10 de Fevereiro de 2015 archive

Aprenderam Tarde

Porque fazer quase 100 entrevistas com uma duração de 5 minutos cada uma só devia servir para apreciar o aspeto físico das entrevistadas.

 

tomas pelayo

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Divulgação

Enviado pelo Luís Sottomaior Braga.

 

Terça-feira, 10 fevereiro 2015

Precisamos de si! Um mês após a tragédia do Charlie Hebdo, a liberdade de expressão continua ameaçada. Vamos sair à rua amanhã? bit.ly/VigiliaPorRaif

Nas últimas semanas os holofotes têm estado voltados para a Arábia Saudita, onde o blogger Raif Badawi continua preso e condenado a 10 anos de prisão e 1.000 chicotadas (50 a cada sexta-feira) por ter “insultado o Islão”. Tudo o que fez foi criar um fórum online para debate de ideias.

Líderes mundiais e 1.063.000 pessoas de todo o mundo têm estado a pressionar as autoridades sauditas para que libertem o prisioneiro de consciência. A Amnistia Internacional Portugal enviou já mais de 17.200 assinaturas para o novo Rei da Arábia Saudita.

A pressão não pode abrandar, por isso, é chegada a altura de sairmos à rua. Junte-se a nós amanhã, frente à Embaixada da Arábia Saudita, em Lisboa. Vamos pedir a libertação de Raif Badawi e defender a liberdade de expressão!

Se não está por Lisboa, junte-se a nós virtualmente. Amanhã mude a foto de perfil ou de capa no Facebook e/ou no Twitter e acompanhe a vigília no Twitter. Mais em bit.ly/VigiliaPorRaif

Até amanhã,


Teresa Pina
Diretora Executiva da Amnistia Internacional Portugal

Amnistia Internacional Portugal
http://www.amnistia-internacional.pt
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Dores profissionais

Eis chegada aquela altura do mês.

Sob a minha secretária uma torre de folhas empilha-se num equilíbrio precário. Observo-as, primeiro, à distância. Na minha cabeça os números avolumam-se – 5 turmas, 30 alunos, 6 páginas. Como um predador, rodeio a mesa farejando o fim da pilha. Por onde começar?…

A missão tem de ser levada a cabo no fim-de-semana. Nem ouso adiar o tormento, com aulas e reuniões a aproximarem-se vertiginosamente. Durante dois dias, porém, enclausuro-me e isolo-me da minha própria vida. Ao mesmo tempo que me torno numa católica ferverosamente praticante: “Meu Deus!”, “Valha-me Deus!”, “Minha Nossa Senhora!” e “Jesus, Maria e José!” são algumas das expressões que marcarão as minhas inesgotáveis horas de tortura.

Respiro fundo para encher o peito de coragem e agarro com força nas armas de arremesso – caneta vermelha, caderneta, excel, computador. Comecemos…

Na verdade, os erros ortográficos não são o pior. Mordem-me com particular frequência a ponta dos dedos, apanhando-me sempre desprevenida, os miseráveis. Quando acho que é impossível uma palavra ter uma redação diferente, ela surge em toda a sua esplendorosa deformidade – “Lesíadas”, em vez de “Lusíadas”, “arranjão”, em vez de “arranjam”, enfim, a criatividade adolescente não tem limite.

Porém, é a sintaxe que me derrota por completo, aquelas frases torcidas e desdobradas em linhas infinitas, onde a pontuação voa ou os verbos se desatarracham do seu sujeito que, murcho e impotente, ficou largado muitos quilómetros de linha lá para trás. Obviamente, isto tem implicações no sentido que tropeça, ele próprio, num enegrecido vácuo.

E isto, sim, é uma verdadeira tragédia capaz de me causar uma síncope cardíaca que me deixa quase em estado comatoso e da qual tenho muita dificuldade em recuperar.

Entretanto, a pontuação vai vingando, quadrícula a quadrícula,  e a pilha baixando até, em exaustão, eu própria já não saber onde me encontro, passado que foi o fim-de-semana submergido em dolorosas folhas  de papel.

Quando regresso à escola, porém, reparo que existem outros zombies que, tal como eu, se arrastam penosamente até uma sala de aula, para, uma por uma, devolverem as provas da sua sobrevivência à catástrofe.

Infelizmente, os nossos jovens alunos esquecem-se, inúmeras vezes, que não escrevem apenas para si próprios ou para uma determinada nota, mas para um leitor real. Que sofre a sério com a penosa tarefa de procurar sentido naquilo que, inúmeras vezes, não tem sentido nenhum.

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Por Santo Tirso

No agrupamento Tomaz Pelayo (Sto. Tirso)  convocaram todos os candidatos a uma oferta de escola para entrevista.

O que, de acordo com a legislação em vigor, só deveria ser efetuado em caso de empate.

 

Nos avisos de abertura disponíveis no site, para diferentes grupos de recrutamento, é possível ver no cabeçalho a referência a “Técnicos especializados”. Envio também a convocatória para a entrevista. As entrevistas realizam-se a cada 5 minutos!!!

 

A entrevista pretende avaliar os seguintes aspetos:

 

Rigor e correção linguística -10%

Conhecimento científico, pedagógico e didático da disciplina / área disciplinar -10%

Adequação das estratégias de ensino às necessidades dos alunos -10%

Monitorização do desempenho e reorientação das estratégias de ensino em conformidade – 10%

Conceção e estratégias de avaliação diversificadas e rigorosas – 10%

Planificação de forma adequada, integrando propostas de atividades, meios, recursos e tipos de avaliação – 10%

Estratégias facilitadoras da ligação dos formandos ao meio empresarial específico da área de formação. – 10%

Reflexão e preocupação em manter atualizado o conhecimento profissional – 10%

Preocupação com o trabalho colaborativo – 10%

Envolvimento em projetos de intervenção, formação e investigação – 10%

 

http://portal.tomazpelayo.com/images/stories/20142015/CPOE/H35.pdf

 

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http://portal.tomazpelayo.com/images/stories/20142015/CPOE/H36.pdf
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O endereço do site da escola é http://portal.tomazpelayo.com/

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Tanta Cooperação com Timor

Tanta visita governamental ao País e…

 

 

Governo timorense remete ensino do português para 3.º ciclo do ensino básico

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Díli, 10 fev (Lusa) – Dois decretos-leis do Governo timorense, publicados no Jornal da República de Timor-Leste em janeiro, introduzem o uso de línguas maternas no pré-escolar e arranque do ensino básico, colocando o português como língua principal apenas no 3º ciclo.
Em causa estão dois diplomas, ambos aprovados pelo Governo timorense em junho de 2014, promulgados pelo chefe de Estado em 24 de novembro último e publicados no Jornal da República a 14 de janeiro.
Além de remeterem o português como língua principal para mais tarde, os textos introduzem o conceito do uso da língua materna nos primeiros níveis de ensino, algo que altera o modelo em vigor nos últimos anos.
Recorde-se que o artigo 8 da Lei de Bases da Educação (de 2008) definia que “as línguas de ensino do sistema educativo timorense são o tétum e o português”, não fazendo em nenhum momento qualquer referência a línguas maternas.
O primeiro dos dois decretos publicados (3/2015) refere-se ao currículo nacional de base da educação pré-escolar e o segundo (4/2015) ao currículo do 1º e 2º ciclo do ensino básico, abrangendo todos os estabelecimentos de educação da rede pública.
Isso implica que estão incluídas as “escolas de referência” em Timor-Leste, projeto ao abrigo do qual estão deslocados em Timor-Leste, só no ano letivo 2014-2015, um total de 93 docentes portugueses.
As referências ao português são particularmente explícitas no decreto-lei 4/2015, referente ao primeiro e segundo ciclos do ensino básico.
“É garantida uma progressão gradual do Tétum ao Português, de modo a que esta última constitua a principal língua objeto da literacia e de instrução no terceiro ciclo do ensino básico, e que, no final do ensino básico, os alunos tenham adquirido um nível semelhante de conhecimento de ambas as línguas oficiais”, refere o artigo 17 deste texto.
Tal como ocorre no decreto sobre o pré-escolar, o texto reconhece o “uso da primeira língua” (dita língua materna) como “instrumento de acesso efetivo ao conteúdo curricular desta área de conhecimento, quando necessário”.
“A escolha da língua de instrução segue o ensino progressivo de línguas, utilizando a primeira língua dos alunos como um meio de comunicação de apoio, quando necessário”, nota.
Já no preambulo, o decreto-lei refere que até este documento “não se tinha dado a necessária atenção, dentro do programa curricular, à realidade multilingue e multicultural de Timor-Leste”.
“Com isto, e com base em resultados positivos de projetos-piloto já implementados, o currículo nacional de base determina um sistema claro de progressão linguística, capaz de garantir um sólido conhecimento de ambas as línguas oficiais”, refere.
“Ainda, o reconhecimento do uso da primeira língua das crianças, quando necessário, tem o potencial de assegurar o acesso a todos a educação, em condições de igualdade”, sublinha.
Também o decreto sobre o ensino pré-escolar, reconhece “o valor do uso da língua utilizada pela criança no ambiente familiar e na sua interação com a comunidade”, referindo-se a resultados positivos de projetos idênticos, que não identifica.
De acordo com o diploma, o currículo “será implementado de forma a garantir, através de uma progressão linguística que, no final da educação pré-escolar, as crianças possuem uma base de linguagem oral numa das línguas oficiais”.
“O currículo nacional, refletindo a sociedade multilingue e multicultural timorense, faz uso da primeira língua das crianças como instrumento de acesso efetivo ao conteúdo curricular desta área de conhecimento, quando necessário”, refere.
“Com o objetivo de preparar a criança para o ensino básico, caso a língua de interação entre a criança e o educador não seja uma das línguas oficiais, o estabelecimento de educação pré-escolar deve implementar sessões de ensino focadas no desenvolvimento da oralidade em Tétum”, refere, por seu lado, o artigo 17.
ASP // PJA
Lusa/Fim

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Aposta Para Hoje

euromilhoes 10 fevereiro

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A PACC Já Está no Tribunal Constitucional

E que de uma vez por todas se resolva a sua legalidade.

pacc const
Correio da Manhã (10-02-2015)

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