30 de Janeiro de 2015 archive

“Animação, hoje é sexta!” (Filmes do NFB/ONF)

Hoje, que é sexta, há animação! Desta apresento-vos um dos estúdios de animação mais conceituados no mundo e dos que melhores curtas metragens de animação produz: o NFB – National Film Board (do Canadá).

Começamos, então, pela aldeia dos idiotas – Village of Idiots foi realizado em 1999 por Eugene Fedorenko e Rose Newlove. Esta é uma história absolutamente fantástica, superiormente animada e com muito humor, baseada num conto popular judaico e que narra a vida de Shmendrik que, cansado da sua terra (Chelm) decide partir em busca de conhecimento, levando-o para a sua nova Chelm, obviamente, um local muito parecido (igual?) à sua anterior Chelm. Deliciem-se com o humor da nova vida de Shmendrik e a sua proximidade, incomum, da sua antiga vida.

 

O segundo filme intitula-se Madame Tutli-Putli e foi realizado em 2007 por Chris Lavis e Maciek Szczerbowski. Esta animação conta a história da Madame Tutli-Putli que embarca num comboio noturno carregando todos os seus pertences, incluindo os seus fantasmas do passado. Ela viaja sozinha e encara, ao mesmo tempo, a bondade de alguns e o perigo iminente representado noutros. Enquanto amanhece, Tutli-Putli embarca numa aventura desesperada e metafísica vagando entre o real e o imaginário, confronta seus demónios numa corrente de mistério e suspense. Uma nota especial e digna de registo (depois perceberão a razão) vai para Jason Walker que criou os olhos da Madame Tutli-Putli.

 

A terceira animação é: When the Day Breaks. Realizada por Amanda Forbis e Wendy Tilby em 1999, esta animação conta a história de um galo e um porco. Pelo pequeno-almoço, o galo descobre que apenas tem um biscoito para o seu café matinal e o porco, ao preparar o seu repasto com restos de cascas de batata do lixo, descobre que precisa de leite para as preparar. É quando vão ao supermercado que a vida destas duas personagens se cruza num caminho comum, Um limão cai no esgoto… e aí, ambas as vidas são alteradas. A não perder.

 

https://www.youtube.com/watch?v=9fFQEG7kkbs

Aqui ficam as propostas desta semana. Muita animação, afinal, hoje é sexta!

Para a semana que vem há mais!

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Novidades da Nova DGAE

O calendário voltou a funcionar.

Apesar de ser uma pequena mudança é um bom sinal. Sinal que as datas passaram a ser importantes.

 

 

 

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Vagas Positivas e Negativas para o Concurso Interno

Como hoje é o último dia para as escolas apurarem as vagas positivas e negativas por grupo de recrutamento (desconheço se o prazo será prolongado) fica novamente neste post o formulário para serem indicadas as vagas pedidas pelas escolas/agrupamento de escolas, na aplicação das necessidades permanentes.

Para além das vagas positivas (1º quadro) e negativas (2º quadro) é pedido que indiquem o número de docentes que reúnem as condições para a vinculação ao abrigo do número 2 do artigo 42 do DL 132/2012, alterado pelo DL 83-A/2014.

Os dados por escola serão confidenciais e apenas farei uso de dados por QZP, pelo que ficará salvaguardada a confidencialidade dos dados introduzidos.

Se em 2013 houve por parte do MEC manipulação das vagas positivas, este quadro poderá servir para o comprovar quando forem publicadas as vagas no aviso de abertura do concurso interno se voltar a verificar-se essa manipulação de vagas.

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Vamos Ver se Acerto na Fada de Hoje

… porque a de terça-feira disse-me os números ao lado.

 

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Crónica de Vasco Pulido Valente

 

A estupidez à solta

Dezenas de analfabetos que gostam de se dar ares fizeram um escândalo com o aparente excesso de erros de ortografia, pontuação e sintaxe dos 2490 professores que se apresentaram à “Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades” (PACC). Deus lhes dê juízo.

 

Para começar, não há em Portugal uma ortografia estabelecida pelo uso ou pela autoridade. Antes do acordo com o Brasil – um inqualificável gesto de servilismo e de ganância –, já era tudo uma confusão. Hoje, mesmo nos jornais, muita gente se sente obrigada a declarar que espécie de ortografia escolheu. Pior ainda, as regras de pontuação e de sintaxe variam de tal maneira que se tornaram largamente arbitrárias.

 

Já para não falar na redundância e na impropriedade da língua pública que por aí se usa, nas legendas da televisão, que transformaram o português numa caricatura de si próprio; ou na importação sistemática de anglicismos, derivados do “baixo” inglês da economia e de Bruxelas.

 

De qualquer maneira, a pergunta da PACC em que os professores mais falharam acabou por ser a seguinte: “O seleccionador nacional convocou 17 jogadores para o próximo jogo de futebol (para que seria?). Destes 17 jogadores, 6 ficarão no banco como suplentes. Supondo que o seleccionador pode escolher os seis suplentes sem qualquer critério que restrinja a sua escolha, poderemos afirmar que o número de grupos diferentes de jogadores suplentes (é inferior, superior ou igual) ao número de grupos diferentes de jogadores efectivos.” Excepto se a palavra “grupo” designar um conceito matemático universalmente conhecido, a pergunta não faz sentido. Grupos de quê? De jogadores de ataque, de médios, de defesas? Grupos dos que jogam no estrangeiro e dos que, por acaso, jogam aqui? Não se sabe e não existe maneira de descobrir ou de responder. O dr. Crato perdeu a cabeça.

 

Na terceira pergunta em que os professores mais falharam, o dr. Crato agarrou nas considerações tristemente acéfalas de um cavalheiro americano sobre “impressão e fabrico” de livros. Esse cavalheiro pensa que há “livros em que a beleza é um desiderato” (ou seja, a beleza do objecto) e outros “em que o encanto não é factor de importância material” (em inglês, “material” não significa o que o autor da PACC manifestamente julga). E o homenzinho acrescenta pressurosamente: “Quando tentamos uma classificação, a distinção parece assentar entre uma obra útil e uma obra de arte literária”. A obra de arte pede beleza ao tipógrafo (ao tipógrafo?), a obra útil só pede “legibilidade e comodidade de consulta”. Perante este extraordinário cretinismo, a PACC exige que os professores digam se o “excerto” “ilustra” os dois termos de uma comparação, o primeiro, o segundo ou nenhum deles. Uma pessoa pasma como indivíduos com tão pouca educação e tão pouca inteligência se atrevem a “avaliar” alguém.

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