 e tal docentes querem por em causa 41 MIL que estão corretos. Tenham vergonha e não continuem a mentir. Quando não tem por onde se defender dizem que o erro é dos outros???? Se não tem nada errado, provem e serão posicionado nas listas. Cambada de aldraboes que vive à custa de prejudicar os outros.

      • Timoneiro on 11 de Julho de 2017 at 0:34
      • Responder

      ,
      Muitos dos EXCLUÍDOS são CHICOS e CHICAS ESPERTAS.

      E os Senhores DIRECTORES (maioria deles INCOMPETENTES) VALIDARAM ILEGALIDADES.

      A responsabilidade de VALIDAÇÃO é dos DIRECTORES.

      A VALIDAÇÃO do tempo de serviço não é responsabilidade da escola (entidade abstrata). A RESPONSABILIDADE de VALIDAÇÃO é do DIRECTOR que tem uma chave própria para entrar na Plataforma e VALIDAR ou INVALIDAR.

      Portanto o RESPONSÁVEL tem um NOME …é o DIRECTOR.

      Vamos Chamar os BOIS pelos NOMES.

      Era só o que faltava … a incompetência ou o Chico-espertismo empatarem a vida de 41.000 docentes.
      ,

        • Paulo Pereira on 11 de Julho de 2017 at 1:15
        • Responder

        A Sra. Ana Margarida não parece ter lido o relatório todo da Professora Liliana Martins, dado a conhecer pelo Arlindo no seu Blog. As informações foram prestadas por funcionárias da DGAE!
        …E também me parece que não conhece muito de aplicações informáticas.

        No que me diz respeito, informo-a que a contagem de tempo de serviço inclui também os anos BISSEXTOS, sendo estes de 366 dias. Basta o programador esquecer-se deste detalhe para a aplicação informática deixar de ser 100% fiável.
        Quanto a Baixas Médicas não contabilizadas, ao que parece, também houve docentes de Quadro que foram penalizados por incorrecta contagem do Tempo de Serviço.

        Mais uma vez, são os docentes a TESTAR AS APLICAÇÕES INFORMÁTICAS DO MEC!
        Ou seja, é sempre fácil para o MEC e para a maldicente Classe Docente falar mal dos professores, mas é pena que o discernimento de outros tantos não vá mais além e não se ponha verdadeiramente em causa se o próprio MEC está ou não a operar com rigor!

        Depois não se admirem de Portugal ser dos países onde mais se consome antidepressivos!
        O Estado é o próprio Carrasco, que cobra impostos para montar a nossa cela de tortura!

      • Susana on 11 de Julho de 2017 at 11:17
      • Responder

      Colega Ana Margarida “chorrilho de aldrabadas”, chama a minha situação esse nome? Se fui colocada, estou colocada nessa escola e tenho documentos a comprovar, como é que pode escrever este texto? Realmente enquanto a classe docente tiver colegas como a Senhora os professores nunca vão ser respeitados!

        • Pois on 11 de Julho de 2017 at 12:16
        • Responder

        O recurso existe para repor injustiças… Mas se tentou ludibriar o sistema, acho bem que seja excluída. nos mais de 300 excluídos, só uma pequena parte terão razão e a grande maioria verá que aldrabar nos concursos não compensará…

          • Paulo Pereira on 11 de Julho de 2017 at 15:19

          “a grande maioria”? Que grande bruxo me saíu! Será amigo do Tiago Brandão e está-lhe a fazer um “jeitinho” contra os “professorzecos”, que agora têm o rótulo de “vigaristas”?

    • Parabéns on 11 de Julho de 2017 at 0:36
    • Responder

    .
    Dou os meus parabéns à DGAE pela competência e pelo rigor colocado na fiscalização de situações de ilegalidade.

    Se não fosse a DGAE a porcaria VALIDADA pelos DIRETORES das Escolas colocaria como legais, situações de ilegalidade.

    Ainda bem que a DGAE tem nos seus registos uma base de dados que lhe permite confrontar (e cruzar) o tempo de serviço que as ESCOLAS (LEVIANAMENTE/IRRESPONSAVELMENTE/NEGLIGENTEMENTE) declaram ao docente.
    .

      • Anagon on 11 de Julho de 2017 at 1:06
      • Responder

      Com que então há colegas ( é verdade, são vossos colegas!) que andam a declarar , levianamente e irresponsavelmente, mais uns quantos dias para concurso??? Ah, e são tão espertos que andam a ver se a coisa passa, não é? E agora, toma lá, ficam excluídos do concurso. Podem até, quem sabe, ficar um ano sem trabalhar. Mas é bem feita!
      Ah, já me esquecia. Então e os lugares que libertaram para esses 41000 docentes que fazem tudo certinho??? E que redigem textos tão bem escritos? E que com tanta mestria atacam os seus colegas?
      Há muito que suspeitava, mas face a esta situação « vejo claramente visto» que a classe dos docentes tem docentes com muita pouca classe.

        • Cristina Pinheiro on 11 de Julho de 2017 at 8:13
        • Responder

        Isso é só ignorância e incapacidade para compreender o que está escrito ou é mesmo imbecilidade e imaturidade?

          • Pois on 11 de Julho de 2017 at 12:18

          Onde está a ignorância? Então não saiu uma circular a avisar que isto ia acontecer???? Ignorante foi quem colocou dias a mais…

          Ou então, achavam que eram espertos e iam, mais uma vez, usufruir de uns dias de serviço a mais…

          • Ana Margarida on 11 de Julho de 2017 at 22:31

          Sim, concordo que a colega é uma imbecil e mais aldrabona, que quer subir nas listas à custa de trafulhices. Tenha vergonha na cara e pinte-a de preto.

        • Paulo Pereira on 11 de Julho de 2017 at 14:31
        • Responder

        É tão fina a ironia que o comum dos docentes nem se apercebe. É o estado em que se encontra a Classe Docente. Patético…

      • Susana on 11 de Julho de 2017 at 12:20
      • Responder

      Colega Parabéns, acha que também deva dar os parabéns à DGAE? Se fui colocada, estou colocada nessa escola e tenho documentos a comprovar, como é que pode escrever este texto? Realmente enquanto a classe docente tiver colegas como “Parabéns” os professores nunca vão ser respeitados!

        • Paulo Pereira on 11 de Julho de 2017 at 14:34
        • Responder

        Infelizmente, o que há mais é gente dessa laia: ressabiados e sem nível.
        Pergunto-me que valores éticos ensinam aos nossos jovens, como docentes.

          • Parabéns on 11 de Julho de 2017 at 14:36

          .
          Os CHICOS-ESPERTOS que valores éticos ensinam aos nossos jovens, como docentes? Ensinam os valores da VIGARICE.

          Bem Haja a DGAE
          .

          • Paulo Pereira on 11 de Julho de 2017 at 14:57

          E os outros, o que ensinam?
          Não me respondeu à pergunta.
          Ou será que ensina a intolerância e o juízo sem provas, como qualquer labrego sem escrúpulos?

          • Parabéns on 11 de Julho de 2017 at 15:00

          ´
          Os outros ensinam que a VIGARICE NÃO COMPENSA

          Os outros ensinam que a MENTIRA TEM PERNA CURTA

          Os outros ensinam os valores da HONESTIDADE
          .

          • Paulo Pereira on 11 de Julho de 2017 at 15:35

          E fazer juízos sem ter provas, como parece ter sido o seu caso, além de outros tantos que aqui escreveram?

          Pessoalmente, dou-lhe um conselho: não ponha as mãos no fogo pelos “outros colegas”, pois pode ficar sem mãos!

          • Ana Margarida on 11 de Julho de 2017 at 22:35

          Vigarista! Devia ter vergonha!

        • Ana Margarida on 11 de Julho de 2017 at 22:34
        • Responder

        E enquanto a classe docente, tiver mentirosas como a chega, como é que os professores serão respeitamos. Cretina!

          • Paulo Pereira on 13 de Julho de 2017 at 3:44

          LOL
          Esta Ana Margarida é um “Cromo”!
          Fica aqui o registo do que disse, não vá ela corrigir o texto:

          “E enquanto a classe docente, tiver mentirosas como a chega, como é que os professores serão respeitamos. Cretina!”

          Isto será efeito de um conhaque caro importado ou de um tinto corrente de pacote?

    • Constança Urbano Sousa on 11 de Julho de 2017 at 0:50
    • Responder

    .
    Eu sou a Ministra dos Incêndios. Se necessitarem de algum extintor para apagar mais este fogo chamem por mim…..
    .
    http://s3cdn.observador.pt/wp-content/uploads/2017/06/22010215/21113069_770x433_acf_cropped.jpg

      • José Alberto AZEDO Lopes on 11 de Julho de 2017 at 0:58
      • Responder

      ,
      Eu sou o Ministro do Armamento. Se precisarem de um Lança Granadas, Basucas, metralhadoras…eu mando vir de TANCOS (se ainda lá estiver alguma coisa)…
      .
      http://cdn.cmjornal.pt/images/2016-09/img_818x455$2016_09_16_11_34_12_564101.jpg

        • Tiago CAGÃO Rodrigues on 11 de Julho de 2017 at 1:00
        • Responder

        .
        Eu sou o Ministro dos Fados e Guitarradas…….. Vou tocar uma musiquinha para vos embalar…
        .
        https://ominho.pt/wp-content/uploads/2017/01/mw-1920.jpeg

        • Verdade on 11 de Julho de 2017 at 14:51
        • Responder

        ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

        À custa da tragédia de Pedrógão Grande e do roubo em Tancos, o estrangulamento dos serviços públicos – nas áreas da Administração Interna e da Defesa, mas não só – tornou-se uma realidade impossível de negar. Demorou, e aconteceu da pior forma, mas o país acordou finalmente para a grande mentira de que a austeridade tinha acabado.

        E agora?

        ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

          • Verdade on 11 de Julho de 2017 at 15:08

          ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

          Agora, o logro das alternativas terminou.

          Agora, ficou claro que, sem reformar o Estado, não se pode fugir à dependência em Bruxelas e à contenção orçamental. Ou se corta salários e pensões, ou se camufla o problema esmagando os serviços públicos.

          ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

          • Paulo Pereira on 11 de Julho de 2017 at 15:46

          Ou seja, Ronaldo há só um. O deslumbrado que achou ser um elogio quando o chamaram “Ronaldo das Finanças” nem se apercebeu que estavam a gozar com ele…

          Contudo, o problema nem tem a ver com Finanças, com ou sem Centeno. Tem a ver, sim, com uma tremenda incompetência que se instalou na República e que mina os alicerces da nossa Sociedade de alto a baixo.
          De que serve haver Capital numa Sociedade sem referenciais e com uma República com a Ética de rastos?

          Os Professores notam a decadência crescente da Sociedade, através das crianças que, todos os anos, chegam às escolas.

    • Comité Central on 11 de Julho de 2017 at 1:04
    • Responder

    .
    Kamaradas….as forças reacionárias estão a atacar o Kamarada Tiago CAGÃO Rodrigues….
    Mas nós estamos aqui….
    .
    https://jornaldiabo.com/wp-content/uploads/2016/02/poster.png

      • Comité Central on 11 de Julho de 2017 at 15:15
      • Responder

      …………………..
      Queremos AUMENTOS SALARIAIS

      Queremos DESCONGELAMENTOS

      Queremos APOSENTAÇÕES

      Queremos REDUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA (de preferência ZERO ALUNOS)

      Queremos…………….Ou FAZEMOS GREVE
      .
      http://2.bp.blogspot.com/_grSyOiusGZQ/SA0bhOMmoVI/AAAAAAAAAlo/AVBfRaiuKNg/s1600/fenprof_mario_nogueira_zorate.jpg

  1. Professores denunciam erros no concurso de vinculação

    Há casos de docentes admitidos a concurso de vinculação extraordinária e concurso externo que constavam das listas provisórias e que foram excluídos, dizem

    http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/10-07-2017/professores-denunciam-erros-no-concurso-de-vinculacao
    .

    • Pinguim on 11 de Julho de 2017 at 1:10
    • Responder

    .
    Será que esta BRONCA não tem RESPONSÁVEIS?

    Quem é que realizou VALIDAÇÕES ILEGAIS?

    Quem permitiu que estas centenas de candidatos vissem agora a sua candidatura excluída?

    Nas Escolas é a anarquia geral…não existem responsáveis…cada um valida o que lhe apetece ou o que lhe parece….

    Onde anda o Ministro da Inducação?
    .

      • José Carlos Vinagre on 11 de Julho de 2017 at 8:16
      • Responder

      Provavelmente, as escolas validaram correctamente. Mas na DGRHE, alguns irresponsáveis decidiram pôr em causa as secretarias das escolas, as suas direções e a honestidade de centenas de docentes. Apurem-se responsabilidades. Ou será que vai ser como em Pedrogão Grande ou Tancos?

        • Pois on 11 de Julho de 2017 at 12:21
        • Responder

        Lol…. A escola não se enganou, a escola foi cúmplice de um delito do professor. Então agora os professores colocam dias a mais e a culpa é só da Escola?????

        Sejam honestos e assim já não se colocam nesta situação.

        É das pessoas que iam passar à frente com o vosso erro, não pensam nelas?

          • Paulo Pereira on 11 de Julho de 2017 at 14:49

          Quanta hipocrisia, camarada!
          Então foi o camarada Director que fez o jeito ao camarada professor, e desresponsabilizou-se do seu Poder?
          Desconhece que é o Director o responsável único do Agrupamento e é ele quem dá a cara pelas falhas dos próprios serviços administrativos perante as hierarquias? Podendo inclusive ter um processo disciplinar por falhas dos seus subordinados? E sabendo que os Serviços Administrativos são constituídos por um Chefe de Secretaria e outros funcionários responsáveis pela Secção de Pessoal Docente?

          Você está aqui a fazer-se passar por professor, mas é demais para si esse papel. Mente mal!

          • ui on 11 de Julho de 2017 at 15:11

          .
          Explique lá como era nas BCE…..

          o camarada Director que fez o jeito ao camarada professor…ou será que não?
          .

          • Paulo Pereira on 11 de Julho de 2017 at 15:55

          “Explique lá como era nas BCE…” LOL
          Estamos a falar de Concursos Nacionais, Senhor!
          Situação que se aplica também a Concursos para Destacamento.

          Você quer conversa?
          Já agora sugiro-lhe outra cassette: a dos ‘Directores dos Colégios Particulares’. É um fandango porreiro, pá! mas não é próprio para esta ‘saison’. Esta é mais Bolos…

          • José Carlos Vinagre on 11 de Julho de 2017 at 19:03

          Não vale a pena. Ou é ressabiado ou deve ser um dos denunciantes em conluio com alguém da DGRHE.

          • José Carlos Vinagre on 11 de Julho de 2017 at 18:49

          Ainda hoje a Escola voltou a fornecer-me o mesmo tempo de serviço. A mesma escola que acertou no tempo de serviço a dezenas, não acertava em 2 ou 3 professores.
          Deve haver aqui grande negócio entre os denunciantes e a DGRHE.

          • Paulo Pereira on 11 de Julho de 2017 at 21:47

          Bem, quanto ao “grande negócio”, no sentido de prejudicar cirurgicamente um ou outro docente, tenho dúvidas que aconteça, até pelo distanciamento das instituições.

          Pode haver casos de má-fé por parte de um ou outro Director, com intuito de prejudicar um ou outro candidato. Contudo, um erro de disparidade de tempo de serviço a acontecer seria logo notado aquando do processo de rectificação da candidatura.
          E há que notar que na única vez em que o Director interfere no processo (tanto quanto sei) é na validação, na aplicação informática, de acesso restrito. Os próprios dados são confirmados juntamente com o chefe dos Serviços Administrativos e em alguns casos juntamente com o funcionário da Secção de Pessoal, pois quem lida com os Registos Biográficos não é o Director.

          • Ana Margarida on 11 de Julho de 2017 at 22:37

          Grande negócio dos trafulhas, para passarem à frente dos colegas na lista.

          • Paulo Pereira on 13 de Julho de 2017 at 3:25

          Quem é um disparate quando escreve é a Ana Margarida. Devia tomar ‘Guronsan’ para a ressaca, e evitar escrever em estado ébrio.
          Faz triste figura de si, sabia?

    • José Carlos Vinagre on 11 de Julho de 2017 at 8:11
    • Responder

    Os professores pediram a contagem de tempo de serviço nas secretarias das suas escolas. Colocaram o número de dias que lhes foram fornecidos. Os diretores, com base na mesma informação, validaram a candidatura com o mesmo número de dias. Os burocratas da Direção Geral foram verificar com um programa informático manhoso e, sem mais nem menos, querem estragar a vida a centenas de docentes que há décadas dão o seu melhor.

    1. Claro que , contando apenas 1 ano de serviço a contagem de tempo dos aditamentos dá 665,80, mas se o aditamento for de vários anos e anual, como em muitos casos acontece, bastam 3 anos de aditamento para se perder 1 dia de serviço, será que os colega contaram com esse factor???? É estranho que os colegas sejam colocados com 18 horas, por exemplo, e que todos os anos no dia 2 de setembro passem a 22h. Algo de errado vai neste mundo.
      Conforme diz a colega Liliana Martins: “Esta solução não interessa a ninguém porque depois, tendo razão, vamos ocupar lugares de colegas e fazer trabalho administrativo ou outro, com custos gravosos para o Estado Português que irá pagar ordenados duplos. No ano a seguir, não haverá vagas para os que vincularam duplamente. ” Este é o fundamento pelo qual não deveriam haver concursos de vinculação extraordinária, INTERNO seguindo de EXTERNO, basta de aditamentos e concursos de porta de cavalo.

        • anonimo on 11 de Julho de 2017 at 9:58
        • Responder

        Esta colega está muito preocupada com os custos do estado, mas não se preocupa com os que foram/são ultrapassados por causa dessas irregularidades. Queria que se mantivessem os erros?
        Há docentes que, por causa das ultrapassagens manhosas, têm ficado de fora das colocações e das vinculações? Esses não importam?
        Falam em centenas de professores excluídos quando foram pouco mais de 300 e muitos já tinham tido as suas candidaturas invalidadas na 1ª validação.
        Ninguém tem dúvidas que, se as exclusões foram injustas, serão facilmente retificadas com o RH.
        Virem agora, a coberto de alguns sindicatos, pedir a suspensão das lista e porem em causa a vida de 41000 docentes é lamentável.

          • A on 11 de Julho de 2017 at 12:58

          Lamentável é entrarem para o quadro pela porta do cavalo (vinculação extraordinária) esse concurso nem deveria existir, é ilegal, contraria as normas de contratação em funções pública, os docentes de Quadro ficam impedidos de mudar de grupo e de quadro de zona para se fazerem concursinhos à medida. Deviam era anular esta aberração de concurso e lançar as vagas para o interno e e as que sobrassem serem disponibilizadas posteriormente no interno ordinário, sem prioridade manhosas e verdadeiramente anedóticas.

          • José Carlos Vinagre on 11 de Julho de 2017 at 19:05

          Vale tudo. Denunciar sem qualquer critério os colegas honestos, para ver se assim eles sobem.

          • Ana Margarida on 11 de Julho de 2017 at 22:39

          Honesto quem? Quem tem o aditamento e quer 366 dias de tempo de serviço. Nem sabe os disparates que diz.

          • Paulo Pereira on 13 de Julho de 2017 at 2:56

          Quem é um disparate quando escreve é a Ana Margarida. Devia tomar ‘Guronsan’ para a ressaca, e evitar escrever em estado ébrio.
          Faz triste figura de si, sabia?

    • Feiticeira Do Tempo on 11 de Julho de 2017 at 10:30
    • Responder

    Mais de 365 dias num ano ???
    Isso nunca vai acontecer por causa da contagem de tempo de doença.

    O tempo de doença é contabilizado no ano a que diz respeito, portanto nunca ultrapassa os 365 dias no ano em que o docente esteve doente.

    Acho que a colega foi mal informada.
    Aliás basta consultar o seu registo biográfico e o registo informático do seu tempo (que pode pedir para imprimir na sua secretaria a qualquer momento) e vai ver que o tempo de doença, que foi recuperado, é contado no ano em que esteve doente.

      • Paulo Pereira on 11 de Julho de 2017 at 14:13
      • Responder

      Não é bem assim, cara colega. Há uns anos atrás o tempo por doença deixou de contar e ficou congelado durante outros tantos anos. Entretanto, surgiu um Despacho em que as Escolas deveriam contar retroactivamente todos os dias em que o docente esteve doente durante os anos em que não foi contabilizado.

      No meu caso, só recuperei o tempo por doença de 2009 até à data desse Despacho, neste Concurso. E isso por incúria da Direcção do meu Agrupamento.
      Pois nos concursos a Destacamento de anos anteriores, concorri com o Tempo de Serviço que tinha, ou seja, sem a contagem correcta do Tempo de Serviço.

    • Fiscal on 11 de Julho de 2017 at 14:41
    • Responder

    .
    Isto da Vinculação Extraordinária de mais 3.000 professores é uma fraude e lesa objectivamente os CONTRIBUINTES

    O Sistema Público de Educação não necessita de mais Professores a médio e longo prazo. Logo as necessidades actuais (se é que existem) são pontuais e momentâneas e por isso deviam ter optado por “contratados”.

    Estes 3000 que agora vão entrar, não lhes auguro grande durabilidade. Basta uma rabanada de vento para que a porta por onde vão entrar sirva para de novo saírem.

    Existem duplicação de recursos….são tutorias, são coadjuvantes…enfim…um regabofe total na educação….

    O Tiaguinho anda a brincar com o fogo…..
    .

      • Pedro Lopes on 11 de Julho de 2017 at 14:58
      • Responder

      ~
      tem toda a razão colega…com este governo tem existido duplicação de despesa na educação devido à duplicação de professores em muitas áreas – coadjuvantes e tutorias são apenas 2 casos…mas há mais.

      Quem paga esta deriva neste momento são os contribuintes. Concordo que posteriormente aqueles que agora vão entrar daqui a uns tempos estão com horário zero e de mão estendida numa esquina qualquer.

        • Zéze Camarinha on 11 de Julho de 2017 at 15:19
        • Responder

        ………….
        Colega, não diga isso

        Eu em Setembro desejo ter na Escola carne fresquinha e tenrinha….

        farto de velhas ando eu…carne seca e dura…xiçaaaaaaaaaaaaa

    • José Carlos Vinagre on 11 de Julho de 2017 at 19:00
    • Responder

    AMANHÃ 14 H ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA – PROFESSORES EXCLUÍDOS

    Não podemos confiar nas promessas da DGRHE. Quem excluiu centenas de professores sem justificação que se veja, não vai ser célere com os Recursos Hierárquicos

      • anonimo on 11 de Julho de 2017 at 22:53
      • Responder

      Sem justificação? deve estar a brincar. Houve milhares de professores que tiveram aditamentos a contratos e não foram excluídos, porque o tempo foi devidamente contado. O que vão fazer com esses, vão ser prejudicados?

        • José Carlos Vinagre on 11 de Julho de 2017 at 23:03
        • Responder

        Não estou a brincar não. No meu caso, não tem nada a ver com a treta dos aditamentos. Quando isso se possa aplicar, ninguém acredita que alguém ia correr riscos gravíssimos para acrescentar o,5 dia ou 1 dia no seu tempo de serviço? Além disso, não inventaram, colocaram os dias que as secretarias lhes forneceram e que foram validados pelas direções das escolas.

          • anonimo on 12 de Julho de 2017 at 11:12

          Sempre os outros, sempre os outros? e tu pá, és o quê? Se achas que tens razão mete RH. Deixem-se de mais aldrabices. JÁ CHEGA, SIM? 1º não respeitam a lei e põem o que entendem no concurso e agora querem saltar mais um preceito legal que é o RH.
          MAS AFINAL O QUE É ISTO?
          Os honestos têm é de começar já a mobilizar-se.

          • Paulo Pereira on 13 de Julho de 2017 at 2:47

          Os “anónimos” tipicamente tugas, a pensarem que sabem de todo o processo e a achincalhar o parceiro! Estes “colegas” metem-me nojo! não só pela sua falta de inteligência e estupidez, como pela sua ostensiva falta de ética (que nem sabem o que é!)
          Sempre houve ranhosos em todas as profissões, mas é o cúmulo como esses ranhosos tenham o descaramento de botar faladura!
          Mas temo bem que, pelos tiques, que conheço muito bem de experiência, seja a clique trauliteira do “satélite” do Partido, que dá uma no Cravo e uma na Ferradura. O facto é que a Fenprof tem dupla face: tem o Mário Nogueira, que não se sabe muito bem o que defende, e os avençados do Partido, que vêm para o espaço de comentário dos Blogs e das páginas Online dos jornais públicos operar desinformação e achincalhamento (e este Blog não é excepção, para os mais atentos).

          O facto é que foi a FNE quem tomou o primeiro passo ao denunciar a situação dos excluídos dos concursos.
          O que aconteceu de seguida foi uma campanha de achincalhamento dos docentes excluídos, um ‘modus operandi’ típico dos populistas de extrema esquerda que, convém lembrar, integram o actual Governo! Finalmente, a Fenprof, reconhecidamente associada ao PCP, aproveitou a corrente e, de forma oportunista, ‘fez o jeito’ aos docentes excluídos, como forma de capitalizar simpatias. Acaba por ser uma pantominice para ingénuos, pois estando todas as estruturas interligadas na malha politico-partidária da Geringonça (Fenprof incluída), o que o MEC e a DGRHE fará terá tacitamente o apoio dos partidos da coligação.

          Pessoalmente, nunca eu confiaria na Fenprof!
          E em situação extrema de meter um Recurso Hierárquico ou ir mais adiante, ao Tribunal Europeu, nesta Legislatura, confiar na Fenprof é de ingénuos!

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: